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O Presidente da República escusou-se hoje, segunda-feira, a comentar as declarações do ministro das Finanças sobre o risco "elevado" de Portugal recorrer ao apoio financeiro da União Europeia, alegando que "já existem palavras a mais na vida pública".
"Já existem palavras a mais na vida pública portuguesa e eu não vou acrescentar mais nenhuma", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas, à entrada do jantar dos Prémios Gazeta, do Clube de Jornalistas, quando questionado sobre as declarações do ministro das Finanças.
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou hoje que o risco de Portugal recorrer ao apoio financeiro da União Europeia "é elevado", por se tratar de um desafio à estabilidade da Zona Euro.
Na sua intervenção, e tal como avisou logo no início do discurso, o Presidente da República não deixou nenhuma "novidade", nem tentou passar "alguma mensagem subliminar", insistindo na ideia de que "por vezes há palavras a mais na vida pública".
"Ninguém pense que eu vou dizer alguma novidade ou passar alguma mensagem subliminar. Nos tempos que vivemos devemos ser sóbrios e contidos nas palavras", afirmou.
Lembrando que "os tempos que correm obrigam-nos a ser poupados", Cavaco Silva disse que iria ser "também poupado nas palavras, precisamente por pensar que por vezes há palavras a mais na nossa vida pública".
"Para mim, na minha posição institucional, a contenção nas palavras é o meu bem mais precioso, tenho que pensar bem nas palavras que devem ser ditas e quando devem ser ditas, para que sejam entendidas no seu verdadeiro significado", realçou.
Pelo contrário, acrescentou, para os jornalistas "quanto mais palavras melhor e se forem polémicas então o produto é ainda mais precioso".
"Não só são motivo de agitação para as redacções, como dão abertura de telejornais ou são manchete nos jornais", gracejou.
JN
"Já existem palavras a mais na vida pública portuguesa e eu não vou acrescentar mais nenhuma", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas, à entrada do jantar dos Prémios Gazeta, do Clube de Jornalistas, quando questionado sobre as declarações do ministro das Finanças.
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou hoje que o risco de Portugal recorrer ao apoio financeiro da União Europeia "é elevado", por se tratar de um desafio à estabilidade da Zona Euro.
Na sua intervenção, e tal como avisou logo no início do discurso, o Presidente da República não deixou nenhuma "novidade", nem tentou passar "alguma mensagem subliminar", insistindo na ideia de que "por vezes há palavras a mais na vida pública".
"Ninguém pense que eu vou dizer alguma novidade ou passar alguma mensagem subliminar. Nos tempos que vivemos devemos ser sóbrios e contidos nas palavras", afirmou.
Lembrando que "os tempos que correm obrigam-nos a ser poupados", Cavaco Silva disse que iria ser "também poupado nas palavras, precisamente por pensar que por vezes há palavras a mais na nossa vida pública".
"Para mim, na minha posição institucional, a contenção nas palavras é o meu bem mais precioso, tenho que pensar bem nas palavras que devem ser ditas e quando devem ser ditas, para que sejam entendidas no seu verdadeiro significado", realçou.
Pelo contrário, acrescentou, para os jornalistas "quanto mais palavras melhor e se forem polémicas então o produto é ainda mais precioso".
"Não só são motivo de agitação para as redacções, como dão abertura de telejornais ou são manchete nos jornais", gracejou.
JN