- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,847
- Gostos Recebidos
- 137

Depois de ter falhado o acordo pré-eleitoral com o PSD, e com as sondagens a sinalizarem uma tendência de empate técnico entre socialistas e sociais-democratas, Paulo Portas prepara-se para lançar uma nova estratégia.
O líder do CDS vai assumir-se como candidato a primeiro-ministro e quer bater-se de igual para igual com José Sócrates e Passos Coelho.
Conquistado um lugar entre os três partidos que podem integrar o arco da governabilidade e «fazer parte da solução», o passo seguinte será Paulo Portas provar ao eleitorado que, perante as circunstâncias excepcionais em que o país se encontra, há também três partidos que podem gerar um primeiro-ministro.
«Há um grau que o CDS subiu, manifestamente conquistou um lugar entre os três partidos que podem ser parte da solução. Tradicionalmente só há há dois candidatos a primeiro-ministro (ainda que formalmente todos os líderes partidários o sejam). Mas desta vez a questão coloca-se de uma forma diferente porque a situação é excepcional e a resposta tradicional do PS e do PSD, por razões diferentes, é insuficiente: o país não pode continuar com o PM que o trouxe até aqui e todos os dias tem mais razões para acreditar que Passos Coelho não está preparado», adiantou ao SOL fonte da direcção do CDS.
SOL