kokas
Banido
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,722
- Gostos Recebidos
- 3
Jerónimo de Sousa criticou este domingo o "programa comum" que PSD, CDS e PS têm para prosseguir a "política de direita" e em nome da qual "pedem insistentemente uma maioria absoluta".
"Não chegámos aqui por acaso", declarou o secretário-geral do PCP, rejeitando "a chantagem da 'governabilidade' e 'estabilidade' que invocam" aqueles três partidos e o próprio Presidente da República, Cavaco Silva, que beneficiou disso enquanto primeiro-ministro e "deixou uma marca de ruína e de retrocesso" do país.Jerónimo de Sousa discursava no comício de abertura da campanha eleitoral da CDU para as legislativas de 4 de outubro, no Coliseu dos Recreios, marcado pela recusa comunista de "sacralizar a maioria absoluta" com o argumento da "estabilidade governativa" - que, quando se concretizou com os governos PSD e PS, deixou o país e os portugueses numa "situação dramática"."Chegámos aonde chegámos em resultado das suas opções de política europeia e nacional, dos seus acordos tácitos, das suas conivências e arranjos, da sua política de submissão nacional e de restauração monopolista".Agora "o que eles querem é vender a ideia que a única opção nestas eleições seria escolher entre aqueles que têm a responsabilidade de ter conduzido o país para a crise e o colocaram à beira do abismo. Escolher entre dois males!", insurgiu-se Jerónimo de Sousa.Heloísa Apolónia, dos Verdes, acusou o PS de ser "uma espécie de genérico" do PSD e do CDS "porque tem o mesmo princípio ativo" dos partidos da coligação governamental, na medida em que têm proposto medidas similares como a de "descapitalizar a Segurança Social".
dn