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Cenário de caos no Afeganistão após sismos: Sobreviventes retiram cadáveres dos destroços com as próprias mãos
Herat foi devastada por dois terramotos. Há registo de 2.400 mortos, dois mil feridos e 1.320 casas destruídas.
Os sismos que abalaram a cidade de Herat, no oeste do Afeganistão, já são considerados dos mais mortíferos a atingir o país nos últimos 20 anos. Pelo menos 2.400 pessoas morreram e duas mil ficaram feridas na sequência da catástrofe.
A região onde foi sentido o terramoto é densamente povoada, o que levou a que muitas pessoas tivessem ficado subterradas após os abalos. Há ainda milhares de desaparecidos e o cenário de caos é generalizado. Segundo o ministro da Cultura afegão, citado pela AP News, 1.320 casas ficaram totalmente destruídas.
De acordo com alguns vídeos partilhados nas redes sociais, os sobreviventes estão a apoiar os trabalhos de resgate. Com as próprias mãos, tentam recuperar corpos e feridos no meio dos destroços.
Uma das gravações mostra pessoas a libertarem uma menina de um edifício que ruiu, depois de ter ficado enterrada até ao pescoço.
Já foi enviada ajuda humanitária de organizações como a Crescente Vermelho, Médicos Sem Fronteiras e Save the Children. As equipas de socorro internacionais descreveram a destruição como pior do que se temia, com aldeias totalmente arrasadas.
Ainda de acordo com a AP News, alguns relatos vindos das aldeias de Zenda Jan dão conta de vários corpos soterrados debaixo de casas desmoronadas e habitantes à espera de ajuda. Pessoas de aldeias vizinhas já foram ao local e levaram algum equipamento para auxiliar nos trabalhos.
"A maior parte das pessoas ficou chocada. Algumas nem sequer conseguiam falar. Mas havia outras que não conseguiam parar de chorar e gritar", disse Omid Haqjoo, um fotógrafo que testemunhou a situação.
A organização Save the Childreen apelou a uma "injeção urgente" de dinheiro por parte da comunidade internacional para a reconstrução em Herat.
Correio da Manhã

Herat foi devastada por dois terramotos. Há registo de 2.400 mortos, dois mil feridos e 1.320 casas destruídas.
Os sismos que abalaram a cidade de Herat, no oeste do Afeganistão, já são considerados dos mais mortíferos a atingir o país nos últimos 20 anos. Pelo menos 2.400 pessoas morreram e duas mil ficaram feridas na sequência da catástrofe.
A região onde foi sentido o terramoto é densamente povoada, o que levou a que muitas pessoas tivessem ficado subterradas após os abalos. Há ainda milhares de desaparecidos e o cenário de caos é generalizado. Segundo o ministro da Cultura afegão, citado pela AP News, 1.320 casas ficaram totalmente destruídas.
De acordo com alguns vídeos partilhados nas redes sociais, os sobreviventes estão a apoiar os trabalhos de resgate. Com as próprias mãos, tentam recuperar corpos e feridos no meio dos destroços.
Uma das gravações mostra pessoas a libertarem uma menina de um edifício que ruiu, depois de ter ficado enterrada até ao pescoço.
Já foi enviada ajuda humanitária de organizações como a Crescente Vermelho, Médicos Sem Fronteiras e Save the Children. As equipas de socorro internacionais descreveram a destruição como pior do que se temia, com aldeias totalmente arrasadas.
Ainda de acordo com a AP News, alguns relatos vindos das aldeias de Zenda Jan dão conta de vários corpos soterrados debaixo de casas desmoronadas e habitantes à espera de ajuda. Pessoas de aldeias vizinhas já foram ao local e levaram algum equipamento para auxiliar nos trabalhos.
"A maior parte das pessoas ficou chocada. Algumas nem sequer conseguiam falar. Mas havia outras que não conseguiam parar de chorar e gritar", disse Omid Haqjoo, um fotógrafo que testemunhou a situação.
A organização Save the Childreen apelou a uma "injeção urgente" de dinheiro por parte da comunidade internacional para a reconstrução em Herat.
Correio da Manhã