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Centenas de crianças vão a banhos em praia sem vigilância

kokas

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Set 27, 2006
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Escolas dizem que o risco é calculado na praia da Figueirinha, Setúbal, mas a Autoridade Marítima critica a atitude de educadores. Só a partir do dia 15 é que há nadadores-salvadores.
Onze autocarros estão estacionados em frente à praia da Figueirinha, na Arrábida (Setúbal), após transportarem mais de 300 crianças de escolas da região, entre os 3 e os 5 anos, para irem a banhos. Tem sido assim todas as manhãs nas últimas duas semanas. Mas por onde andam os nadadores-salvadores? Nem um. Por aqui, a época balnear só começa a 15 de junho, com o içar da bandeira azul, no mesmo dia em que os concessionários vão disponibilizar a vigilância. Até lá, as crianças ficam entregues às educadoras de infância, auxiliares e a alguns pais com disponibilidade para ajudar. Mas não escapam às críticas do comandante Nuno Leitão, porta-voz da Autoridade Marítima: "As escolas estão a arriscar muito e só espero que não haja uma tragédia."



Uma educadora de infância assume estar "comprometida" com a situação e pede anonimato ao DN para revelar que "já não é o primeiro ano" que as crianças são levadas para a praia em dias sem vigilância. "Mas neste ano tem estado muito calor e as vindas à praia começaram mais cedo e estão ser mais regulares, enquanto em anos anteriores eram esporádicas", diz, revelando que na escola onde trabalha houve uma reunião que juntou pais, professores e dirigentes. "O risco foi calculado e definimos estratégias", admite, citando, por exemplo, que optou por dividir os menores em grupos mais pequenos.

Ou seja, explica, "se trazemos 20 miúdos, fazemos grupos de dez. Entra na água um grupo de cada vez, para termos mais controlo". As crianças vão ao banho vigiadas por quatro adultos. A maré está cheia e só entram no mar até ao joelho. Com a maré vazia seria igual. Já a educadora e uma colega entram até à cintura e ficam de frente para as crianças de braços abertos para marcar uma espécie de perímetro de segurança. Duas auxiliares ficam ao lado dos menores, que são depois autorizados a mergulhar.



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