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Roter.Teufel

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Chefe de milícia morto a tiro na companhia da namorada no Rio de Janeiro

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Homem tinha escapado no dia anterior a uma suposta tentativa de homicídio.

Um dia após supostamente ter escapado de outro atentado, Sérgio Rodrigues da Costa Silva, conhecido como Sérgio Bomba e apontado pela polícia como chefe de uma milícia armada que controla bairros na região de Sepetiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, foi morto com vários tiros na noite deste domingo, no Recreio dos Bandeirantes, na mesma área da cidade brasileira.

O crime aconteceu perto das 21h00 locais, 00h00 em Lisboa, quando Sérgio Bomba e a namorada estavam num quiosque na praia.

A certa altura, um desconhecido aproximou-se discretamente do casal, e, mostrando muita frieza e habilidade, empunhou uma arma e disparou contra o chefe miliciano até esgotar os projéteis que estavam no carregador, atingindo-o de balas à queima-roupa e sem lhe dar qualquer possibilidade de defesa.

O assassino não atingiu nem a mulher, que estava ao lado de Sérgio Bomba, nem nenhum dos clientes ou funcionários do quiosque, deixando claro que o alvo era apenas o líder da milícia de Sepetiba.

Sérgio, crivado de balas, morreu ali mesmo. A Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro foi chamada a apurar o caso, claramente uma execução por encomenda, mas acredita que a morte de Sérgio Bomba tenha sido um acerto de contas entre milicianos rivais.

De acordo com o Gaeco, Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro, Sérgio Bomba estava envolvido numa sangrenta disputa com milícias rivais pelo controlo de bairros na zona oeste da cidade.

Informações não confirmadas oficialmente dão conta de que na véspera, sábado, o miliciano já teria sido alvo de uma tentativa de execução, de que escapou ileso, mas ainda assim decidiu expôr-se e ir à praia com a namorada no dia seguinte, provavelmente para mostrar aos seus inimigos não ter medo deles.

As milícias, como a que Sérgio Bomba comandava, são grupos paramilitares fortemente armados, inicialmente criados por polícias corruptos mas que hoje já aceitam criminosos de todos os tipos, e dominam vastas áreas do Rio de Janeiro pelo terror.

Extremamente violentas, rivalizando em brutalidade com as quadrilhas de traficantes de droga que também controlam vastas áreas daquela que outrora foi chamada de "Cidade Maravilhosa", as milícias obrigam moradores e comerciantes a pagar taxas por uma suposta segurança, a só adquirir água, energia eléctrica, gás e internet em lojas ilegais criadas por esses grupos, e cobram até para permitir a passagem de transportes coletivos alternativos, como carrinhas, pelas áreas que dominam.

Correio da Manhã
 
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