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Cheques-dentista regressam em janeiro com rastreio de cancro oral

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Out 19, 2012
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O secretário de Estado da Saúde garantiu esta sexta-feira que os cheques-dentista regressam em janeiro e anunciou a intenção de incluir um rastreio do cancro oral no programa de saúde oral, que em 2013 poderá ter um orçamento reforçado.

"Os cheques-dentista regressam em 1 de janeiro para a população para os quais estava suspensa a sua emissão, ou seja, para os jovens que iniciaram o ano letivo 2012/2013 em outubro", esclareceu Fernando Leal da Costa.
O secretário de Estado falava em declarações aos jornalistas no fim da sessão de abertura do XXI Congresso Anual da Ordem dos Médicos Dentistas, que decorre na Exponor, em Leça da Palmeira.
Para 2013, o orçamento previsto para o programa será "pelo menos igual" ao do ano corrente - 16 milhões de euros -, estando em estudo a possibilidade de o reforçar, através de um "ajustamento para cobrir toda a população em risco", revelou.
Fernando Leal da Costa alertou que, para os outros grupos abrangidos pelo programa cheque-dentista (idosos, grávidas e infetados com VIH/SIDA), não houve "nenhum tipo de suspensão" e que a interrupção relativa às crianças e jovens em idade escolar se deveu à tentativa de "impedir uma derrapagem de 3% no valor orçamento para 2012".
Este ano, o cheque-dentista chegou a 99,9% das crianças e jovens em idade escolar, ao passo que a "cobertura global do programa está em torno dos 93%".
Ao nível da saúde oral, o objetivo do Ministério da Saúde é avançar com um "rastreio do cancro oral" já em 2013.
"O nosso objetivo é fazer despiste precoce de lesões suspeitas. Sabemos que, nomeadamente nos fumadores, há um risco aumentado de lesões que passam despercebidas por serem indolores e que mais tarde se revelam carcinomas", esclareceu o governante.
Se estas lesões "forem tratadas muito precocemente têm um resultado muito melhor e pode até haver situações de cura com a remoção completa das lesões pré-cancerosas", explicou.
"Vamos desenhar um programa. Falta identificar as populações de risco, é um processo tecnicamente complexo, mas vamos faze-lo. Vamos criar condições para ver se conseguimos implementá-lo em 2013", revelou, afirmando não ter ainda na sua posse uma estimativa de quanto é que o Governo poderá gastar com a iniciativa.





JN
 
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