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China poderá rever política de 'um casal, um filho'

florindo

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A China está a pensar rever a sua drástica política de controlo da natalidade, autorizando os casais a ter dois filhos, mais um do que é permitido, disseram conselheiros do governo citados hoje na imprensa.

«Os peritos têm estado a estudar as propostas. Autorizar um segundo filho por casal não provocará um rápido crescimento da população», disse Wang Yuping, vice-director da Comissão dos Assuntos relacionados com a população da Conferência Política Consultiva do Povo Chinês.

A política de 'um casal, um filho' foi imposta em 1980. A sua eventual revisão é uma resposta ao acelerado envelhecimento da sociedade chinesa.

Em 2009, o número de chineses com mais de 65 anos de idade já representava 8,5 por cento da população e em 2030 a percentagem deverá duplicar, para 17,5 por cento.

O ministro chinês dos Recursos Humanos e Segurança Social, Yin Weimin, reconheceu hoje que o envelhecimento da população «põe um grande desafio ao sistema de pensões» do país. A idade da reforma na China é 60 anos, para os homens, e 55 para as mulheres.

Os casais em que marido e mulher são ambos filhos únicos já podem ter dois filhos, mas se a política for mesmo revista essa possibilidade será generalizada.

A população da China atingiu os 1.341 milhões no final de 2010, mais seis milhões do que um ano antes.

Pelas contas do governo, «a política de um casal, um filho evitou cerca de 400 milhões de nascimentos» e em vez de 1.341 milhões, a China teria hoje mais de 1.700 milhões.

A Conferência Política Consultiva do Povo Chinês, cuja reunião anual decorre paralelamente à Assembleia Nacional Popular, é o principal órgão de consulta do governo e do Partido Comunista da China.

Lusa/SOL
 
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