Cidades Abandonadas!

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Há duas razões principais pelas quais as pessoas de repente, ou pouco a pouco, deixam o lugar onde viveram durante anos ou mesmo gerações, são: o perigo e factores económicos. O maior número de cidades abandonadas podem ser encontradas nos Estados Unidos e nos países da ex-U.R.S.S.

 

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Hashima Island (Japão)

Hashima Island, é uma de entre as 505 ilhas desabitadas da cidade de Nagasaki, cerca de 15 km do centro da cidade.
A ilha foi povoada entre 1887-1974, e funcionava como uma instalação de mineração de carvão.

A Mitsubishi comprou a ilha em 1890 e iniciou o projecto, cujo objectivo era extrair o carvão do fundo do mar. Foram construídos grandes edifícios na ilha, incluindo vários blocos de apartamentos em 1916, para albergar os trabalhadores, muitos dos quais, foram recrutados de outras partes da Ásia. Para proteger a cidade da destruição pelos tufões, foi construído um muro em volta de toda a ilha.

Como o petróleo substituiu o carvão no Japão na década de 1960, as minas de carvão começaram a fechar por todo o país. A Mitsubishi anunciou oficialmente o encerramento da mina em 1974. Actualmente, a cidade está vazia e recebeu o nome de Ilha dos Espíritos.

 

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Kowloon, Hong Kong (China)

Kowlon costumava ser uma das áreas mais movimentadas da cidade de Hong Kong. Até ao final da década de 70, a cidade ainda crescia. Edifícios e milhares de outras modificações foram feitas, todas praticamente sem nenhum arquitecto ou engenheiro, até que toda a cidade tornou-se monolítica. Corredores labirínticos atravessavam a cidade, algumas ruas antigas estavam entupidas com lixo e a cidade não parava de crescer com andares cada vez mais altos. As ruas eram iluminadas por lâmpadas fluorescentes, pois a luz solar raramente atingia os níveis mais baixos. Houve apenas duas regras para a construção: a electricidade deveria ser fornecida por um especialista para evitar incêndios, e as construções não poderia ter mais de 14 andares, por causa do aeroporto nas proximidades.

O intenso mercado activo na cidade de Kowloon (Hong kong)

Até ao início da década de 80, Kowloon tinha uma população estimada em 35.000 habitantes. A cidade ficou famosa pelo excesso de bordéis, casinos, casas de ópio, cocaína, mercados onde vendiam alimentos, entre os quais, carne de cão e outras coisas ilegais.

Fotos da cidade Kowloon:

Em 1984, a cidade foi demolida e os seus habitantes transferidos para outros lados. Naquele tempo, Kowloon era uma cidade com 50.000 habitantes, numa área de 26.000 metros quadrados - portanto uma densidade populacional muito elevada, tornando-a uma das áreas mais densamente povoadas da Terra. Após a demolição, foi construído um parque no seu lugar, em Maio de 1994.

 

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Oradour-sur-Glane (França)

A pequena cidade de Oradour-sur-Glane, na França, é o palco de um indizível horror. Durante a Segunda Guerra Mundial, 624 moradores foram massacrados pelos soldados alemães como punição pela resistência francesa. Os homens foram levados para silos e feridos com tiros nas pernas, pois assim eles morreriam mais devagar. As mulheres e as crianças, que buscaram abrigo numa igreja, foram todas mortas quando tentaram escapar de lá. Após essas atrocidades os alemães arrasaram a aldeia e as ruinas permanecem como um memorial a essas mortes.

 

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Humberstone (Chile)

Humberstone no Chile foi uma cidade que cresceu rapidamente entre os anos 20 e o início dos anos 40 do século XX, aproveitando a riqueza e a prosperidade advinda da mineração e do processamento de nitrato de potássio, também conhecido como salitre. Quando o salitre sintético foi inventado, a cidade entrou em declínio e a sua população começou a diminuir até que em 1961, a cidade ficou completamente vazia. Desde então, as areias do deserto foram entrando pelos edifícios que sobraram, que ainda possuem mobilia e utensílios. A cidade foi considerada Património Mundial e será preservada como um monumento histórico.

 

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Balestrino (Itália)

Balestrino, na Itália, é uma cidade medieval localizada numa estonteante colina a 70 km de Genova. Tendo sido propriedade da abadia beneditina de San Pietro dei Monti, Balestrino começou a perder sua população no final do século XIX quando os terramotos abriram fendas na região e estragaram muitas propriedades. Em 1953 a cidade foi abandonada devido a sua instabilidade geológica. A parte da cidade que permaneceu intocada desde essa época está sendo actualmente objecto de um plano de revitalização.