Matapitosboss
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Um grupo de 16 cientistas da China e do Reino Unido descobriram que cada ser humano tem de cem a 200 mutações acumuladas em seu código genético, sendo que a maioria não tem efeitos evidentes na aparência ou na saúde. Os resultados foram apresentados na primeira pesquisa direta sobre o padrão de mutação no DNA humano em nível individual, e foram publicados pela revista "Current Biology".
O estudo demonstra que a maioria destas mutações é inofensiva. Entretanto, conhecer quais são e como se produzem pode ser muito útil, já que "as mutações novas causam todo tipo de doença genética", explica o coordenador do estudo, Chris Tyler-Smith, membro do Wellcome Trust Sanger Institute.
Para chegar a estas conclusões, os cientistas recrutaram uma família chinesa que vive no mesmo povoado há séculos. A equipe analisou dois familiares de sexo masculino separados por 13 gerações e com um antepassado comum, que viveu há 200 anos.
A sequência de mutação foi examinada a partir do cromossomo Y dos dois homens, uma vez que este passa intacto de pai para filho, exceto em casos raros nos quais há uma mutação.
Apesar das muitas gerações que os separavam, o DNA era praticamente idêntico, exceto por 12 alterações --das quais apenas quatro eram mutações que ocorreram de maneira natural.
"Essas quatro mutações nos proporcionaram o padrão exato de mutação: um em cada 30 milhões de nucleotídeos em cada geração, que é o que esperávamos", explicou Tyler-Smith.
Mutações ocorrem ocasionalmente em cada indivíduo. Agora, no entanto, graças aos avanços tecnológicos, é possível averiguar exatamente sua regularidade.
"A quantidade de dados gerada seria inimaginável há poucos anos", explicou um dos líderes do projeto, o médico Yali Xue.
Fonte: Folha Online
O estudo demonstra que a maioria destas mutações é inofensiva. Entretanto, conhecer quais são e como se produzem pode ser muito útil, já que "as mutações novas causam todo tipo de doença genética", explica o coordenador do estudo, Chris Tyler-Smith, membro do Wellcome Trust Sanger Institute.
Para chegar a estas conclusões, os cientistas recrutaram uma família chinesa que vive no mesmo povoado há séculos. A equipe analisou dois familiares de sexo masculino separados por 13 gerações e com um antepassado comum, que viveu há 200 anos.
A sequência de mutação foi examinada a partir do cromossomo Y dos dois homens, uma vez que este passa intacto de pai para filho, exceto em casos raros nos quais há uma mutação.
Apesar das muitas gerações que os separavam, o DNA era praticamente idêntico, exceto por 12 alterações --das quais apenas quatro eram mutações que ocorreram de maneira natural.
"Essas quatro mutações nos proporcionaram o padrão exato de mutação: um em cada 30 milhões de nucleotídeos em cada geração, que é o que esperávamos", explicou Tyler-Smith.
Mutações ocorrem ocasionalmente em cada indivíduo. Agora, no entanto, graças aos avanços tecnológicos, é possível averiguar exatamente sua regularidade.
"A quantidade de dados gerada seria inimaginável há poucos anos", explicou um dos líderes do projeto, o médico Yali Xue.
Fonte: Folha Online