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Atenas assinou acordo de 2 mil milhões de euros com Moscovo para novo gasoduto. Bruxelas quer compromisso na zona euro
O presidente do Conselho Europeu quer que a cimeira extraordinária de líderes da zona euro de segunda-feira sirva para que as partes envolvidas percebam as posições umas das outras e as consequências das decisões que tomarem. Mas avisou que se deve perder "quaisquer ilusão" que deste encontro sairá uma "solução mágica" para a situação da Grécia, que está "a tornar-se crítica".
"O chicken game precisa de acabar, bem como o jogo da culpa. Porque isto não é um jogo e não há tempo para quaisquer tipo de jogos. É a realidade com possíveis consequências reais, primeiro e acima de tudo, para o povo grego", afirmou ontem Donald Tusk.
Tendo em mente que o programa de resgate de Atenas termina no próximo dia 30, data em tem também de pagar 1,6 mil milhões de euros ao FMI, o líder europeu sublinhou que "estamos a chegar ao ponto em que o governo grego terá de escolher entre aceitar aquilo que considero ser uma boa oferta de apoio continuado ou caminhar para o incumprimento".
"No final do dia, esta é e só pode ser uma decisão e uma responsabilidade grega. Ainda há tempo, mas apenas alguns dias. Vamos usá-los de forma sábia", acrescentou Tusk, adiantando que discutiu ontem a situação da Grécia com o presidente do BCE, Mario Draghi, a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o líder do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem para "preparar a Cimeira Europeia de segunda-feira", referindo que os convidou para o referido encontro.
Já o primeiro-ministro grego enviou ontem um recado a partir da Rússia, país que classificou de "amigo histórico": a Europa já não é o centro do mundo.
dn