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Clinton mandou investigar “nervos” de Kirchner

Rotertinho

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WikiLeaks: Novas revelações sobre espionagem a líderes estrangeiros
Clinton mandou investigar “nervos” de Kirchner

Os EUA desconfiaram da saúde mental da presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner e encarregaram a sua embaixada em Buenos Aires de recolher informações sobre a forma como lida com os nervos e a ansiedade. A revelação está contida nos documentos secretos revelados pelo site WikiLeaks e ilustra a prática da diplomacia norte-americana de investigar a vida privada dos líderes estrangeiros.


O pedido de investigação da vida de Kirchner foi feito em Dezembro de 2009, após uma conturbada visita a Buenos Aires do secretário de Estado adjunto para a América Latina, Arturo Valenzuela. Num memorando enviado a partir de Buenos Aires, Valenzuela acusou a presidente argentina de "grande intolerância para com as críticas" e, dias após o seu regresso aos EUA, o Departamento de Estado, chefiado por Hillary Clinton, enviou um telegrama à embaixada em Buenos Aires pedindo esclarecimentos sobre o estado mental da chefe de Estado argentina.

"Como controla os seus nervos e ansiedade? Como é que o stress afecta a relação com os colaboradores ou o processo de tomada de decisões? Que medidas tomam eles para a ajudarem a gerir o stress? Toma medicamentos?", são algumas das questões incluídas no memorando, que pede ainda informações sobre a "relação de trabalho" entre Cristina Kirchner e o marido, o ex-presidente Nestor Kirchner, entretanto falecido.

Os documentos do WikiLeaks mostram que os EUA usaram os seus funcionários diplomáticos para recolher informações pessoais sobre vários líderes mundiais, incluindo o secretário-geral da ONU e vários dirigentes da organização.

FICHEIROS SECRETOS EM CD DE LADY GAGA

A maior fuga de informação confidencial de sempre foi feita ao som de... Lady Gaga. Durante semanas, Bradley Manning, um jovem analista militar colocado numa base dos EUA nos arredores de Bagdad, levou para o trabalho um CD de Lady Gaga, que escutava alegremente durante horas a fio. Na verdade, tratava-se de um CD regravável, que todos os dias saía da base cheio de ficheiros confidenciais. Manning, de 22 anos, gabou-se da proeza a um outro hacker, que o denunciou, mas aí era tarde: os ficheiros já tinham sido entregues ao site WikiLeaks.

LÍDER ISREAELITA ADMITIU TROCAR TERRITÓRIOS PELA PAZ

Os documentos publicados pelo WikiLeaks incluem uma revelação surpreendente: a de que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, admitiu trocar terras pela paz com os palestinianos. Em público, Netanyahu nunca se comprometeu com essa possibilidade, mas, em privado, a avaliar por um telegrama da embaixada dos EUA em Telavive, admite fazê-lo. De acordo com a mensagem, datada de Fevereiro de 2009, dias antes de Netanyahu ser nomeado primeiro--ministro, ele terá dito a diplomatas dos EUA ser a favor de um intercâmbio territorial com um futuro Estado palestiniano. Ainda mais surpreendente, o plano parece contar com o apoio de Avigdor Lieberman, o ultradireitista ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel.


Correio da Manhã
 
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