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Artes: Colóquio internacional debate arte decorativa como testemunho dos Descobrimentos
Lisboa, 06 Mai (Lusa) - A arte decorativa como testemunho da riqueza da expansão portuguesa na época dos Descobrimentos vai estar em discussão num colóquio internacional que a Escola Superior de Artes Decorativas acolhe a partir do dia 15 em Lisboa.
"A arte decorativa é uma das formas estéticas mais importantes no que toca à assimilação cultural da época da expansão", explicou à agência Lusa a coordenadora do colóquio, Ana Paula Correia.
O encontro internacional juntará de 15 a 17 de Maio especialistas portugueses e estrangeiros em História, Arte ou Museologia para "dar a conhecer o vasto património" das artes decorativas.
"Não nos podemos esquecer de que naquela época os viajantes trouxeram novas ideias, novos materiais, novos tecidos que suscitaram imenso interesse na sociedade portuguesa", sublinhou a docente daquela instituição, dando como exemplo a presença de contadores e objectos de marfim nas casas portuguesas.
O colóquio internacional, que contará com investigadores, curadores, museólogos e especialistas de vários países, como Índia e Brasil, pretende ainda dar a conhecer os mais recentes estudos portugueses e internacionais sobre a relação entre as artes decorativas e a época dos Descobrimentos.
Entre os participantes contam-se Luís Calado, presidente da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, João Castel-Branco, director do Museu Gulbenkian, Miguel Cabral Moncada, director de uma casa de leilões, e o professor universitário José Augusto Mourão.
Para Ana Paula Correia, este é um colóquio de certa forma pioneiro, porque "as artes decorativas têm sido muito estudadas, mas de uma forma dispersa".
A iconografia religiosa, a tapeçaria oriental, a representação artística em marfim, a arte Namban e a arte da ourivesaria portuguesa e brasileira são outras vertentes das artes decorativas em destaque neste encontro internacional.
O colóquio decorrerá na Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, onde funciona a ESAD.
Para 2009 está previsto um outro encontro do género, dedicado à iconografia, à importância da imagem nas artes decorativas.
SS.
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.
Lisboa, 06 Mai (Lusa) - A arte decorativa como testemunho da riqueza da expansão portuguesa na época dos Descobrimentos vai estar em discussão num colóquio internacional que a Escola Superior de Artes Decorativas acolhe a partir do dia 15 em Lisboa.
"A arte decorativa é uma das formas estéticas mais importantes no que toca à assimilação cultural da época da expansão", explicou à agência Lusa a coordenadora do colóquio, Ana Paula Correia.
O encontro internacional juntará de 15 a 17 de Maio especialistas portugueses e estrangeiros em História, Arte ou Museologia para "dar a conhecer o vasto património" das artes decorativas.
"Não nos podemos esquecer de que naquela época os viajantes trouxeram novas ideias, novos materiais, novos tecidos que suscitaram imenso interesse na sociedade portuguesa", sublinhou a docente daquela instituição, dando como exemplo a presença de contadores e objectos de marfim nas casas portuguesas.
O colóquio internacional, que contará com investigadores, curadores, museólogos e especialistas de vários países, como Índia e Brasil, pretende ainda dar a conhecer os mais recentes estudos portugueses e internacionais sobre a relação entre as artes decorativas e a época dos Descobrimentos.
Entre os participantes contam-se Luís Calado, presidente da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, João Castel-Branco, director do Museu Gulbenkian, Miguel Cabral Moncada, director de uma casa de leilões, e o professor universitário José Augusto Mourão.
Para Ana Paula Correia, este é um colóquio de certa forma pioneiro, porque "as artes decorativas têm sido muito estudadas, mas de uma forma dispersa".
A iconografia religiosa, a tapeçaria oriental, a representação artística em marfim, a arte Namban e a arte da ourivesaria portuguesa e brasileira são outras vertentes das artes decorativas em destaque neste encontro internacional.
O colóquio decorrerá na Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, onde funciona a ESAD.
Para 2009 está previsto um outro encontro do género, dedicado à iconografia, à importância da imagem nas artes decorativas.
SS.
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