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Comboio atinge os 600 kms/h no Japão

kokas

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Set 27, 2006
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Um comboio de fabrico japonês que circula por levitação magnética bateu esta terça-feira o recorde mundial de velocidade em linhas férreas, ao atingir os 603 quilómetros por hora durante um teste perto do Monte Fuji.
O comboio de sete carruagens, propriedade da JR Central, companhia ferroviária japonesa, circula através de um sistema de levitação magnética, que eleva a composição dez centímetros acima das linhas férreas e o faz circular através de ímans carregados electricamente. O Maglev, como foram baptizados os comboios que usam este tipo de tecnologia, tinha já atingido na semana passada, durante um outro teste, a velocidade de 590 kms/h.

Ainda em fase experimental, o Maglev deverá vir a ser utilizado para ligar Tóquio e Nagoya, numa viagem de cerca de 280 quilómetros, que a JR Central pretende que seja realizada em apenas 40 minutos, menos de metade do tempo actual para aquele percurso. No entanto, o comboio só deverá entrar em actividade dentro de 12 anos, e a circular a uma velocidade máxima de 500 kms/h, cerca de mais 200 kms/h que o máximo que atinge o Shinkansen, o “comboio-bala”, o mais rápido em actividade no Japão.
Em 2045, o Japão espera ter comboios Maglev a ligarem Tóquio a Osaka em pouco mais de uma hora, metade do tempo necessário para percorrer os cerca de 500 quilómetros que separam as duas cidades.
O grande entrave a ter estes comboios a circularem a curto prazo é o custo da construção das linhas para os Maglev. Segundo estimativas avançadas pela AFP, estender as linhas até Nagoya teria um custo aproximado de 92,8 mil milhões de euros, com várias partes do percurso a ser feito em túneis ainda por criar.
Os comboios de alta velocidade japoneses e a tecnologia necessária à sua circulação têm sido uma das apostas de que o primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, tem levado nas suas visitas diplomáticas com vista ao desenvolvimento económico e às exportações. No próximo fim-de-semana, Shinzo Abe estará nos Estados Unidos onde irá promover estas tecnologias com vista a serem aplicadas em ligações ferroviárias entre Nova Iorque e Washington, nos EUA.



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