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A sua língua poderá um dia ajudar os médicos a preverem se irá no futuro desenvolver este tumor altamente fatal.
Tal resume-se às bactérias que crescem nesse órgão, revelam os especialistas.
Uma equipa de cientistas chineses constatou que níveis elevados de certas bactérias aumentam o risco de desenvolvimento de cancro pancreático.
O que significa que um dia probióticos poderão ajudar a prevenir o aparecimento do tumor.
A equipa liderada pela investigadora e professora Lanjuan Li, na Universidade de Zhenjiang, acredita que o microbioma da língua pode ser a chave para o diagnóstico precoce do cancro pancreático, muitas vezes assintomático nos estágios iniciais, dificultando depois o seu tratamento e hipóteses de sobrevivência do doente.
O microbioma refere-se à presença das diferentes bactérias que vivem e proliferam na língua.
E os cientistas descobriram que os doentes pancreáticos têm um revestimento microbiano naquele órgão “surpreendentemente diferente”, comparativamente a indivíduos saudáveis.
Quatro tipos de bactéria já foram associados ao risco de desenvolvimento de cancro do pâncreas: níveis reduzidos de Haemophilus e Porphyromonas e a índices elevados de Leptotrichia e Fusobacterium.
Li acrescentou: “Se uma associação definitiva entre bactérias discriminatórias e o cancro pancreático for confirmada através da realização de estudos mais amplos, tal poderá potencialmente levar ao desenvolvimento de um novo tipo de diagnóstico precoce e de ferramentas preventivas para o tratamento do tumor, tendo como base o microbioma.
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