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Como funciona a eleição na Venezuela

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Libertadas nove mulheres detidas após eleições presidenciais na Venezuela


As autoridades da Venezuela libertaram nove mulheres que foram detidas após as eleições presidenciais de 28 de julho, anunciou a organização não-governamental (ONG) Comité pela Liberdade dos Presos Políticos (CLPP).





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"Os familiares confirmam a libertação de nove mulheres presas políticas pós-eleitorais, que tinham sido transferidas na quinta-feira, 26 de dezembro, da GNB [Guarda Nacional Bolivariana, a polícia venezuelana] em Valera, no estado de Trujillo [oeste], para Los Teques, no estado de Miranda [centro--norte]", explicou sexta-feira a ONG na rede social X.




A CLPP expressou solidariedade com "as famílias que nunca deveriam ter sido obrigadas a viver esta injustiça" e exigiu "a liberdade para todos os presos políticos".



Na quinta-feira, uma outra ONG venezuelana, o Fórum Penal (FP), denunciou que estão detidas no



De acordo com o FP, 1.628 presos políticos são homens e 221 mulheres, sendo que 1.687 são civis e 162 militares, de diferentes ramos das Forças Armadas. O FP acrescentou que todos os 1849 prisioneiros são adultos.



Na última semana, adiantou a FP, registaram-se 15 novas detenções e 43 libertações, enquanto mais de nove mil outras pessoas continuavam "submetidas arbitrariamente" a restrições à sua liberdade.



A Venezuela realizou eleições presidenciais em 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória ao atual Presidente e recandidato Nicolás Maduro, com pouco mais de 51% dos votos.



A oposição afirma que Edmundo González Urrutia (atualmente exilado em Espanha) obteve quase 70% dos votos.



A oposição venezuelana e muitos países denunciaram uma fraude eleitoral e têm exigido que o CNE apresente as atas de votação para uma verificação independente.



O próximo Presidente da Venezuela tomará posse a 10 de janeiro de 2025 para um mandato de seis anos.




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Urrutia diz que deve ser novo comandante-chefe do exército da Venezuela


O candidato da oposição Edmundo González Urrutia, que reclama a vitória nas presidenciais da Venezuela, disse que deveria "assumir o papel de comandante em chefe" das forças armadas na sexta-feira.





Notícia






"De acordo com a constituição (...) devo assumir o papel de comandante-chefe" do exército em 10 de janeiro, dia em que Nicolás Maduro deverá tomar posse como Presidente, declarou no domingo o antigo embaixador de 75 anos.



As forças armadas são consideradas um pilar do poder de Maduro. Os líderes militares juraram repetidamente lealdade ao socialista, cuja reeleição foi considerada uma fraude por vários países e organizações venezuelanas e estrangeiras.



O exército participou activamente na repressão das manifestações que se seguiram à proclamação por parte do Conselho Nacional Eleitoral da vitória de Maduro nas presidenciais de 28 de julho.



"A nossa força armada nacional é chamada a ser garante da soberania e do respeito pela vontade do povo. É nosso dever agir com honra, mérito e consciência", disse Urrutia.



"É preciso acabar com uma liderança que distorceu os princípios fundamentais e morais das nossas forças armadas", disse o opositor, atualmente exilado em Espanha.



"Este é o momento de reafirmar o nosso compromisso com a pátria. A nossa missão é restaurar a soberania popular que se manifestou através do voto", afirmou Urrutia nos Estados Unidos, terceira escala de uma digressão diplomática que já passou pela Argentina e Uruguai.



O Presidente cessante dos EUA, Joe Biden, vai receber hoje Urrutia, disseram fontes do Governo norte-americano, não identificadas, citadas pelas agências de notícias France-Presse e EFE.



O apelo de Urrutia surgiu poucas horas depois de a líder da oposição Maria Corina Machado ter apelado a uma manifestação na quinta-feira, um dia antes da cerimónia de tomada de posse de Maduro.



"Este é o sinal. Este é o dia. O dia em que unimos a nossa bandeira num único grito de liberdade. A Venezuela precisa de vós. Todos nós juntos. Todos nós. Eu vou convosco. Este 09 de janeiro: todos nas ruas, na Venezuela e no mundo. Glória ao povo valente", instou Corina Machado, na rede social X.



As forças armadas da Venezuela anunciaram um plano de segurança, através do qual serão destacados mais de 1.200 militares, para a tomada de posse de Maduro.



Também no domingo, Urrutia garantiu que não tem restrições para regressar à Venezuela e que não revelará "nem o dia nem a forma" como regressará ao país.


No sábado, o presidente do parlamento da Venezuela anunciou que pedirá a "detenção imediata" de Urrutia, caso o opositor pise território venezuelano.


"Cada deputado que defende a paz solicitará, no caso de pisar um palmo de terreno da República Bolivariana da Venezuela, a prisão imediata por violação da Lei Orgânica Libertadora Simón Bolívar, por usurpação de funções, por traição, por branqueamento de capitais", disse Jorge Rodríguez.




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Corina Machado pede manifestação geral antes da tomada de posse de Maduro


A líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, apelou hoje a uma manifestação na próxima quinta-feira, um dia antes da cerimónia de criticada tomada de posse presidencial de Nicolas Maduro.




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Maduro renovou o mandato após controversas eleições e tem a tomada de posse agendada apesar das alegações da oposição de fraude e das exigências de que o antigo candidato Edmundo González Urrutia seja empossado.



"Este é o sinal. Este é o dia. O dia em que unimos a nossa bandeira num único grito de liberdade. A Venezuela precisa de vós. Todos nós juntos.


Todos nós. Eu vou convosco. Este 09 de janeiro: todos nas ruas, na Venezuela e no mundo. Glória ao povo valente", instou Corina Machado na rede social social X.



Nas eleições presidenciais de final de julho, o Presidente Maduro foi reafirmado como vencedor, embora a oposição tenha criticado os resultados e garanta que os registos eleitorais dão a vitória a González Urrutia.



O candidato da oposição está exilado em Espanha e é procurado pela justiça venezuelana.



Em digressão internacional para recolher apoios e que já o levou à Argentina e ao Uruguai, o político assegurou que não tem restrições para voltar à Venezuela e que não revelará "nem o dia nem a forma" como regressará ao seu país.



As Forças Armadas Nacionais Bolivarianas lançaram um plano de segurança, que mobilizará mais de 1.200 militares.


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Venezuela. Apoiantes de opositor Urrutia convocam manifestação nos EUA


Vários grupos de apoio a Edmundo González Urrutia, líder da oposição venezuelana, convocaram hoje uma manifestação para o receber na sede da Organização dos Estados Americanos (OEA) em Washington segunda-feira, apesar da visita não estar confirmada.




Notícia






"Vamos receber juntos o nosso primeiro Presidente eleito, Edmundo González Urrutia, numa manifestação que será um símbolo de esperança e unidade para todos os venezuelanos no estrangeiro", segundo uma publicação na rede social Instagram do Comando ConVzla e do movimento Vente Venezuela.



O ex-candidato presidencial da oposição maioritária, agrupada na Plataforma Democrática Unida (PUD), está a realizar uma digressão internacional antes da controversa tomada de posse presidencial de Nicolás Maduro, prevista para o próximo dia 10.



Durante a digressão, que começou sábado, o líder da oposição visitou a Argentina, onde se reuniu com o Presidente Javier Milei, e o Uruguai, onde teve um encontro com o Presidente Luis Lacalle Pou.



Urrutia viaja hoje para os Estados Unidos, onde espera encontrar-se com o Presidente Joe Biden para continuar a reunir apoios antes da cerimónia de tomada de posse, apesar de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter atribuído a vitória a Maduro.



Este foi um resultado qualificado de "fraude" por numerosos países e organizações nacionais e internacionais.



Até o momento, a Casa Branca não confirmou a visita de González Urrutia ao presidente americano.



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Biden e Urrutia concordam que vitória sobre Maduro "deve ser respeitada"


O presidente norte-americano Joe Biden e o líder da oposição da Venezuela, Edmundo González Urrutia, defenderam hoje, numa reunião na Casa Branca, que a vitória reivindicada pelo político venezuelano sobre Nicolás Maduro nas presidenciais deve ser honrada.





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De acordo com um comunicado divulgado pela presidência norte-americana (Casa Branca), Biden e González Urrutia destacaram que "não há nada mais essencial para o sucesso da democracia do que respeitar a vontade do povo".



Sublinharam também que "a vitória eleitoral de González Urrutia deve ser respeitada através de uma transição pacífica para um governo democrático".



Biden sublinhou, durante a reunião, que o mundo se inspirou nos milhões de venezuelanos que votaram bravamente pela "mudança democrática" nas eleições de 28 de julho, nas quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou a reeleição de Nicolás Maduro, que pretende voltar a tomar posse a 10 de janeiro.



Após as eleições, a maior coligação da oposição, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), apresentou documentos de votação que dão a vitória a González Urrutia, que os EUA e outros países consideram o presidente eleito na Venezuela.



Biden e González Urrutia manifestaram ainda, de acordo com a Casa Branca, "profunda preocupação" com o "uso inaceitável e indiscriminado da repressão" por parte de Nicolás Maduro contra manifestantes pacíficos, ativistas democráticos e a sociedade civil.



O chefe de Estado norte-americano indicou, sobre este tema, que irá acompanhar "de perto" os protestos previstos para 09 de janeiro na Venezuela, e sublinhou que os venezuelanos devem poder expressar as suas opiniões políticas de forma pacífica e sem receio de represálias por parte das forças militares e policiais.



González Urrutia, exilado desde setembro em Espanha, garantiu que viajará para a Venezuela para assumir a Presidência a 10 de janeiro, o mesmo dia em que Maduro deverá tomar posse.



Antes da data, o líder da oposição está numa viagem internacional, que já o levou à Argentina, ao Uruguai e aos Estados Unidos, à procura de apoio.



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Venezuela corta relações diplomáticas com Paraguai por apoiar opositores


A Venezuela cortou hoje relações diplomáticas com o Paraguai, após o presidente deste país manifestar apoio ao opositor Edmundo González Urrutia na disputa pós-eleitoral com o regime de Nicolás Maduro.





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O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yván Gil, anunciou nas redes sociais que a Venezuela decidiu cortar relações diplomáticas o Paraguai e proceder à retirada imediata do seu pessoal diplomático neste país.



O governo de Caracas condena categoricamente as declarações do presidente do Paraguai, Santiago Peña, que, "ignorando o direito internacional e o princípio da não intervenção, está a repetir uma prática falhada" reminiscente da "ridícula aventura" de Juan Guaidó, que em 2019 se declarou presidente interino da Venezuela e jurou afastar Nicolás Maduro do poder.



"Estas ações representam a repetição de estratégias sem sustentação política, jurídica ou social, que têm demonstrado o seu rotundo fracasso. É lamentável que governos como o do Paraguai continuem a subordinar a sua política externa aos interesses de potências estrangeiras, promovendo agendas destinadas a minar os princípios democráticos e a vontade dos povos livres", adianta Gil.


Em resposta à decisão de Caracas de romper relações, o Governo do Paraguai reiterou reconhecer Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela e com direito a assumir a liderança do país.



Num comunicado divulgado pela Presidência, o Executivo paraguaio exigiu ao embaixador venezuelano em Assunção, Ricardo Capella, e ao pessoal diplomático acreditado no Paraguai "que abandonem o país nas próximas 48 horas".



Na semana passada, após reunir-se com o presidente da Argentina Javier Milei em Buenos Aires, o candidato opositor González Urrutia e a líder opositora Maria Corina Machado, mantiveram uma videochamada com Santiago Peña.



A conversa entre os opositores venezuelanos e o presidente do Paraguai, que afirmou reconher Edmundo González Urrutia como único vencedor das eleições presidenciais de julho na Venezuela.



Segundo a imprensa venezuelana, Santiago Peña e Nicolás Maduro restabeleceram relações diplomáticas em 2023, após quatro anos do encerramento da embaixada do Paraguai em Caracas (em 2019).



A anterior rutura resultou de o governo do antigo presidente paraguaio Mário Abdo Benítez ter rejeitado um novo mandato de Nicolás Maduro e apoiado Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.



A Venezuela realizou eleições presidenciais em 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória ao atual presidente e recandidato Nicolás Maduro, com pouco mais de 51% dos votos.



A oposição afirma que Edmundo González Urrutia (atualmente exilado em Espanha) obteve quase 70% dos votos.



A oposição venezuelana e muitos países denunciaram uma fraude eleitoral e têm exigido que o CNE apresente as atas de votação para uma verificação independente.



O próximo presidente da Venezuela tomará posse a 10 de janeiro de 2025 para um mandato de seis anos.




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Relatório da CIDH conclui que oposição derrotou Maduro nas eleições


A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) divulgou hoje um relatório onde conclui que a oposição venezuelana derrotou Nicolás Maduro nas últimas eleições presidenciais e acusa o Presidente, oficialmente declarado reeleito, de manipulação eleitoral e repressão.





Notícia






O relatório 'Venezuela: Graves Violações dos Direitos Humanos no Contexto Eleitoral' analisa, em três etapas, a "estratégia repressiva do regime" de Maduro "para impedir a participação política da oposição, para dificultar o desenvolvimento de uma disputa eleitoral livre, justa, competitiva e transparente e para semear o terror entre os cidadãos".




"Tudo isto com o objetivo de [Maduro] perpetuar-se no poder", afirma.


Segundo a CIDH, na primeira fase, durante o período pré-eleitoral, o Estado impediu a participação política da oposição, recorrendo ao controlo de várias instituições, como o Ministério Público, a Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal de Justiça.


"O regime deteve arbitrariamente membros da oposição, ativistas dos direitos humanos e líderes sociais, e intimidou e desqualificou os líderes da oposição", explica.


A segunda fase, defende, teve lugar durante as eleições presidenciais de 28 de julho, quando o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) "suspendeu a transmissão dos resultados e recusou-se a publicar os registos de votação que apoiavam a suposta vitória" de Maduro.


"Este facto deu origem a graves alegações de fraude eleitoral e a um descontentamento generalizado da população", sublinha.


Segundo a CIDH, "antecipando a fraude eleitoral", a oposição recolheu 83,5 por cento das atas de votação em todo o país, alegando a sua autenticidade por terem os respetivos selos, assinaturas e códigos de segurança.


"A totalização destes boletins de voto mostra que Edmundo González Urrutia ganhou as eleições", afirma.


Após as eleições, no que viria a ser a terceira fase da repressão, "a violência aumentou em resposta aos protestos contra a fraude eleitoral" e "cerca de 300 manifestações espontâneas foram reprimidas pelas forças do regime e por grupos de choque civis".


"A operação 'Tun Tun' causou pelo menos 25 mortes, mais de 2.000 detenções arbitrárias, desaparecimentos forçados, tortura e outras violações graves dos direitos humanos. As forças de segurança efetuaram rusgas sem ordem judicial e detenções em massa, e recorreram à violência sistemática contra os manifestantes", afirma.


O relatório sublinha que "estas violações dos direitos humanos e as práticas de terrorismo de Estado são uma consequência da cooptação das instituições do Estado pelo poder executivo; da corrupção e do controlo dos poderes públicos que permitiram ao regime agir com total impunidade".


"As circunstâncias que rodearam as eleições presidenciais constituem uma alteração da ordem constitucional. A opacidade eleitoral e, em geral, as restrições aos direitos políticos registados impedem a CIDH de considerar que a reeleição de Nicolás Maduro goza de legitimidade democrática", conclui.


No relatório a CIDH "apela ao regime" para que "cesse imediatamente a perseguição política, a repressão e as detenções arbitrárias" e que "liberte urgentemente todas as pessoas detidas arbitrariamente" e "apela ao restabelecimento da ordem constitucional, da separação e da independência dos poderes públicos, à publicação de todos os registos de votação e à autorização de uma auditoria eleitoral independente com observação internacional.


Finalmente, a CIDH "reitera o seu apelo à comunidade internacional para que reconheça a grave crise dos direitos humanos, e que se mantenha vigilante contra novas escaladas de repressão e para que ative todas as vias diplomáticas e institucionais para o regresso da democracia ao país".


A oposição venezuelana e diversos países da comunidade internacional denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação, o que ainda não aconteceu.



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OEA exige "libertação imediata e incondicional" de genro de Urrutia


A Organização de Estados Americanos (OEA) condenou, terça-feira, o "sequestro" em Caracas de Rafael Tudares, genro do líder da oposição venezuelana Edmundo González Urrutia, e exigiu a sua "libertação imediata e incondicional".





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"Exigimos a libertação imediata e sem condições de Rafael Tudares" escreveu o secretário-geral da OEA na X, antigo Twitter.




Na mesma mensagem, Luís Almagro sublinha que "a sua detenção ilegal é da responsabilidade do regime venezuelano e constitui um novo e inaceitável ato de pressão política sobre o homem [Edmundo González Urrutia] que o Centro Carter e a comunidade internacional certificaram como vencedor das eleições de julho, algo que o regime continua a não refutar com provas".



O opositor venezuelano, Edmundo González Urrutia, que a oposição diz ter ganho as eleições presidenciais de julho, denunciou terça-feira que o seu genro, Rafael Tudares, foi raptado por homens encapuzados em Caracas.



"Hoje [terça-feira] de manhã, o meu genro Rafael Tudares foi sequestrado. Rafael ia a caminho da escola dos meus netos de 7 e 6 anos, em Caracas, para os deixar para o início das aulas, e foi intercetado por homens encapuzados e vestidos de preto, que o meteram numa carrinha dourada, de matrícula AA54E2C, e o levaram", denunciou o político e dirigente da oposição venezuelana numa mensagem publicada rede social X.



Ainda na mesma mensagem, Edmundo González Urrutia frisou que o genro "encontra-se desaparecido".



De momento não há informação oficial sobre a situação relatada pelo dirigente opositor, desconhecendo-se se Rafael Tudares terá sido detido pelas forças de segurança.



González Urrutia, 75 anos, que a oposição diz ter ganho as eleições presidenciais venezuelanas de 28 de julho, está a realizar um périplo por vários países do continente americano e tem insistido, em várias oportunidades, que regressará a Caracas no dia 10 de janeiro para tomar posse como Presidente da Venezuela.



Fontes próximas do político venezuelano adiantaram à EFE que González cancelou o resto da sua agenda de terça-feira nos Estados Unidos, mas que a delegação seguirá para o Panamá "para continuar a viagem" destinada a recolher apoio internacional para a investidura desta semana.



González tinha previsto reunir-se no Congresso dos Estados Unidos com o senador democrata Dick Durbin, do Illinois, e outros legisladores, quando decidiu cancelar a sua agenda após saber do rapto do genro.



O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória a Nicolás Maduro no escrutínio presidencial, com pouco mais de 51% dos votos.
A oposição afirma que o seu candidato, González Urrutia, que se exilou em Espanha, obteve quase 70% dos votos.



Além da oposição venezuelana, vários países denunciaram a existência de fraude eleitoral e têm exigido que o CNE apresente as atas de votação para uma verificação independente.



Os resultados eleitorais foram contestados nas ruas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança, com o registo, segundo as autoridades, de mais de 2.400 detenções, 27 mortos e 192 feridos.



O CNE da Venezuela ainda não divulgou as atas do sufrágio.



Em 02 de janeiro, as autoridades venezuelanas ofereceram uma recompensa de 100.000 dólares (cerca de 97,4 mil euros) por informações sobre o paradeiro de Urrutia.



A tomada de posse do Presidente da Venezuela para um mandato de seis anos está agendada para 10 de janeiro.



Na semana passada, Maduro avisou que o poder presidencial no país "jamais cairá nas mãos de um fantoche da oligarquia e do imperialismo".
"Esta casa é a casa do povo. Agora e sempre", afirmou, num vídeo divulgado no Instagram.



Na passada sexta-feira, o Governo venezuelano enviou 1.200 militares para todo o país para "garantir a paz" antes e durante a tomada de posse.



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Político lusodescendente denuncia assédio policial na Venezuela


O político lusodescendente Juan Barreto, líder do partido da oposição Redes, denunciou estar a ser assediado por funcionários dos serviços de informação da Venezuela, que acusou de manterem uma viatura à porta da sua casa.





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"De maneira contínua, uma comissão de polícia do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional [SEBIN, serviços de informações], com armas longas e encapuzados, está estacionada mesmo em frente ao portão da minha casa. Tiram fotografias à fachada e às pessoas que me vêm visitar", denunciou Barreto, na terça-feira, na rede social X.



Na mesma rede social, o lusodescendente, que entre 2004 e 2008 foi presidente da área metropolitana de Caracas, questionou se "é a isto que chamam vigilância e guarda estática ou será outra coisa".


"Eu chamo-lhe cerco, assédio e intimidação", sublinha Barreto, neto de madeirenses que emigraram para a Venezuela.


Segundo Barreto, a ação policial "é levada a cabo sem qualquer desculpa, legalidade ou motivo".


"Sou um homem de paz, não sou um conspirador. Sou conhecido por lutar pelos direitos humanos e sociais dos trabalhadores e pela liberdade dos presos, respeitando sempre a Constituição", sublinhou.


Barreto disse que é membro do Centrados, uma organização política legalmente constituída e acrescentou acreditar "que a solução para o conflito é pacífica e política".


"Alerto a população para esta situação irregular e responsabilizo o governo pela minha integridade física, da minha família e da minha casa (...) Quem não deve, não teme. Vou ficar na minha casa. Peço a todos que tomem conta de vós e cuidem de vós próprios. A Venezuela precisa de todos nós", concluiu.


A Venezuela realizou eleições presidenciais em 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória ao atual Presidente e recandidato Nicolás Maduro, com pouco mais de 51% dos votos.


A oposição afirma que Edmundo González Urrutia (atualmente exilado em Espanha) obteve quase 70% dos votos.


A oposição venezuelana e muitos países denunciaram uma fraude eleitoral e têm exigido que o CNE apresente as atas de votação para uma verificação independente.


O próximo Presidente da Venezuela tomará posse a 10 de janeiro de 2025 para um mandato de seis anos.


O CNE da Venezuela ainda não divulgou as atas do sufrágio.


Em 02 de janeiro, as autoridades venezuelanas ofereceram uma recompensa de 100 mil dólares (cerca de 97.400 euros) por informações sobre o paradeiro de Urrutia.


Na semana passada, Maduro avisou que o poder presidencial no país "jamais cairá nas mãos de um fantoche da oligarquia e do imperialismo".



"Esta casa é a casa do povo. Agora e sempre", afirmou, num vídeo divulgado na rede social Instagram.


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Sete estrangeiros detidos e acusados de terrorismo na Venezuela


O Presidente da Venezuela anunciou que sete estrangeiros, entre eles dois norte-americanos, dois colombianos e três ucranianos, foram detidos e acusados de terrorismo e de tentar desestabilizar o Governo.




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"Apenas hoje [terça-feira], capturámos sete mercenários estrangeiros, incluindo dois importantes mercenários dos Estados Unidos da América (...) que vinham para desenvolver ações terroristas contra a paz na Venezuela", anunciou Nicolás Maduro, durante o ato de juramento do corpo de combatentes, transmitido pela televisão estatal venezuelana.



Os novos detidos, segundo Maduro, juntam-se aos 125 estrangeiros, de 25 nacionalidades, que as autoridades venezuelanas capturaram desde novembro.



As novas detenções têm lugar a poucos dias da tomada de posse de Maduro para um novo mandato presidencial de seis anos, marcada para 10 de janeiro.


No palácio presidencial de Miraflores, Maduro ativou, por decreto, os Órgãos de Direção Integral (Odis), durante o ato de juramento das milícias bolivarianas, para defender a paz até que tome posse, perante o parlamento.


Os Odis, explicou Maduro, são uma combinação do poder popular, o poder político, as forças armadas e os organismos de segurança, e estão ativos nos 355 municípios, estados, paróquias e comunidades do país.


A Venezuela realizou eleições presidenciais em 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória ao Maduro, com pouco mais de 51% dos votos.


A oposição venezuelana afirma que Edmundo González Urrutia (atualmente exilado em Espanha) obteve quase 70% dos votos.


A oposição e muitos países denunciaram uma fraude eleitoral e têm exigido que o CNE apresente as atas de votação para uma verificação independente, algo que o Conselho ainda não fez.


Em 02 de janeiro, as autoridades venezuelanas ofereceram uma recompensa de 100.000 dólares (cerca de 97,4 mil euros) por informações sobre o paradeiro de Urrutia.


Na semana passada, Maduro avisou que o poder presidencial no país "jamais cairá nas mãos de um fantoche da oligarquia e do imperialismo".


"Esta casa é a casa do povo. Agora e sempre", afirmou, num vídeo divulgado na rede social Instagram.


Na sexta-feira, o Governo venezuelano enviou 1.200 militares para todo o país para "garantir a paz" antes e durante a tomada de posse.



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Venezuela declara 9 ex-presidentes latino-americanos personas non gratas


A Assembleia Nacional da Venezuela, onde o chavismo detém a maioria, declarou hoje nove antigos presidentes latino-americanos ´personas non gratas´, por apoiar o opositor Edmundo González Urrutia que a oposição diz ter ganho as presidenciais de julho.



Notícia






A declaração teve lugar após a aprovação, por unanimidade, de um acordo condenando as "declarações ingerencistas de um grupo de fascistas da ultradireita internacional que, sem convite, anunciaram que acompanharão a tomada de posse de Edmundo González na Venezuela", com o objetivo de desestabilizar o país.




Foram declarados ´personas non gratas´ os ex-presidentes Andrés Pastrana (a Colômbia), Vicente Fox e Felipe Calderón (ambos do México), Mário Abdo (do Paraguai), Mireya Moscoso e Ernesto Pérez Balladares (ambos do Panamá), Jorge Quiroga (da Bolívia), Jamil Mahuad (do Equador) e Laura Chinchilla (da Costa Rica).


Para os parlamentares venezuelanos a possível visita destes antigos presidentes latino-americanos, prevista para 10 de janeiro, tem ainda o propósito de impedir a tomada de posse e o juramento do presidente constitucional Nicolás Maduro, proclamado "reeleito" pelo Conselho Nacional Eleitoral para um mandato de seis anos.



Durante a sessão, os parlamentares apelaram ao executivo para que estabeleça os mecanismos diplomáticos para "expulsar" os "fascistas" caso tentem entrar a território venezuelano.



Durante a sua intervenção, o presidente do parlamento, Jorge Rodríguez, acusou os antigos presidentes latino-americanos de estarem envolvidos em crimes de "narcotráfico, criminalidade organizada, pedofilia e tráfico de pessoas.


Por outro lado, precisou que se os antigos presidentes ousarem entrar em território venezuelano devem ser "tratados como invasores, detidos e julgados", caindo sobre eles "todo o peso da lei".


Também o avião que os transporta, os membros da tripulação e os passageiros "têm de ser tratados como uma força estrangeira que está a tentar invadir o território aéreo, marítimo ou terrestre da República Bolivariana da Venezuela e tratados como tal", disse.


A Venezuela realizou eleições presidenciais em 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória ao atual Presidente e recandidato Nicolás Maduro, com pouco mais de 51% dos votos.


A oposição afirma que Edmundo González Urrutia (atualmente exilado em Espanha) obteve quase 70% dos votos.


A oposição venezuelana e muitos países denunciaram uma fraude eleitoral e têm exigido que o CNE apresente as atas de votação para uma verificação independente.


O próximo Presidente da Venezuela tomará posse na sexta-feira para um mandato de seis anos.




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EUA condenam sequestro do genro de Urrutia e tentativas de "intimidação"


Os Estados Unidos condenaram hoje o "sequestro" em Caracas de Rafael Tudares, genro do líder da oposição venezuelana Edmundo González Urrutia, e qualificaram-no como um ato de "intimidação" por parte do Governo de Nicolás Maduro.




Notícia






"Condenamos as tentativas de Maduro e dos seus representantes de intimidar a oposição democrática da Venezuela. A repressão e a intimidação não podem ocultar a verdade", assinalou o Departamento de Estado nas redes sociais.



O Governo de Joe Biden referia-se assim à denúncia feita por Edmundo González, segundo a qual o seu genro foi "sequestrado" na capital venezuelana quando levava os filhos à escola.


"Hoje de manhã, o meu genro Rafael Tudares foi sequestrado. Rafael ia a caminho da escola dos meus netos de 7 e 6 anos, em Caracas, para os deixar para o início das aulas, e foi intercetado por homens encapuzados e vestidos de preto, que o meteram numa carrinha dourada, de matrícula AA54E2C, e o levaram", denunciou o político e dirigente da oposição venezuelana numa mensagem publicada rede social X.


Edmundo González fez a denúncia a partir de Washington, uma das paragens da sua viagem pela América para recolher apoio internacional para a tomada de posse presidencial na Venezuela, marcada para 10 de janeiro.


O líder da oposição, que afirma ter vencido claramente as eleições de 28 de julho, reuniu-se nos Estados Unidos com o Presidente do país, Joe Biden, o líder da Câmara dos Representantes, o republicano Mike Johnson, e legisladores de ambos os partidos.


Ao saber do desaparecimento do genro de Edmundo González, a equipa do político venezuelano anunciou que cancelaria a restante da agenda em Washington e que a delegação partirá ainda hoje para o Panamá.


A equipa de González não confirmou se estava prevista uma reunião com o Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que tomará posse no dia 20 de janeiro.


Também o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, declarou hoje, através do seu porta-voz, que espera que na Venezuela "não haja mais repressão nos próximos dias, especialmente esta semana".


Na próxima sexta-feira está marcada a investidura de Nicolás Maduro para um novo mandato, mas o líder da oposição garantiu que comparecerá em Caracas para ser o único a tomar posse como Presidente.


Na sua conferência de imprensa diária, o porta-voz do secretariado da ONU, Stéphane Dujarric, observou que Guterres "está obviamente preocupado com os relatos que continuam a chegar, de uma ofensiva contra os direitos humanos na Venezuela, incluindo a detenção de figuras da oposição e defensores dos direitos humanos".


Mas questionado se a ONU reconhece os resultados das eleições e se a Presidência legítima corresponde a Maduro ou Edmundo González, Dujarric especificou: "Não temos mandado para avaliar a legitimidade ou a validade dos resultados".


Lembrou, no entanto, que em novembro "o secretário-geral pediu a recontagem completa (dos registos eleitorais) e não foi o único a fazê-lo.


(...) A nossa posição não mudou desde então porque os factos não mudaram", disse Dujarric, referindo-se ao facto de que as autoridades venezuelanas nunca tornaram públicas as atas eleitorais totais.


O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória a Nicolás Maduro no escrutínio presidencial, com pouco mais de 51% dos votos.



A oposição afirma que o seu candidato, Edmundo González Urrutia, que se exilou em Espanha, obteve quase 70% dos votos.


Além da oposição venezuelana, vários países denunciaram a existência de fraude eleitoral e têm exigido que o CNE apresente as atas de votação para uma verificação independente.



Os resultados eleitorais foram contestados nas ruas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança, com o registo, segundo as autoridades, de mais de 2.400 detenções, 27 mortos e 192 feridos.




O CNE da Venezuela ainda não divulgou as atas do sufrágio.


Em 02 de janeiro, as autoridades venezuelanas ofereceram uma recompensa de 100.000 dólares (cerca de 97,4 mil euros) por informações sobre o paradeiro de González Urrutia.


A tomada de posse do Presidente da Venezuela para um mandato de seis anos está agendada para 10 de janeiro.


Na semana passada, Maduro avisou que o poder presidencial no país "jamais cairá nas mãos de um fantoche da oligarquia e do imperialismo".
"Esta casa é a casa do povo. Agora e sempre", afirmou, num vídeo divulgado no Instagram.


Na passada sexta-feira, o Governo venezuelano enviou 1.200 militares para todo o país para "garantir a paz" antes e durante a tomada de posse.




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Venezuela: 15 políticos e ativistas detidos nas últimas 72 horas


Quinze conhecidos políticos e ativistas venezuelanos foram detidos nas últimas 72 horas na Venezuela, entre eles o ex-candidato presidencial Enrique Márquez e o diretor da organização Espaço Público, denunciou hoje o Comité pela Liberdade dos Presos Políticos (CLPP).




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"Repressão na Venezuela: Estão a ser registados ataques repressivos no contexto da tomada de posse presidencial. Até à noite de terça-feira, 07 de janeiro, familiares e amigos relatam detenções arbitrárias e desaparecimentos forçados de ativistas, líderes políticos e defensores dos direitos humanos, assim como de cidadãos estrangeiros, nas últimas 72 horas", revelou a organização não-governamental na rede social X.




Segundo o CLPP, nas últimas 72 horas, foram detidos em Caracas Rafael Tudares, genro do opositor e candidato presidencial Edmundo Gonzáles Urrutia, Carlos Correa, diretor da organização Espaço Público e do portal noticioso Crónica Uno, e o ex-candidato presidencial Enrique Márquez.



No interior do país foram detidos os professores Gerardo Camacho e Jesus Cira, os dirigentes do partido Vente Venezuela Marianela Ojeda e Alejandro Briceño e os ativistas Francisco Briceño Graterol, Robert Rea, Dario Duran Yorman González, Yuli Rosales e Engelbert Abreu, indicou a ONG, acrescentando que a lista de pessoas detidas integra ainda Francisco Carriello, de Aliança Bravo Povo, e Jeremy Santamaría, autarca do município Angostura.



Na terça-feira, o Presidente da Venezuela anunciou que sete estrangeiros, entre eles dois norte-americanos, dois colombianos e três ucranianos, foram detidos e acusados de terrorismo e de tentar desestabilizar o Governo.



"Apenas hoje [terça-feira], capturámos sete mercenários estrangeiros, incluindo dois importantes mercenários dos Estados Unidos da América (...) que vinham para desenvolver ações terroristas contra a paz na Venezuela", anunciou Nicolás Maduro, durante o ato de juramento do corpo de combatentes, transmitido pela televisão estatal venezuelana.



Os detidos, segundo indicou Maduro, juntam-se aos 125 estrangeiros, de 25 nacionalidades, que as autoridades venezuelanas capturaram desde novembro.



Estas detenções ocorrem a poucos dias da tomada de posse de Maduro para um novo mandato presidencial de seis anos, marcada para sexta-feira, dia 10 de janeiro.



A Venezuela realizou eleições presidenciais em 28 de julho de 2024, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória a Maduro, com pouco mais de 51% dos votos.



A oposição venezuelana afirma que Edmundo González Urrutia (que pediu asilo político a Espanha) obteve quase 70% dos votos.
A oposição e muitos países denunciaram uma fraude eleitoral e têm exigido que o CNE apresente as atas de votação para uma verificação independente, algo que o Conselho ainda não fez.



Em 02 de janeiro, as autoridades venezuelanas ofereceram uma recompensa de 100.000 dólares (cerca de 97,4 mil euros) por informações sobre o paradeiro de Urrutia.



Na semana passada, Maduro avisou que o poder presidencial no país "jamais cairá nas mãos de um fantoche da oligarquia e do imperialismo".



Na sexta-feira, o Governo venezuelano enviou 1.200 militares para todo o país para "garantir a paz" antes e durante a tomada de posse.



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Ex-candidato venezuelano Enrique Marquez "detido arbitrariamente"


O antigo candidato da oposição às eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela pelo partido Centrados, Enrique Márquez, foi detido terça-feira por agentes de segurança do Estado, segundo o grupo anti-Chávez Voluntad Popular (VP).





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Na rede social X, esta organização, que descreve o acontecimento como um sequestro, responsabilizou o governo do Presidente Nicolás Maduro, que acusou de levar a cabo uma "onda de desaparecimentos de dirigentes e ativistas dos direitos humanos na terça-feira".



"Márquez, tal como a maioria dos venezuelanos, não apoiou a fraude de Maduro a 28 de julho. Ele não cometeu nenhum crime. Exigimos que ele apareça agora e seja libertado imediatamente", acrescentou a VP.



O incidente segue-se à detenção, também terça-feira, de seis políticos da oposição, bem como ao alegado desaparecimento do ativista Carlos Correa e ao "sequestro" do genro do líder da oposição Edmundo González Urrutia, Rafael Tudares, em Caracas.



Márquez, também ex-vice-presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e ex-deputado, exigiu repetidamente a publicação dos registos de votação de julho e rejeitou a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que validou a controversa reeleição de Maduro, tal como proclamada pelo órgão eleitoral.



A 31 de dezembro, Márquez garantiu que a "vontade política de mudança" dos venezuelanos está intacta, apesar do facto de tanto a CNE como o TSJ - disse - se terem "colocado à margem" da Constituição.



A oposição maioritária, agrupada na Plataforma Unitária Democrática (PUD), denuncia a fraude eleitoral e reclama a vitória para o seu candidato, Edmundo González Urrutia, que diz poder provar com 85,18% dos resultados, que assegura ter recolhido no dia das eleições graças a testemunhas e aos membros das mesas de voto colocados nas assembleias de voto.



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Maduro diz que número de estrangeiros detidos na Venezuela ultrapassa 150


O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que mais de 150 estrangeiros, que descreveu como mercenários, foram detidos nos últimos meses devido a planos para "colocar bombas, atacar, destruir".




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"Já temos mais de 150 mercenários estrangeiros, gringos, ucranianos, etc", disse na quarta-feira o chefe de Estado, num evento transmitido pela televisão estatal venezuelana VTV.



Maduro acusou ainda a líder da oposição María Corina Machado de "mobilizar grupos de mercenários para tentar atacar manifestações da oposição de extrema-direita" e de pretender "mais uma vez uma emboscada contra o seu próprio povo".



Mas na Venezuela, garantiu o Presidente dois dias antes da tomada de posse presidencial, "a paz, a Constituição e a unidade nacional reinarão".



Até terça-feira, as autoridades tinham anunciado a detenção de 132 estrangeiros, incluindo dois dos Estados Unidos, dois da Colômbia e três da Ucrânia, disse Maduro.



O Presidente disse na quarta-feira que, entre o grupo de sete estrangeiros detidos nas últimas horas, está um oficial da polícia de investigação dos Estados Unidos, o FBI, e um soldado norte-americano, e acusou os dois colombianos de serem sicários.



Horas antes, o Departamento de Estado norte--americano negou que o país esteja envolvido numa "conspiração para derrubar" Maduro.



A Venezuela realizou eleições presidenciais em 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória ao Maduro, com pouco mais de 51% dos votos.


A oposição venezuelana afirma que Edmundo González Urrutia (atualmente exilado em Espanha) obteve quase 70% dos votos.



A oposição e muitos países denunciaram uma fraude eleitoral e têm exigido que o CNE apresente as atas de votação para uma verificação independente, algo que o Conselho ainda não fez.



Em 02 de janeiro, as autoridades venezuelanas ofereceram uma recompensa de 100 mil dólares (cerca de 97,4 mil euros) por informações sobre o paradeiro de Urrutia.


Na semana passada, Maduro avisou que o poder presidencial no país "jamais cairá nas mãos de um fantoche da oligarquia e do imperialismo".



"Esta casa é a casa do povo. Agora e sempre", afirmou, num vídeo divulgado na rede social Instagram




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Apoiantes "chavistas" marcham em Caracas na véspera da posse de Maduro


Centenas de 'chavistas' começaram hoje a reunir-se para marchar em vários pontos de Caracas em apoio à tomada de posse do Presidente Nicolás Maduro, marcada para sexta-feira, após uma contestada reeleição sob acusações de fraude eleitoral.




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Num momento em que o país vive um ambiente de grande tensão, a maior coligação da oposição reivindica o triunfo do seu candidato, Edmundo González Urrutia, considerando que as eleições presidenciais de 28 de julho foram fraudulentas.




O 'chavismo', associado ao antigo presidente Hugo Chávez (de 1999 a 2013), instalou plataformas em várias avenidas de Caracas para reunir os seus militantes, que respondem ao apelo em defesa de Maduro, que também contará sexta-feira com os cerca de 1.200 delegados de 100 países que participarão, ainda hoje, no "Grande Congresso Internacional Antifascista", indicaram fontes oficiais locais.



Entre terça e quarta-feira foi montado um acampamento que reuniu 10.500 pescadores, agricultores e comunitários que vieram de todo o país, também em apoio ao Presidente, para participar na investidura, indicou hoje à Venezolana de Televisión o ministro da Agricultura e Terras venezuelano, Menry Fernández.



A convocação da 'marcha chavista' foi anunciada um dia depois de a líder da oposição, María Corina Machado, ter apelado a que "todos" saíssem hoje às ruas da Venezuela e do mundo, para exigir o que afirma ser a vitória do 'anti-chavismo' nas eleições presidenciais, através de Edmundo González Urrutia, atualmente exilado em Espanha, que prometeu regressar ao país apesar do mandado de prisão.



Para sexta-feira, o 'chavismo' também convocou uma série de marchas e outras atividades para "encher" uma dezena de avenidas em Caracas e nos estados de Zulia, Táchira, Apure e Amazonas, todos fronteiriços com a Colômbia, bem como na região insular de Nova Esparta.



No dia marcado para a posse presidencial, Maduro -- proclamado Presidente reeleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo 'chavismo' -- estará acompanhado de todo o Poder Judiciário e das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, confirmaram a presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Caryslia Rodríguez, e o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López.



Enquanto isso, a oposição também se concentra em vários pontos de Caracas após o apelo de Corina Machado, que pretende sair da clandestinidade em que afirma estar e reaparecer para acompanhar a multidão após ter aparecido pela última vez em público a 28 de agosto.



Caracas continua com um forte contingente militar e policial, que tem aumentado nos últimos dias, bem como com numerosos controlos nas entradas da capital.


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Cidadãos afetos à oposição concentraram-se pela democracia na Venezuela


Venezuelanos afetos à oposição, entre eles vários lusodescendentes, concentraram-se hoje em várias cidades da Venezuela em apoio a Edmundo González Urrutia, que dizem ser o presidente eleito do país, e em defesa da democracia e da liberdade.





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"Estamos aqui em paz em apoio ao nosso presidente eleito Edmundo González e a Maria Corina, porque não queremos perder a democracia. Também pela nossa liberdade, cada dia mais assediada. Todos somos chamados a agir e a defender os resultados das eleições presidenciais", disse um lusodescendente.




José Teixeira, 50 anos, falava à Agência Lusa em Chacao, no leste de Caracas, onde centenas de pessoas esperavam a líder opositora Maria Corina Machado, que através das redes sociais prometeu abandonar hoje a clandestinidade para se unir às concentrações anti-regime.



"Estamos em risco de ser detidos, mas não podemos calar a nossa voz. Além disso, Deus está connosco, não temos medo porque Ele fortalece-nos. Podem ameaçar-nos, prender-nos, mas o nosso destino é ser livres", sublinhou o lusodescendente.



A poucos metros e com uma bandeira da Venezuela nas mãos, a lusodescendente Beatriz Pinto, 60 anos, decidiu concentrar-se para "lutar por um melhor futuro para os mais jovens".



"Tenho dois filhos e dois netos que não vejo desde há oito anos, porque tiveram que emigrar. Quero que todos, independentemente da nacionalidade que tenham, se reencontrem numa Venezuela livre, democrática, onde haja segurança e onde possam sair às ruas sem medo de ser presos", disse.



Por outro lado, a lusodescendente Maricarmen Freites, 40 anos, está "cansada de tanta perseguição, do deterioro das condições de vida".



"Recuso-me a emigrar porque este é o meu país. Não sei viver noutro lugar. Há anos lutamos por uma mudança de regime e Edmundo Mendonza representa essa mudança para nós. Votámos por ele e querem arrebatar o nosso voto", disse.



Afirmou que "o regime" tem "um falso discurso, fala de melhorias das condições de vida e económicas, de democracia, do empoderamento da população, e oprime cada vez mais, mina os direitos".



Vários manifestantes recusaram-se a falar à Lusa por medo de serem identificados pelas forças de segurança e detidos, sublinhando que mais de 2.000 pessoas foram presas depois das últimas eleições presidenciais venezuelanas.



A Venezuela realizou eleições presidenciais em 28 de julho de 2024, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória a Nicolás Maduro, com pouco mais de 51% dos votos.



A oposição venezuelana afirma que Edmundo González Urrutia (que pediu asilo político a Espanha) obteve quase 70% dos votos.



A oposição e muitos países denunciaram uma fraude eleitoral e têm exigido que o CNE apresente as atas de votação para uma verificação independente, algo que o Conselho ainda não fez.



Em 02 de janeiro, as autoridades venezuelanas ofereceram uma recompensa de 100.000 dólares (cerca de 97,4 mil euros) por informações sobre o paradeiro de Urrutia.



Na semana passada, Maduro avisou que o poder presidencial no país "jamais cairá nas mãos de um fantoche da oligarquia e do imperialismo".



Na sexta-feira, o Governo venezuelano enviou 1.200 militares para todo o país para "garantir a paz" antes e durante a tomada de posse.



Nas últimas 72 horas, quinze conhecidos políticos opositores e ativistas venezuelanos foram detidos na Venezuela, entre eles o ex-candidato presidencial Enrique Márquez e o diretor da organização Espaço Público, denunciou o Comité pela Liberdade dos Presos Políticos (CLPP).




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"Vemo-nos todos muito em breve em Caracas, em liberdade"


O opositor venezuelano Edmundo González Urrutia, que reivindica a vitória nas eleições presidenciais de julho, disse hoje, a partir da República Dominicana, que "muito em breve" verá os venezuelanos em Caracas, "em liberdade".




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"Vemo-nos todos muito em breve em Caracas, em liberdade", declarou González Urrutia, na véspera da tomada de posse do Presidente cessante, Nicolás Maduro, para um terceiro mandato, e enquanto a oposição se manifesta hoje em toda a Venezuela.



González Urrutia, antigo embaixador de 75 anos, foi hoje recebido pelo Presidente dominicano, Luis Abinader, no palácio presidencial, onde chegou acompanhado de vários ex-chefes de Estado do grupo IDEA (Iniciativa Democrática de Espanha e das Américas), entre os quais o colombiano Andrés Pastrana e os mexicanos Vicente Fox e Felipe Calderón.



"O regime de Maduro recusa-se a aceitar a derrota que sofreu" nas urnas e "optou, ao invés, por desencadear a pior escalada de repressão da história do nosso país (...) Nós, os venezuelanos, estamos determinados a persistir nesta luta até ao fim", acrescentou González Urrutia.



"A 28 de julho, a Venezuela expressou-se claramente: o seu voto foi um grito de liberdade que foi recebido com repressão e fraude", afirmou, por sua vez, Abinader, antes de se dirigir às autoridades venezuelanas: "Ainda há tempo para passar para o lado certo da história, para abrir as portas a uma transição pacífica para a democracia".



Exilado desde setembro, González Urrutia, a concluir um périplo diplomático que incluiu Argentina, Uruguai, Panamá e, sobretudo, Washington e a Casa Branca, tinha previsto regressar à Venezuela acompanhado por estes antigos presidentes latino-americanos para prestar juramento em vez de Maduro - um projeto que parece ter sido abandonado, apesar de Santo Domingo ficar a apenas uma hora de avião de Caracas.



As autoridades venezuelanas advertiram o candidato presidencial da oposição e a sua comitiva de que seriam considerados uma "força invasora" e detidos à chegada ao país.



O Presidente, Nicolás Maduro, foi proclamado vencedor das presidenciais de 28 de julho, com 52% dos votos, pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), considerado sob controlo do poder.



O CNE não divulgou as atas eleitorais das assembleias de voto, afirmando ter sido vítima de um ataque informático, um argumento considerado pouco credível por muitos observadores.



A oposição, que divulgou as atas eleitorais fornecidas pelos seus escrutinadores, garante que o seu candidato, Edmundo González Urrutia, obteve mais de 67% dos votos.



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Líder da oposição reaparece em manifestação anti-Maduro após meses escondida


A líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, reapareceu hoje num protesto em Caracas cercada por centenas de apoiantes, depois de permanecer escondida desde 28 de agosto.




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Mais de quatro meses depois da sua última aparição pública e na véspera da posse presidencial, que tanto o Presidente Nicolás Maduro quanto o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, prometem assumir, Machado saiu às ruas para reclamar, mais uma vez, a vitória da oposição nas eleições presidenciais de 28 de julho.



Vestida de branco e agitando uma bandeira venezuelana, Maria Corina Machado chegou ao comício no distrito comercial de Chacao num camião, sob muitos aplausos.



O Presidente, Nicolás Maduro, foi proclamado vencedor das presidenciais de 28 de julho, com 52% dos votos, pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), considerado sob controlo do poder.


O CNE não divulgou as atas eleitorais das assembleias de voto, afirmando ter sido vítima de um ataque informático, um argumento considerado pouco credível por muitos observadores.



A oposição, que divulgou as atas eleitorais fornecidas pelos seus escrutinadores, garante que o seu candidato, Edmundo González Urrutia, obteve mais de 67% dos votos.




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Venezuelanos manifestam-se em Lisboa contra tomada de posse de Maduro


A manifestação foi organizada pelo Comando ConVZLA Portugal e realizou-se noutras cinco cidades portuguesas sob o mote 'Yo Voy, Tú Vas, Todos Vamos'.




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Dezenas de venezuelanos residentes em Portugal manifestaram-se na Praça dos Restaurantes, em Lisboa, contra o governo do seu país, no âmbito de um protesto mundial convocado pela líder da oposição na véspera da tomada de posse de Nicolás Maduro.




A manifestação foi organizada pelo Comando ConVZLA Portugal e realizou-se noutras cinco cidades portuguesas sob o mote 'Yo Voy, Tú Vas, Todos Vamos'.



Sublinhe-se que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, toma posse pela terceira vez consecutiva esta sexta-feira, num contexto marcado por acusações de fraude eleitoral, pelo descontentamento populacional e fortes críticas da comunidade internacional e da oposição.



A líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, reapareceu ontem num protesto em Caracas cercada por centenas de apoiantes, depois de permanecer escondida desde 28 de agosto.




Mais de quatro meses depois da sua última aparição pública e na véspera da posse presidencial, que tanto o presidente, Nicolás Maduro, quanto o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, prometem assumir, Machado saiu às ruas para reclamar, mais uma vez, a vitória da oposição nas eleições presidenciais de 28 de julho. Acabou por ser detida pelas autoridades venezuelanas, mas foi libertada pouco tempo depois.




María Corina Machado detida (após reaparecer) e libertada. Que se passou?

María Corina Machado detida (após reaparecer) e libertada. Que se passou?




Recorde-se que a líder da oposição venezuelana tinha sido detida após participar numa manifestação anti-Maduro.


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G7 denuncia "falta de legitimidade" na tomada de posse de Maduro


Os líderes do G7 denunciaram "a falta de legitimidade democrática da alegada investidura de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela", numa declaração emitida pelo Departamento de Estado norte-americano.




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"Rejeitamos a contínua e repressiva busca do poder por parte de Maduro, à custa do povo venezuelano, que votou pela mudança de forma pacífica e em grande número a 28 de julho de 2024, de acordo com observadores independentes e registos eleitorais disponíveis publicamente", lê-se no documento, divulgado na sexta-feira.




Representantes do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos condenaram também "de forma enérgica" a repressão que está a ocorrer na Venezuela contra a sociedade civil e membros da oposição, incluindo a líder da oposição María Corina Machado.



Na quintafeira, Machado disse ter sido brevemente detida pelas forças de segurança do Estado, acusação negada pelo Governo.




Maduro tomou posse na sextafeira para um terceiro mandato consecutivo, de seis anos, apesar de a oposição reivindicar a vitória nas eleições presidenciais de julho do candidato Edmundo González Urrutia, atualmente exilado em Espanha.



"Numa democracia, nenhum líder político deve ser forçado a procurar refúgio fora da sua terra natal. Este desenvolvimento inaceitável realça a necessidade urgente de a Venezuela criar um ambiente no qual a participação democrática possa florescer sem medo de represálias", disse o Grupo dos Sete (G7).



Os líderes do bloco manifestaram ainda solidariedade para com o povo venezuelano e "profunda preocupação" com "as detenções arbitrárias e outros abusos contra civis, incluindo crianças, jovens e ativistas, após os protestos democráticos pacíficos que ocorreram após as eleições e que se prolongam até hoje".



O G7 defendeu um processo pacífico de transição de poder e "uma solução pacífica e democrática" para o país que respeite "a vontade democrática do povo venezuelano expressa nas eleições de julho".



Maduro foi proclamado vencedor das presidenciais de 28 de julho com 52% dos votos pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), considerado sob controlo do poder.



O CNE não divulgou as atas eleitorais das assembleias de voto, afirmando ter sido vítima de um ataque informático, um argumento considerado pouco credível por muitos observadores.



A oposição, que divulgou as atas eleitorais fornecidas pelos seus escrutinadores, garante que González Urrutia (sucessor de Corina Machado, que foi desqualificada pelas autoridades), obteve mais de 67% dos votos.



Não foi anunciada a presença de chefes de Estado estrangeiro na tomada de posse e mesmo o Presidente colombiano Gustavo Petro, próximo de Maduro, fez saber que não estaria presente.



A reeleição de Maduro gerou protestos em todo o país, em que morreram mais de 20 pessoas. O governo respondeu prendendo mais de dois mil manifestantes.



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Equador e Paraguai condenam tomada de posse de Maduro e apoiam González


O Equador e o Paraguai condenaram hoje a tomada de posse do presidente venezuelano Nicolás Maduro, manifestando novamente apoio ao opositor Edmundo González Urrutia, que reivindicou a vitória das presidenciais de julho.





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Numa nota publicada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Equador nas redes sociais, o governo do presidente de direita Daniel Noboa denunciou que o cargo de presidente da Venezuela "foi arbitrariamente retirado ao povo venezuelano, que votou maioritariamente em Edmundo González".



Para o executivo equatoriano, que após as eleições de 28 de julho manifestou o seu apoio à oposição pela publicação das atas e declarou González Urrutia como presidente eleito, a continuidade de Maduro no poder "condena o seu povo a um futuro desastroso, sem liberdade e respeito" .


"O Equador está consciente da situação dolorosa e ao mesmo tempo perigosa em que se encontra o povo venezuelano livre e espera que recupere a democracia", concluiu.


Cerca de 470.000 venezuelanos residem atualmente no Equador e fazem parte dos cerca de sete milhões de pessoas que abandonaram a Venezuela nos últimos nove anos.


Também o governo do Paraguai manifestou hoje, em comunicado, o seu firme apoio ao homem que considera o presidente eleito da Venezuela, Edmundo González Urrutia.


O executivo paraguaio reitera a sua solidariedade para com o povo venezuelano, "que luta para obter a sua liberdade e voltar a viver em democracia".


Exigiu ainda "o respeito pelas garantias fundamentais para todos na Venezuela, incluindo os estrangeiros residentes no país sul-americano".


O Paraguai apelou ainda ao respeito pelos direitos humanos e à libertação imediata dos presos políticos na Venezuela, que, segundo as organizações internacionais, são centenas e enfrentam condições prisionais precárias.


A declaração do governo paraguaio, com o qual o governo de Maduro rompeu relações na segunda-feira, intensifica as tensões diplomáticas na região e evidencia a polarização que persiste em torno da crise venezuelana.


Maduro foi declarado vencedor das eleições presidenciais de 28 de julho pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, sem ter publicado os resultados desagregados até à data, conforme estabelecido no seu próprio calendário, e após as denúncias de fraude feitas por antichavistas.


A oposição maioritária na Venezuela, agrupada na Plataforma Democrática Unitária (PUD), insistiu que o seu líder, Edmundo González Urrutia, foi o vencedor das eleições e apresentou como prova "85% dos registos eleitorais" que foram publicados num 'site' para consulta, documentos que o regime chavista classifica como "falsos".



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Edmundo González ordena aos militares que ignorem ordens de Maduro


O líder opositor Edmundo González Urrutia, que reclama ter vencido as eleições presidenciais, "ordenou" aos militares e polícias que não obedeçam a ordens ilegais de Nicolás Maduro.



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"Na qualidade de comandante-chefe, ordeno ao alto comando militar que ignore as ordens ilegais que lhes são dadas por aqueles que confiscam o poder e que prepare as minhas condições de segurança para assumir o cargo de presidente da República que me foi confiado pela soberania do povo", diz Edmundo González num vídeo divulgado nas redes sociais.




Na sua mensagem, o opositor afirma que "os soldados" das Forças Armadas da Venezuela "fazem parte do mesmo povo e a ele devem obediência".



"Hoje sou o presidente eleito da República Bolivariana da Venezuela, graças à maioria dos votos expressos nas urnas. E ordeno às forças militares e policiais que cessem a repressão", sublinha.



Às instituições da Venezuela, diz que "para a paz da República, devem repudiar o regime ilegítimo que tentou tomar o poder mais uma vez".



"A vós e às vossas famílias, ao nobre povo venezuelano, e aos pais e avós que esperam ansiosamente o regresso dos seus filhos e netos que têm a esperança semeada em nós, prometo-vos que não vos falharemos. O nosso pai libertador [Simón Bolívar] incutiu-nos o espírito de luta e de sacrifício pela liberdade. A liberdade vence sempre a tirania e é obra da constância", explica.



O opositor começa o vídeo afirmando que hoje Nicolás "Maduro violou a Constituição e a vontade soberana do povo venezuelano" expressada nas presidenciais de 28 de julho".



"Deu um golpe de Estado. Coroou-se a si próprio como ditador. Não está acompanhado pelo povo. Não é acompanhado por nenhum governo que se respeite como democrático. Apenas os ditadores de Cuba, do Congo e da Nicarágua", afirma.



Sobre o seu regresso a Caracas, explicou que continua "a trabalhar nas condições" para entrar na Venezuela e para "assumir a Presidência da República e o Comando-Chefe das Forças Armadas, tal como ordena a Constituição e o povo".



"Represento a vontade de quase oito milhões de venezuelanos na pátria e a de milhões de compatriotas que foram impedidos de votar no estrangeiro. E tenho o dever de defender esse compromisso", explica.



González afirma ainda que "a decisão [do regime] de fechar as fronteiras do país e de 'artilhar' [armar] os aviões militares que guardam o espaço aéreo tinha como objetivo" fazer com ele o que foi feito a Maria Corina Machado, que foi violentamente intercetada após uma manifestação em Caracas, deixando como saldo "um homem inocente, ferido".



"Isso só demonstra a sua cobardia e falta de escrúpulos, mas em breve, muito em breve, mesmo que façam o que fizerem, conseguiremos entrar na Venezuela e acabaremos com esta tragédia (...) Estou muito perto da Venezuela. Estou pronto para entrar em segurança. No momento certo farei valer os votos que representam a recuperação da nossa democracia", sublinha.



No vídeo o líder opositor expressa ainda a sua gratidão aos governos que o reconheceram como presidente eleito.



"E, aos que não o fizeram, recordo-lhes que, nesta hora grave da luta pela liberdade, não há lugar para a neutralidade", afirma.



Nicolás Maduro, atual presidente, tomou hoje posse para um terceiro mandato de seis anos, apesar de a oposição reivindicar vitória nas eleições presidenciais de julho e após protestos no país sul-americano e no estrangeiro contra a repressão exercida pelo seu governo.



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EUA sobem para 25 milhões de dólares recompensa para deter Maduro


Os Estados Unidos aumentaram hoje de 15 para 25 milhões de dólares a recompensa por informações que levem à captura de Nicolás Maduro, hoje empossado como presidente da Venezuela, por crimes relacionados com tráfico de droga.




Notícia






O anúncio faz parte de uma nova bateria de sanções que estão a ser impostas pela administração cessante de Joe Biden, depois de Maduro ter sido empossado pela Assembleia Nacional, controlada pelos chavistas, entre acusações de um "golpe de Estado" por parte da oposição, que reclama a vitória eleitoral de Edmundo González Urrutia.




Além da recompensa por Maduro, os EUA oferecem 25 milhões de dólares (cerca de 24,4 milhões de euros, ao câmbio atual) por informações que levem à captura do ministro do Interior, Diosdado Cabello, e outros 15 milhões (cerca de 14,65 milhões de euros) pela prisão do ministro da Defesa, Vladimir Padrino.



O Departamento do Tesouro norte-americano (equivalente ao Ministério das Finanças) também impôs sanções económicas a oito altos funcionários do governo venezuelano que acusa de "repressão", incluindo o presidente da empresa petrolífera estatal PDVSA, Héctor Obregón Pérez, e o ministro dos Transportes, Ramón Celestino Velásquez.


A administração Biden, que será substituída a 20 de janeiro pela nova administração de Donald Trump, disse que vai tomar "medidas adicionais" para limitar os rendimentos de Maduro e dos seus representantes, analisando, caso a caso, o embargo dos ativos venezuelanos no estrangeiro.



Simultaneamente, os EUA vão prorrogar por mais 18 meses o estatuto de proteção temporária (TPS) concedido a milhares de venezuelanos, permitindo-lhes residir e trabalhar no país.


O anúncio de hoje não inclui o cancelamento das licenças concedidas a empresas estrangeiras, como a Chevron, para a extração de petróleo na Venezuela.



Um alto funcionário do governo norte-americano explicou, numa conferência de imprensa telefónica, que as sanções impostas são uma resposta aos "recentes acontecimentos na Venezuela, incluindo a falsa tomada de posse presidencial de Maduro", que foi empossado depois de a autoridade eleitoral o ter proclamado vencedor das eleições, sem fornecer os resultados das mesmas, como reclamado por grande parte da comunidade internacional, incluindo Portugal.



A mesma fonte acrescentou que González Urrutia "deve ser empossado hoje como presidente da Venezuela" porque há "provas indiscutíveis" de que ganhou as eleições presidenciais de 28 de julho, de acordo com as atas apresentadas pela oposição.



Em novembro passado, os EUA reconheceram Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela.



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Governo venezuelano diz que EUA dão "tiro no pé" ao impor sanções


O ministro venezuelano da Defesa disse hoje que as Forças Armadas Bolivarianas da Venezuela (FANB) não se quebram com sanções e recompensas e que os Estados Unidos da América (EUA) estão a dar "um tiro no pé".





Notícia







"Não me vão intimidar com sanções, com recompensas, esses instrumentos imperialistas que utilizam para intimidar pessoas e governos.



Estamos muito certos do papel que estamos a desempenhar enquanto forças armadas, enquanto instituição: sair e defender a nossa democracia", disse Vladimir Padrino López, num vídeo divulgado nas redes sociais locais.




No vídeo, Vladimir Padrino López sublinha que "isso é o que estamos a fazer e, por isso, pretendem castigar, sancionar e associar a Venezuela com o narcotráfico".



"É um tiro no pé que os gringos estão a dar a si próprios", frisou.



O ministro venezuelano da Defesa assegurou ainda que as FANB sabem quem são os seus líderes e conhece-os pela sua liderança e exemplo.



"Estamos a enfrentar novamente este ataque e isso dá-nos mais coragem para continuar a defender o que temos de defender, o povo venezuelano, a nossa democracia e a nossa Constituição", disse.



Sobre o líder opositor Edmundo González Urrutia, que a oposição reclama ter vencido as eleições presidenciais de 28 de julho, disse que "esse é o seu sonho e o seu delírio".



"Para ser comandante-chefe das forças armadas, primeiro é preciso ganhar uma eleição, ter uma carreira política, prévia, ou seja, é preciso ter a capacidade de ser comandante-chefe e de ser presidente da República. Neste caso, o nosso comandante-chefe, o Presidente Nicolás Maduro, tem demonstrado mais do que nunca a sua capacidade para dirigir as forças armadas e para governar a Venezuela", disse.



Na sexta-feira, os EUA ofereceram uma recompensa de 15 milhões de dólares (cerca de 14,65 milhões de euros) pelo ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López e de 25 milhões de dólares (cerca de 24,4 milhões de euros) por Nicolás Maduro, que nesse mesmo dia tomou posse para um terceiro mandato presidencial de seis anos.



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