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Condenado a 329 anos de prisão jovem que matou crianças e funcionárias em creche no Brasil

Roter.Teufel

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Condenado a 329 anos de prisão jovem que matou crianças e funcionárias em creche no Brasil

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Defesa tentou alegar insanidade mental, mas os jurados não aceitaram essa versão, considerando o crime premeditado.

O Tribunal do Júri do estado brasileiro de Santa Catarina, no sul do país, condenou a 329 anos e quatro meses de prisão o homem que em Maio de 2021 invadiu uma creche na cidade de Saudades, no interior daquele estado, e matou cinco pessoas. A defesa tentou alegar insanidade mental, mas os jurados não aceitaram essa versão e ficaram com o posicionamento da acusação, segundo a qual Fabiano Kipper Mai, hoje com 20 anos, sabia perfeitamente o que estava a fazer e premeditou o sangrento ataque.

Após a decisão dos membros do júri, o juiz Caio Lemgruber Taborda condenou Fabiano por cinco homicídios qualificados e 14 tentativas de homicídio. Essas tentativas aludem às crianças e monitoras que se trancaram numa sala da creche e que o assassino tentou invadir mas não conseguiu.

No dia 4 de Maio de 2021, Fabiano chegou tranquilamente à creche Aquarela, em Saudades, pequena e pacata cidade no interior de Santa Catarina, e, de repente, pulou o muro baixo, empunhou uma adaga e começou a desferir golpes nas crianças e monitoras que estavam no pátio na hora do recreio.

Três crianças com idades entre um e três anos morreram, tal como uma professora e uma outra funcionária da creche que enfrentaram o assassino para proteger os bebés, evitando uma matança ainda maior. Ao ver que não conseguiria continuar o seu massacre, Fabiano tentou tirar a própria vida com a adaga e ficou gravemente ferido, mas foi levado para o hospital da cidade e recuperou-se.

Até hoje não estão claros os motivos que levaram o rapaz, então com 18 anos, a levar a cabo aquele tresloucado acto. A família dele nunca teve problemas na cidade, onde quase todos se conhecem, e ele na altura trabalhava numa pacata loja de tecidos e não evidenciava qualquer agressividade.
Apesar disso, de acordo com a polícia de Santa Catarina, Fabiano tinha premeditado durante 10 meses levar a cabo uma matança muito maior. A investigação apurou que ele pretendia invadir uma escola maior com armas de fogo e matar o maior número possível de pessoas, mas, não sabendo onde adquirir essas armas, optou por atacar com a adaga.

Correio da Manhã
 
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