Os cinco dias de negociações que hoje começaram em Barcelona - os últimos antes da cimeira da ONU sobre o clima, em Copenhaga (7 a 18 de Dezembro) – deverão conseguir “opções claras” para apresentar aos decisores políticos, considerou hoje a ministra dinamarquesa responsável pelo Clima, Connie Hedegaard.
“O vosso trabalho é conseguir opções claras relativas aos principais pontos (do futuro acordo) para permitir aos ministros uma resolução em Copenhaga”, declarou Connie Hedegaard aos delegados de mais de 180 países reunidos em Barcelona. “Não da próxima vez, mas desta vez, esta sexta-feira (6 de Novembro)”, insistiu.
Barcelona é o último encontro da comunidade internacional sob a égide da ONU antes de Copenhaga que se realiza para concluir um acordo mundial contra as alterações climáticas.
“Não há dúvida nenhuma: Copenhaga é o local onde temos que concluir [o trabalho]. Certamente não iremos resolver todos os detalhes, mas Copenhaga deve aprestar uma resposta coerente e ambiciosa a este desafio”, acrescentou a ministra e futura presidente da cimeira. “Não nos podemos dar ao luxo de um fracasso”.
Connie Hedegaard afastou a hipótese de mais atrasos. “O mundo já não pode esperar. Sei que chegar a um acordo não é fácil. Mas alguém de vocês acredita que será mais fácil na Primavera, no próximo ano ou depois disso? Vocês sabem que não vai ser mais fácil”.
A um mês deste encontro crucial, os maiores pontos do futuro acordo continuam por resolver: metas de redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) para os países industrializados, medidas dos grandes países emissores para limitar o aumento das suas emissões e ainda a ajuda financeira aos países em desenvolvimento, nomeadamente os mais vulneráveis.
“Os dirigentes do Norte e do Sul exigem um acordo global e ambicioso mas não estão sozinhos. Os cidadãos de todo o mundo pedem uma acção reforçada contra as alterações climáticas”, salientou o responsável pelas negociações no âmbito da ONU, Yvo de Boer. E “o relógio está quase a zeros”, alertou.
O acordo de Copenhaga deverá estar pronto para entrar em vigor a 1 de Janeiro de 2013. O Protocolo de Quioto expira em 2012.
Lá fora, nas ruas de Barcelona perto de onde se realiza a conferência, activistas accionaram centenas de despertadores para mostrar que o tempo se está a esgotar. “Pedimos aos delegados para acabarem com os rumores de que vai haver um adiamento do acordo”, disse Kim Carstensen, responsável pela Global Climate Initiative, da WWF. Mais do que uma mera declaração política, é preciso um acordo vinculativo. “Depois de todos estes meses gastos em conversas, não podemos agora dizer que foi tudo uma conversa informal”.
publico
“O vosso trabalho é conseguir opções claras relativas aos principais pontos (do futuro acordo) para permitir aos ministros uma resolução em Copenhaga”, declarou Connie Hedegaard aos delegados de mais de 180 países reunidos em Barcelona. “Não da próxima vez, mas desta vez, esta sexta-feira (6 de Novembro)”, insistiu.
Barcelona é o último encontro da comunidade internacional sob a égide da ONU antes de Copenhaga que se realiza para concluir um acordo mundial contra as alterações climáticas.
“Não há dúvida nenhuma: Copenhaga é o local onde temos que concluir [o trabalho]. Certamente não iremos resolver todos os detalhes, mas Copenhaga deve aprestar uma resposta coerente e ambiciosa a este desafio”, acrescentou a ministra e futura presidente da cimeira. “Não nos podemos dar ao luxo de um fracasso”.
Connie Hedegaard afastou a hipótese de mais atrasos. “O mundo já não pode esperar. Sei que chegar a um acordo não é fácil. Mas alguém de vocês acredita que será mais fácil na Primavera, no próximo ano ou depois disso? Vocês sabem que não vai ser mais fácil”.
A um mês deste encontro crucial, os maiores pontos do futuro acordo continuam por resolver: metas de redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) para os países industrializados, medidas dos grandes países emissores para limitar o aumento das suas emissões e ainda a ajuda financeira aos países em desenvolvimento, nomeadamente os mais vulneráveis.
“Os dirigentes do Norte e do Sul exigem um acordo global e ambicioso mas não estão sozinhos. Os cidadãos de todo o mundo pedem uma acção reforçada contra as alterações climáticas”, salientou o responsável pelas negociações no âmbito da ONU, Yvo de Boer. E “o relógio está quase a zeros”, alertou.
O acordo de Copenhaga deverá estar pronto para entrar em vigor a 1 de Janeiro de 2013. O Protocolo de Quioto expira em 2012.
Lá fora, nas ruas de Barcelona perto de onde se realiza a conferência, activistas accionaram centenas de despertadores para mostrar que o tempo se está a esgotar. “Pedimos aos delegados para acabarem com os rumores de que vai haver um adiamento do acordo”, disse Kim Carstensen, responsável pela Global Climate Initiative, da WWF. Mais do que uma mera declaração política, é preciso um acordo vinculativo. “Depois de todos estes meses gastos em conversas, não podemos agora dizer que foi tudo uma conversa informal”.
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