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Fazer alterações no pequeno-almoço pode ajudar a reduzir significativamente os níveis de colesterol, diminuindo assim o risco de enfarte e acidente vascular cerebral. Ao Daily Express, a médica Deborah Lee, da Farmácia Online Dr Fox, e a nutricionista Carrie Ruxton, revelaram as melhores combinações de alimentos e bebidas a fazer pela manhã.
Lee recomenda aveia e uma chávena de chá verde. "Uma das melhores formas de reduzir o colesterol através da alimentação é consumindo aveia regularmente". Estes grãos integrais contêm beta-glucano, um tipo de fibra solúvel.
Já o chá verde tem um alto teor de polifenóis, poderosos antioxidantes com variadíssimos benefícios para a saúde. "O chá verde tem quase o dobro do conteúdo antioxidante do chá preto", destacou a médica, sublinhando que "aqueles que bebem duas ou mais chávenas de chá verde por dia têm níveis mais baixos de colesterol total e uma redução de 22 a 33% nas doenças cardiovasculares".
A nutricionista Carrie Ruxton também recomendou o consumo de grãos integrais, que podem incluir aveia, combinados com sumo de laranja. É, no seu entender, "o melhor pequeno-almoço para combater o colesterol alto".
"Beber sumo de laranja reduz a pressão arterial, o que ajuda a diminuir o risco de acidente vascular cerebral e enfarte", disse. Além disso, "os cientistas acreditam que tem efeitos positivos para a saúde, porque é rico num polifenol específico, chamado hesperidina."
Contrariamente ao esperado, Ruxton recomenda o sumo de laranja já feito, pois contém mais hesperidina do que o caseiro. "Os espremedores que usamos nas nossas casas não são potentes o suficiente para extrair a maior parte da hesperidina das laranjas", alega.
Recorde-se que existem dois tipos de colesterol: o HDL (lipoproteína de alta densidade) e o LDL (lipoproteínas de densidade baixa). O primeiro, também conhecido como 'bom colesterol', é responsável pela eliminação de colesterol em excesso do sangue e do que se encontra depositado nas artérias, transportando de volta para o fígado, onde é eliminado. Já o LDL, o 'mau colesterol', transporta o colesterol do fígado para os tecidos onde este poderá ser utilizado. Quando está em excesso é um fator de risco relevante das doenças cardiovasculares.
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