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Coreia do Norte avisa estrangeiros na Coreia do Sul para prepararem saída

kokas

GF Ouro
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A Coreia do Norte recomendou aos estrangeiros que vivem na Coreia do Sul que tenham planos de evacuação. Também esta terça-feira, Pyongyang retirou os seus 54 mil trabalhadores do complexo industrial de Kaesong.A advertência aos estrageiros que vivem na Coreia do Sul foi feita pelo porta-voz do Comité da Paz da Ásia-Pacífico da Coreia do Norte, que assegurou que o regime "não quer ver os estrangeiros a serem afetados se estalar uma guerra", segundo a agência estatal de Pyongyang, a KCNA.

O regime de Kim Jong-un já tinha aconselhado o pessoal das embaixadas na sua capital a abandonarem o país antes de dia 10 de abril sob o argumento de uma suposta guerra para breve, em mais uma etapa da tensão regional.

Também esta terça-feira, os trabalhadores norte-coreanos do complexo industrial de Kaesong, único projeto em vigor de cooperação entre as Coreias do Sul e do Norte não compareceram ao trabalho, cumprindo a ameaça de Pyongyang e suspendendo as operações no parque industrial.

Um porta-voz do Ministério da Unificação confirmou à agência Efe que os trabalhadores não se apresentaram ao trabalho e que a Coreia do Norte não planeia os habituais serviços de autocarro utilizados no transporte dos trabalhadores entre as suas casas e o parque.

O regime norte-coreano alertou, segunda-feira, que iria retirar do parque todos os 54 mil trabalhadores que laboravam nas 123 empresas sul-coreanas instaladas na zona e depois de seis dias em que impediu a entrada de cidadão da Coreia do Sul no complexo.

jn
 

kokas

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O alarme voltou a soar nesta terça-feira: a Coreia do Norte recomendou a retirada de empresas e turistas da Coreia do Sul, dizendo que está iminente uma guerra, e o jornal oficial do regime escreveu que o Japão pagará um "preço elevado" por seguir a política dos Estados Unidos.

"Os Estados Unidos e as suas marionetas da Coreia do Sul estão agora à espera de uma oportunidade para lançarem uma guerra contra a República Popular Democrática da Coreia, depois de terem colocado armas de destruição maciça, incluindo armamento nuclear, na Coreia do Sul", lê-se num comunicado da agência oficial KCNA.

O alerta é da Comissão de Paz Coreana da Ásia-Pacífico – uma agência norte-coreana criada em meados de década de 1990 para gerir as relações com a Coreia do Sul, o Japão e os Estados Unindos: "A comissão informa todas as instituições e empresas estrangeiras em Seul e em outras partes da Coreia do Sul, incluindo turistas, que devem tomar medidas para se protegerem ou para saírem, para a sua própria segurança."

Os analistas vêem como extremamente improvável uma acção de Pyongyang ou um ataque directo do Norte contra o Sul, mas o Japão não esconde a apreensão perante a subida de tom do Norte e prepara-se para um eventual ataque.

Segundo a imprensa japonesa, dois mísseis Patriot foram instalados no centro de Tóquio e dois outros serão colocados numa outra zona da capital para interceptar um eventual míssil da Coreia do Norte. Sistemas de intercepção de mísseis foram igualmente colocados no Mar do Japão, na ilha de Okinawa, anunciou o ministro da Defesa, Itsunori Onodera.

Segundo disse um porta-voz do ministério na segunda-feira, as forças militares de autodefesa japonesas foram autorizadas a destruir qualquer míssil norte-coreano que represente uma ameaça para o Japão.

O Japão já antes tomou medidas semelhantes, mas nunca foi levado a tentar atingir um míssil da Coreia do Norte. E só o fará perante uma acção contra o seu território. O aviso foi feito quando Pyongyang, através do jornal oficial do partido no poder, o Rodong Sinmun, escreveu em editorial: "Mais uma vez, lançamos um aviso ao Japão por seguir de forma cega a política dos Estados Unidos. [O Japão] terá de pagar um preço elevado pela sua imprudência."




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