kokas
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[h=2]O Ministério Público sul-coreano pediu hoje uma pena de 25 anos de prisão contra a amiga e confidente da ex-Presidente da Coreia do Sul, pelo envolvimento num escândalo de corrupção que levou à queda da antiga líder do país.[/h]
Filha de um misterioso chefe religioso, Choi Soon-Sil foi durante décadas amiga próxima da ex-Presidente Park Geun-Hye, ao ponto de ser apelidada pela imprensa de 'Rasputina' pela influência que tinha sobre a mesma.
Choi Soon-Sil é "a alma e o ómega do escândalo", considerou um representante do Ministério Público do distrito central de Seul.
"A senhora Choi usou a autoridade presidencial para seu benefício pessoal, minou os valores constitucionais e abalou o sistema governamental", afirmou o procurador. "Por favor condenem a senhora Choi a 25 anos de prisão", acrescentou.
O Ministério Público pediu o pagamento de valores e apreensão de bens estimados em 126,2 mil milhões de wons (98 milhões de euros).
Choi, de 61 anos, estava acusada de conluio com a antiga Presidente sul-coreana para extorquir milhões de dólares a grupos sul-coreanos, incluindo a Samsung e a Hyundai.
Acusada de abuso de poder, coerção e corrupção, Choi estava também acusada de ter beneficiado da proximidade com a ex-Presidente para interferir nos assuntos de Estado, embora não ocupasse nenhuma posição oficial.
Choi negou todas as acusações.
O Ministério Público também pediu uma pena de quatro anos de prisão contra o presidente do grupo Lotte, o quinto maior do país, Shin Dong-Bin, e seis anos contra um antigo conselheiro presidencial.
O tribunal deverá tomar uma decisão em janeiro.
A antiga Presidente Park está a ser julgada num processo distinto, depois de ter sido destituída em dezembro de 2016 pela Assembleia Nacional.
Essa decisão foi validada em 10 de março pelo Tribunal Constitucional, permitindo assim o levantamento da sua imunidade presidencial, assim como a sua audição, prisão preventiva e acusação.
"Eu sempre soube que eu tinha que me distanciar da Presidente, mas não fiz isso", disse hoje Choi num comunicado lido no tribunal. "Eu nem percebi que outras pessoas à minha volta estavam-se aproveitar de mim e agora estou magoada e sozinha", disse.
"Vinte e cinco anos? Isso é dizer à acusada que ela vai morrer na prisão", disse o advogado Lee Kyung-Jae ao tribunal.
Este escândalo de corrupção é um dos mais graves da história recente da Coreia do Sul, com ligações entre as elites políticas e económicas do país.
O vice-presidente da Samsung Electronics e filho do presidente do grupo Samsung, Lee Jae-Yong, foi condenado noutro processo conexo a cinco anos de prisão, incluindo por corrupção.
A justiça considerou que a Samsung pagou 8,9 mil milhões de wons (6,6 milhões de euros) para comprar o apoio do Governo, no âmbito da passagem de gerações na liderança do grupo, na sequência de uma crise cardíaca do pai de Lee Jae-Yong, em 2014.
Lee Jae-Yong recorreu do veredito, assim como o Ministério Público, que pede uma pena mais pesada.
nm

Filha de um misterioso chefe religioso, Choi Soon-Sil foi durante décadas amiga próxima da ex-Presidente Park Geun-Hye, ao ponto de ser apelidada pela imprensa de 'Rasputina' pela influência que tinha sobre a mesma.
Choi Soon-Sil é "a alma e o ómega do escândalo", considerou um representante do Ministério Público do distrito central de Seul.
"A senhora Choi usou a autoridade presidencial para seu benefício pessoal, minou os valores constitucionais e abalou o sistema governamental", afirmou o procurador. "Por favor condenem a senhora Choi a 25 anos de prisão", acrescentou.
O Ministério Público pediu o pagamento de valores e apreensão de bens estimados em 126,2 mil milhões de wons (98 milhões de euros).
Choi, de 61 anos, estava acusada de conluio com a antiga Presidente sul-coreana para extorquir milhões de dólares a grupos sul-coreanos, incluindo a Samsung e a Hyundai.
Acusada de abuso de poder, coerção e corrupção, Choi estava também acusada de ter beneficiado da proximidade com a ex-Presidente para interferir nos assuntos de Estado, embora não ocupasse nenhuma posição oficial.
Choi negou todas as acusações.
O Ministério Público também pediu uma pena de quatro anos de prisão contra o presidente do grupo Lotte, o quinto maior do país, Shin Dong-Bin, e seis anos contra um antigo conselheiro presidencial.
O tribunal deverá tomar uma decisão em janeiro.
A antiga Presidente Park está a ser julgada num processo distinto, depois de ter sido destituída em dezembro de 2016 pela Assembleia Nacional.
Essa decisão foi validada em 10 de março pelo Tribunal Constitucional, permitindo assim o levantamento da sua imunidade presidencial, assim como a sua audição, prisão preventiva e acusação.
"Eu sempre soube que eu tinha que me distanciar da Presidente, mas não fiz isso", disse hoje Choi num comunicado lido no tribunal. "Eu nem percebi que outras pessoas à minha volta estavam-se aproveitar de mim e agora estou magoada e sozinha", disse.
"Vinte e cinco anos? Isso é dizer à acusada que ela vai morrer na prisão", disse o advogado Lee Kyung-Jae ao tribunal.
Este escândalo de corrupção é um dos mais graves da história recente da Coreia do Sul, com ligações entre as elites políticas e económicas do país.
O vice-presidente da Samsung Electronics e filho do presidente do grupo Samsung, Lee Jae-Yong, foi condenado noutro processo conexo a cinco anos de prisão, incluindo por corrupção.
A justiça considerou que a Samsung pagou 8,9 mil milhões de wons (6,6 milhões de euros) para comprar o apoio do Governo, no âmbito da passagem de gerações na liderança do grupo, na sequência de uma crise cardíaca do pai de Lee Jae-Yong, em 2014.
Lee Jae-Yong recorreu do veredito, assim como o Ministério Público, que pede uma pena mais pesada.
nm