Portal Chamar Táxi

Notícias Criança morre após erro em prescrição médica (admitido por WhatsApp)

Lordelo

Sub-Administrador
Team GForum
Entrou
Ago 4, 2007
Mensagens
50,057
Gostos Recebidos
1,214
naom_56c341d728b70.webp


Uma criança de seis anos morreu, durante a madrugada do dia 23 de novembro, após ter sido atendida no Hospital Santa Julia, em Manaus, no Brasil, e de lhe ter sido administrada adrenalina por via endovenosa. Os pais do menino suspeitavam que o filho estaria com uma laringite.


No hospital, Benício Xavier de Freitas foi atendido pela médica que estava de serviço nas urgências que, de imediato, prescreveu três doses de adrenalina de 3 ml cada por via intravenosa num intervalo de 20 minutos, explica a CNN Brasil.


Logo depois da primeira aplicação, o menino começou a sentir-se mal e, de acordo com a família, houve uma demora no seu atendimento.


Numa entrevista à TV A Crítica, o pai de Benício Xavier de Freitas, de seis anos, referiu que viu o filho sofrer três paragens cardiorrespiratórias.


"Presenciei três paragens. Ajoelhei-me ao seu lado, rezei, gritei e pedi para ele voltar. Na terceira vez, percebi que ele já estava a sofrer. Saí para avisar a minha mulher que ele estava muito mal. De seguida, a médica veio e disse que ele tinha morrido", contou.


A Polícia Civil do Amazonas, que está a investigar a morte do menino, referiu que documentos disponibilizados pelo hospital e depoimentos já recolhidos apontam para um erro médico.


Médica assumiu erro em mensagens de WhatsApp​


A CNN Brasil teve acesso às mensagens trocadas pela médica onde assume o erro, assim como ao documento médico que regista todo o historial de saúde de um paciente.


A investigação dá conta de que, após a morte do menino, a médica terá tentado adulterar a prescrição médica para se conseguir livrar de qualquer culpa.


Nas mensagens de WhatsApp, é possível ler-se o seguinte: "Já fiz isso. Me ajuda. Eu que errei na prescrição. Me ajuda. Pede a alguém para descer. Paciente rebaixou", seguindo-se um vídeo do menino.


Já no documento, a médica assumiu que "prescreveu erroneamente adrenalina por via intravenosa". No entanto, num primeiro momento, tenta responsabilizar a mãe do menino pela aplicação errada.


"Orientei verbalmente a mãe qual seria minha conduta de todas as medicações e sinalizei adrenalina via inalatória. Inclusive, a mesma alertou e insistiu tal orientação antes da administração por via venosa", lê-se.


Já a mãe da criança, em depoimento, afirmou que, apesar dos seus alertas à equipa médica, a técnica de enfermagem seguiu as orientações prescritas pela médica: "adrenalina por via intravenosa".

IN:NM
 
Topo