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Crise obriga pais divorciados a pagar pensões aos filhos de 30 anos
por DN.pt
Pais recorrem à justiça para evitarem pagar pensões de alimentos a filhos adultos. Tribunais espanhóis dão razão aos jovens por causa da dificuldade em arranjar emprego.
A crise em Espanha está a fazer disparar o número de pais e filhos que se enfrentam nos tribunais a propósito do pagamento das pensões de alimentos.
Os filhos de pais divorciados não querem prescindir das pensões que os progenitores são obrigados a pagar-lhes até aos 26 anos, porque não arranjam trabalho. Já os pais, alegam que a crise lhes reduziu os rendimentos e não têm condições para continuar a dar dinheiro aos filhos mais velhos, sobretudo quando voltaram a constituir família e têm de garantir a sobrevivência dos mais novos.
Segundo reporta o El País, no último ano foram várias as sentenças que obrigaram pais divorciados a continuar a pagar pensão de alimentos aos filhos com mais de 26 anos - idade em que a lei espanhola prevê o fim deste apoio. As decisões do tribunal chegam a incluir jovens adultos com 30 anos.
Espanha é o país com a segunda taxa de desemprego jovem mais alta da Europa, só ultrapassada pela Grécia. E as dificuldade de acesso ao mercado laboral têm dado aos jovens os argumentos para continuar a exigir a ajuda dos pais.
"O normal era que essa pensão se extinguisse quando o filho finalizava os estudos, com um prolongamento até que encontrasse trabalho, no máximo 26 anos", explicou ao El País a advogada Ana Sáiz. Uma sentença de 2001, assente precisamente nesta premissa, negou a pensão de alimentos a duas irmãs de 26 e 29 anos, licenciadas em Direito e Ciências Farmacêuticas, por considerar que "seria favorecer uma situação passiva de luta pela vida que poderia chegar a pressupor um parasitismo social".
por DN.pt
Pais recorrem à justiça para evitarem pagar pensões de alimentos a filhos adultos. Tribunais espanhóis dão razão aos jovens por causa da dificuldade em arranjar emprego.
A crise em Espanha está a fazer disparar o número de pais e filhos que se enfrentam nos tribunais a propósito do pagamento das pensões de alimentos.
Os filhos de pais divorciados não querem prescindir das pensões que os progenitores são obrigados a pagar-lhes até aos 26 anos, porque não arranjam trabalho. Já os pais, alegam que a crise lhes reduziu os rendimentos e não têm condições para continuar a dar dinheiro aos filhos mais velhos, sobretudo quando voltaram a constituir família e têm de garantir a sobrevivência dos mais novos.
Segundo reporta o El País, no último ano foram várias as sentenças que obrigaram pais divorciados a continuar a pagar pensão de alimentos aos filhos com mais de 26 anos - idade em que a lei espanhola prevê o fim deste apoio. As decisões do tribunal chegam a incluir jovens adultos com 30 anos.
Espanha é o país com a segunda taxa de desemprego jovem mais alta da Europa, só ultrapassada pela Grécia. E as dificuldade de acesso ao mercado laboral têm dado aos jovens os argumentos para continuar a exigir a ajuda dos pais.
"O normal era que essa pensão se extinguisse quando o filho finalizava os estudos, com um prolongamento até que encontrasse trabalho, no máximo 26 anos", explicou ao El País a advogada Ana Sáiz. Uma sentença de 2001, assente precisamente nesta premissa, negou a pensão de alimentos a duas irmãs de 26 e 29 anos, licenciadas em Direito e Ciências Farmacêuticas, por considerar que "seria favorecer uma situação passiva de luta pela vida que poderia chegar a pressupor um parasitismo social".