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Curador Miguel Amado contratado pela Tate Gallery britânica

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O curador e crítico de arte Miguel Amado, comissário de várias colecções portuguesas, vai integrar o departamento de curadoria da Tate Gallery, principal instituição museológica do Reino Unido, convite que atribui à «vitalidade» das artes em Portugal.

O convite «mostra a vitalidade das práticas de curadoria em Portugal e o crescente interesse pela arte portuguesa contemporânea no estrangeiro», diz o jovem curador, actualmente residente em Nova Iorque.

Já a partir da próxima semana, Amado assume o cargo de comissário de exposições e colecção da Tate St. Ives, um dos quatro museus da instituição cultural, a par dos dois em Londres (Tate Britain e Tate Modern) e outro em Liverpool, no norte de Inglaterra.

Para Amado, o museu de St. Ives é cada vez mais «um importante centro de arte internacional», promovendo «exposições individuais e colectivas, apresentações da sua importante colecção e encomendas dedicadas a artistas e períodos modernos e contemporâneos».

O curador vai trabalhar com o respectivo director artístico em projectos como a exposição individual do artista Simon Fujiwara, a inaugurar em Janeiro de 2012, e em colectivas baseadas na colecção da Tate.

Para Amado trata-se de um regresso ao Reino Unido, uma vez que foi neste país que obteve o mestrado em curadoria de arte contemporânea no Royal College of Art, em Londres.

Em Nova Iorque, realizou uma residência curatorial no Abrons Arts Center, colaborando com instituições como o Rhizome no New Museum, a Art in General e revista Artforum.

Recentemente, venceu o «Unsolicited Proposal Program Winner» do centro de arte nova-iorquino Apex Art, um dos principais concursos internacionais para comissários, com uma proposta para a realização de uma exposição colectiva.

Financiada pela Apex Art, a exposição «The Walls That Divide Us» é inaugurada a 9 de Novembro, com obras da palestiniana Emily Jacir e da mexicana Teresa Margolles, entre outros artistas cuja obra reflecte «zonas de conflito», seja a fronteira entre Israel e a Palestina ou do México com os Estados Unidos, afirma.

A proposta do curador português classificou-se em primeiro lugar entre 557 candidaturas de mais de 60 países.

No Abrons Arts Center, Amado será comissário de mais quatro exposições individuais a inaugurar este ano, com os artistas Miguel Martin (Irlanda do Norte), Yevgeniy Fiks (Rússia), Chelsea Knight (Estados Unidos) e Kaeko Mizukoshi (Japão).

Em Julho, organizará ainda a apresentação de um projecto de João Pedro Vale (Portugal) na Nurture Art.

Em Portugal, Amado é comissário da Fundação PLMJ, em Lisboa, e colaborou recentemente com o Museu Colecção Berardo, o Centro de Artes Visuais de Coimbra e o Museu da Cidade de Lisboa.

Lusa/SOL
 
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