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Dá-me gosto
Que estranha palavra
Quando se diz gostar
Dá-me gosto
Que venhas à minha festa
Que me leias ou ouças
Mas nunca amo-te
E dá-me gosto
Porque hoje posso estar
A minha vidinha
Deu-me uma aberta
Então dá-me gosto
Que contra gosto
Querer sem limites
Amar sem impor
Arriscar porque existe
Saber-se amor
Isto sim é entrega
Quando há brilho no rosto
Infringir as regras
Esquecer que dá gosto
Dá-me gosto uma feijoada
Uma sardinha assada
Ir a uma garraiada
Dá-me gosto, fazer-me de parva.
De: Antónia Ruivo
Que estranha palavra
Quando se diz gostar
Dá-me gosto
Que venhas à minha festa
Que me leias ou ouças
Mas nunca amo-te
E dá-me gosto
Porque hoje posso estar
A minha vidinha
Deu-me uma aberta
Então dá-me gosto
Que contra gosto
Querer sem limites
Amar sem impor
Arriscar porque existe
Saber-se amor
Isto sim é entrega
Quando há brilho no rosto
Infringir as regras
Esquecer que dá gosto
Dá-me gosto uma feijoada
Uma sardinha assada
Ir a uma garraiada
Dá-me gosto, fazer-me de parva.
De: Antónia Ruivo