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Da imigração ao aborto: o que muda com Trump na Casa Branca
Donald Trump foi eleito o 47.º presidente dos EUA.
Donald Trump, venceu na quarta-feira as eleições presidenciais dos EUA. Durante a campanha o candidato republicano fez várias promessas, desde acabar com as guerras, a medidas para controlar a imigração. Trump quer também vingar-se dos "processos injustos" de que foi alvo.
Política externa
Candidato republicano prometeu acabar com as guerras na Ucrânia e no Médio Oriente, mas não explicou como, embora tenha admitido que Kiev poderá ter de abrir mão de parte do território. Sobre a NATO, disse que recusará defender os países que não paguem a sua parte e convidou Putin a “fazer o que quiser” com eles.
Imigração
Donald Trump prometeu levar a cabo deportações em massa de imigrantes ilegais e “retomar o controlo” sobre as pequenas localidades “invadidas por criminosos e violadores”, medidas que deverão enfrentar forte oposição por parte dos democratas no Congresso e nos tribunais.
Guerras comerciais
Durante a campanha, Trump disse várias vezes que “tarifa” é a sua palavra favorita, e prometeu usá-la à discrição se fosse eleito, aumentando as taxas alfandegárias dos produtos importados da União Europeia em 10%, do México em 25% e da China em até 60%.
Processos criminais
Trump será o primeiro criminoso condenado a ocupar a Casa Branca. Em maio, foi considerado culpado de falsificar documentos para esconder subornos a uma ex-amante, mas já não irá conhecer a sentença. A imunidade presidencial, reforçada pelo Supremo, suspende todos os processos até ao final do mandato, além de que poderá sempre perdoar-se a si próprio.
Justiça
Trump ameaçou vingar-se dos “processos injustos” de que foi alvo nos últimos quatro anos e a primeira vítima deverá ser o procurador Jack Smith, que prometeu “despedir nos dois primeiros segundos” após assumir o cargo. Ameaçou ainda abrir processos judiciais contra Biden e outros adversários políticos, e jurou perdoar os apoiantes que atacaram o Capitólio.
Aborto
Trump mostrou-se contra uma proibição federal do aborto e defendeu que devem ser os estados a regular a própria legislação, embora tenha considerado “demasiado dura” a proibição de interrupção da gravidez após as seis semanas defendida por muitos republicanos.
Economia
Além das tarifas, a maior promessa de Trump no campo económico é baixar os impostos e reduzir a burocracia e as regulações federais que “asfixiam a economia”. Para o efeito, anunciou que vai nomear Elon Musk para uma nova ‘comissão de eficiência governamental’.
Diversidade
Prometeu acabar com os programas de promoção da diversidade nas escolas e universidades e ameaçou processar os estabelecimentos de ensino que promovam a discriminação racial positiva e o ‘wokismo’. Quer ainda abolir o Departamento de Educação.
Ambiente
Tal como fez no primeiro mandato, prometeu retirar os EUA do Acordo de Paris sobre as Alterações Climáticas e autorizar a prospeção e exploração de petróleo e gás natural em zonas federais protegidas, além de reduzir os controlos sobre as emissões da indústria.
REAÇÕES
Zelensky apressado
O PR ucraniano foi dos primeiros a felicitar Trump, afirmando que a política de “paz pela força” é “exatamente o que a Ucrânia precisa”.
Rússia cautelosa
O Kremlin manifestou esperança numa “mudança de política” dos EUA. Já Dmitry Medvedev fala numa “derrota da Ucrânia”.
Marcelo otimista
O Presidente da República lembrou a importância do trabalho conjunto no primeiro mandato de Trump e admitiu voltar à Casa Branca.
Netanyahu celebra
O PM israelita saudou a vitória de um aliado “incondicional”, que vem dar um novo fôlego à “grande aliança” entre os dois países.
Correio da Manhã

Donald Trump foi eleito o 47.º presidente dos EUA.
Donald Trump, venceu na quarta-feira as eleições presidenciais dos EUA. Durante a campanha o candidato republicano fez várias promessas, desde acabar com as guerras, a medidas para controlar a imigração. Trump quer também vingar-se dos "processos injustos" de que foi alvo.
Política externa
Candidato republicano prometeu acabar com as guerras na Ucrânia e no Médio Oriente, mas não explicou como, embora tenha admitido que Kiev poderá ter de abrir mão de parte do território. Sobre a NATO, disse que recusará defender os países que não paguem a sua parte e convidou Putin a “fazer o que quiser” com eles.
Imigração
Donald Trump prometeu levar a cabo deportações em massa de imigrantes ilegais e “retomar o controlo” sobre as pequenas localidades “invadidas por criminosos e violadores”, medidas que deverão enfrentar forte oposição por parte dos democratas no Congresso e nos tribunais.
Guerras comerciais
Durante a campanha, Trump disse várias vezes que “tarifa” é a sua palavra favorita, e prometeu usá-la à discrição se fosse eleito, aumentando as taxas alfandegárias dos produtos importados da União Europeia em 10%, do México em 25% e da China em até 60%.
Processos criminais
Trump será o primeiro criminoso condenado a ocupar a Casa Branca. Em maio, foi considerado culpado de falsificar documentos para esconder subornos a uma ex-amante, mas já não irá conhecer a sentença. A imunidade presidencial, reforçada pelo Supremo, suspende todos os processos até ao final do mandato, além de que poderá sempre perdoar-se a si próprio.
Justiça
Trump ameaçou vingar-se dos “processos injustos” de que foi alvo nos últimos quatro anos e a primeira vítima deverá ser o procurador Jack Smith, que prometeu “despedir nos dois primeiros segundos” após assumir o cargo. Ameaçou ainda abrir processos judiciais contra Biden e outros adversários políticos, e jurou perdoar os apoiantes que atacaram o Capitólio.
Aborto
Trump mostrou-se contra uma proibição federal do aborto e defendeu que devem ser os estados a regular a própria legislação, embora tenha considerado “demasiado dura” a proibição de interrupção da gravidez após as seis semanas defendida por muitos republicanos.
Economia
Além das tarifas, a maior promessa de Trump no campo económico é baixar os impostos e reduzir a burocracia e as regulações federais que “asfixiam a economia”. Para o efeito, anunciou que vai nomear Elon Musk para uma nova ‘comissão de eficiência governamental’.
Diversidade
Prometeu acabar com os programas de promoção da diversidade nas escolas e universidades e ameaçou processar os estabelecimentos de ensino que promovam a discriminação racial positiva e o ‘wokismo’. Quer ainda abolir o Departamento de Educação.
Ambiente
Tal como fez no primeiro mandato, prometeu retirar os EUA do Acordo de Paris sobre as Alterações Climáticas e autorizar a prospeção e exploração de petróleo e gás natural em zonas federais protegidas, além de reduzir os controlos sobre as emissões da indústria.
REAÇÕES
Zelensky apressado
O PR ucraniano foi dos primeiros a felicitar Trump, afirmando que a política de “paz pela força” é “exatamente o que a Ucrânia precisa”.
Rússia cautelosa
O Kremlin manifestou esperança numa “mudança de política” dos EUA. Já Dmitry Medvedev fala numa “derrota da Ucrânia”.
Marcelo otimista
O Presidente da República lembrou a importância do trabalho conjunto no primeiro mandato de Trump e admitiu voltar à Casa Branca.
Netanyahu celebra
O PM israelita saudou a vitória de um aliado “incondicional”, que vem dar um novo fôlego à “grande aliança” entre os dois países.
Correio da Manhã