- Entrou
- Ago 29, 2007
- Mensagens
- 5,124
- Gostos Recebidos
- 0
Dança:Raimund Hoghe actua em Serralves dia 20
O coreógrafo Raimund Hoghe volta no próximo dia 20 de Abril ao Auditório de Serralves, no Porto, para apresentar um dos seus últimos trabalhos a solo, a peça «36, Avenue Georges Mandel».
Será a primeira vez que esta peça, cuja figura central é a cantora lírica Maria Callas, uma norte-americana de ascendência grega nascida em Nova Iorque, a 2 de Dezembro de 1923 e falecida em Paris, a 16 de Setembro de 1977, é apresentada em Portugal.
Este trabalho de Raimund Hoghe evoca o legado da que terá sido a mais brilhante diva da ópera no século XX e, em paralelo, a obra pessoal do coreógrafo. É descrita por quem já a viu como «uma peça austera e contida, que se inspira simbolicamente na voz gloriosa de Callas para sugerir emoções e memórias associadas à sua vida, à vida de Raimund Hoghe e à humanidade». O título - 36, Avenue Georges Mandel - alude à última morada de Maria Callas.
Raimund Hoghe nasceu em Wuppertal, Alemanha, e começou a sua carreira a escrever retratos de personagens estranhos e de celebridades para o semanário alemão Die Zeit, posteriormente compilados em vários livros. Entre 1980 e 1990, foi dramaturgo do Tanztheater Wuppertal, de Pina Bausch, o que deu também origem a dois livros.
Desde 1989 que cria as suas próprias peças para actores e bailarinos, e desde 1992 que mantém colaboração com o artista visual Luca Giacomo Schulte. Em 1994, criou o primeiro solo para si próprio, «Meinwärts», que, juntamente com os subsequentes «Chambre séparée» (1997) e «Another Dream» (2000), constituem uma trilogia sobre o século XX.
Raimund Hoghe tem trabalhado frequentemente em televisão, em projectos como «Der Buckel», um auto-retrato de uma hora feito em 1997 para a WDR (Rádio e Televisão Alemã Ocidental). Os seus livros estão traduzidos em várias línguas e tem apresentado os seus espectáculos por toda a Europa, no Japão e Austrália.
Vive em Düsseldorf e recebeu vários prémios, incluindo o Deutscher Produzentenpreis für Choreographie (Prémio de Coreografia dos Produtores Alemães), em 2001, e o Prémio da Crítica Francesa, em 2006, pelo espectáculo «Swan Lake, 4 Acts» na categoria Melhor Espectáculo Estrangeiro. Em 2008, os críticos da Revista Ballet-tanz consagraram-no Coreógrafo e Intérprete do Ano.
Este espectáculo integra-se no ciclo «Documente-se!», que de 20 a 28 de Abril concretiza o seu segundo momento. Para além da apresentação do espectáculo de Raimund Hoghe, destaca-se também a estreia da coreógrafa húngara Eszter Salamon em Portugal com a peça «And Then», dia 26, e o concerto único do músico electrónico, fotógrafo e artista multimédia japonês Aki Onda, no dia seguinte.
O coreógrafo Raimund Hoghe volta no próximo dia 20 de Abril ao Auditório de Serralves, no Porto, para apresentar um dos seus últimos trabalhos a solo, a peça «36, Avenue Georges Mandel».
Será a primeira vez que esta peça, cuja figura central é a cantora lírica Maria Callas, uma norte-americana de ascendência grega nascida em Nova Iorque, a 2 de Dezembro de 1923 e falecida em Paris, a 16 de Setembro de 1977, é apresentada em Portugal.
Este trabalho de Raimund Hoghe evoca o legado da que terá sido a mais brilhante diva da ópera no século XX e, em paralelo, a obra pessoal do coreógrafo. É descrita por quem já a viu como «uma peça austera e contida, que se inspira simbolicamente na voz gloriosa de Callas para sugerir emoções e memórias associadas à sua vida, à vida de Raimund Hoghe e à humanidade». O título - 36, Avenue Georges Mandel - alude à última morada de Maria Callas.
Raimund Hoghe nasceu em Wuppertal, Alemanha, e começou a sua carreira a escrever retratos de personagens estranhos e de celebridades para o semanário alemão Die Zeit, posteriormente compilados em vários livros. Entre 1980 e 1990, foi dramaturgo do Tanztheater Wuppertal, de Pina Bausch, o que deu também origem a dois livros.
Desde 1989 que cria as suas próprias peças para actores e bailarinos, e desde 1992 que mantém colaboração com o artista visual Luca Giacomo Schulte. Em 1994, criou o primeiro solo para si próprio, «Meinwärts», que, juntamente com os subsequentes «Chambre séparée» (1997) e «Another Dream» (2000), constituem uma trilogia sobre o século XX.
Raimund Hoghe tem trabalhado frequentemente em televisão, em projectos como «Der Buckel», um auto-retrato de uma hora feito em 1997 para a WDR (Rádio e Televisão Alemã Ocidental). Os seus livros estão traduzidos em várias línguas e tem apresentado os seus espectáculos por toda a Europa, no Japão e Austrália.
Vive em Düsseldorf e recebeu vários prémios, incluindo o Deutscher Produzentenpreis für Choreographie (Prémio de Coreografia dos Produtores Alemães), em 2001, e o Prémio da Crítica Francesa, em 2006, pelo espectáculo «Swan Lake, 4 Acts» na categoria Melhor Espectáculo Estrangeiro. Em 2008, os críticos da Revista Ballet-tanz consagraram-no Coreógrafo e Intérprete do Ano.
Este espectáculo integra-se no ciclo «Documente-se!», que de 20 a 28 de Abril concretiza o seu segundo momento. Para além da apresentação do espectáculo de Raimund Hoghe, destaca-se também a estreia da coreógrafa húngara Eszter Salamon em Portugal com a peça «And Then», dia 26, e o concerto único do músico electrónico, fotógrafo e artista multimédia japonês Aki Onda, no dia seguinte.
Diário Digital / Lusa