- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 39,075
- Gostos Recebidos
- 464
O advogado de defesa de Carlos Cruz anunciou que vai requerer a audição de Carlos Silvino na fase de recurso do processo Casa Pia, na sequência da entrevista do ex-motorista da instituição em que disse ter mentido em tribunal.
Em entrevista à revista "Focus" - realizada por um jornalista da revista, co-autor de um livro sobre Carlos Cruz e o processo Casa Pia, juntamente com a ex-mulher do apresentador de televisão, e de que a SIC passou excertos em vídeo -, Carlos Silvino, principal arguido neste caso, diz que mentiu em tribunal e que não conhecia os outros arguidos.
Contactado pela Agência Lusa, o advogado de defesa de Carlos Cruz, Ricardo Sá Fernandes, considera que as declarações de Silvino, condenado a 18 anos de prisão no âmbito do processo Casa Pia, são "um facto novo" e, portanto, pretende juntar a entrevista ao processo, agora em fase de recurso no Tribunal da Relação de Lisboa.
Carlos Cruz foi condenado "com base em declarações do senhor Carlos Silvino" e, portanto, "não é possível continuar a sustentar" a sua condenação em alguém que "agora diz o contrário do que disse em julgamento", sustenta Ricardo Sá Fernandes.
Questionado sobre o facto de a condenação de Carlos Cruz não assentar apenas em Carlos Silvino, o advogado respondeu: "Pois, mas dizem que são as declarações dessa pessoa que corroboram as outras. E agora o que fica, o que corrobora as declarações dos rapazes? Os rapazes vão falar. Não tenha dúvidas de que a partir do momento em que as pessoas perceberem como foram usadas vão todas falar."
A condenação "assenta em coisa nenhuma, assenta em pó", considera Ricardo Sá Fernandes, que diz não ter ficado "nada surpreendido" com as declarações de Carlos Silvino e estar "convencido que vai haver nos próximos tempos mais declarações e agora de jovens" da Casa Pia, testemunhas no processo.
O julgamento do processo Casa Pia relativo a abusos sexuais de menores da instituição terminou, ao fim de quase seis anos, com um acórdão que condenou seis dos sete arguidos a penas de prisão e ao pagamento de indemnizações.
Carlos Cruz foi condenado a sete anos de prisão, igual pena foi aplicada ao médico João Ferreira Diniz, o embaixador Jorge Ritto foi condenado a seis anos e oito meses, Hugo Marçal a seis anos e dois meses, Carlos Silvino foi condenado 18 anos de prisão e Manuel Abrantes, ex-provedor adjunto da Casa Pia, a cinco anos e nove meses. Gertrudes Nunes, dona da casa de Elvas, foi absolvida do crime de lenocínio.
Jornal de Notícias
Em entrevista à revista "Focus" - realizada por um jornalista da revista, co-autor de um livro sobre Carlos Cruz e o processo Casa Pia, juntamente com a ex-mulher do apresentador de televisão, e de que a SIC passou excertos em vídeo -, Carlos Silvino, principal arguido neste caso, diz que mentiu em tribunal e que não conhecia os outros arguidos.
Contactado pela Agência Lusa, o advogado de defesa de Carlos Cruz, Ricardo Sá Fernandes, considera que as declarações de Silvino, condenado a 18 anos de prisão no âmbito do processo Casa Pia, são "um facto novo" e, portanto, pretende juntar a entrevista ao processo, agora em fase de recurso no Tribunal da Relação de Lisboa.
Carlos Cruz foi condenado "com base em declarações do senhor Carlos Silvino" e, portanto, "não é possível continuar a sustentar" a sua condenação em alguém que "agora diz o contrário do que disse em julgamento", sustenta Ricardo Sá Fernandes.
Questionado sobre o facto de a condenação de Carlos Cruz não assentar apenas em Carlos Silvino, o advogado respondeu: "Pois, mas dizem que são as declarações dessa pessoa que corroboram as outras. E agora o que fica, o que corrobora as declarações dos rapazes? Os rapazes vão falar. Não tenha dúvidas de que a partir do momento em que as pessoas perceberem como foram usadas vão todas falar."
A condenação "assenta em coisa nenhuma, assenta em pó", considera Ricardo Sá Fernandes, que diz não ter ficado "nada surpreendido" com as declarações de Carlos Silvino e estar "convencido que vai haver nos próximos tempos mais declarações e agora de jovens" da Casa Pia, testemunhas no processo.
O julgamento do processo Casa Pia relativo a abusos sexuais de menores da instituição terminou, ao fim de quase seis anos, com um acórdão que condenou seis dos sete arguidos a penas de prisão e ao pagamento de indemnizações.
Carlos Cruz foi condenado a sete anos de prisão, igual pena foi aplicada ao médico João Ferreira Diniz, o embaixador Jorge Ritto foi condenado a seis anos e oito meses, Hugo Marçal a seis anos e dois meses, Carlos Silvino foi condenado 18 anos de prisão e Manuel Abrantes, ex-provedor adjunto da Casa Pia, a cinco anos e nove meses. Gertrudes Nunes, dona da casa de Elvas, foi absolvida do crime de lenocínio.
Jornal de Notícias