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Delia Velculescu: a enviada do FMI ao centro do furacão grego

kokas

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Set 27, 2006
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Economista romena é a nova representante do fundo. Mas este foi já avisando que só entrará numa segunda fase quando houver reformas e, da parte dos credores, perdão de dívida.
Passados mais de cinco anos sobre o primeiro pedido de resgate, os credores internacionais estão de regresso a solo grego para negociar um terceiro programa no valor de 86 mil milhões de euros com o governo dominado pelo Syriza. Mas agora a troika é um quarteto: além dos representantes do Fundo Monetário Internacional, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu, inclui ainda técnicos do Mecanismo Europeu de Estabilidade. E o FMI, que o primeiro-ministro Alexis Tsipras tentou, sem êxito, que ficasse fora do terceiro resgate, também terá um novo rosto na Grécia: Delia Velculescu, economista romena, conhecida pela dureza com que dirigiu as negociações com Chipre no âmbito do programa de assistência da pequena ilha. Delia chegou na quinta-feira à noite à Grécia e são de esperar embates violentos entre o governo do Syriza e a mulher a quem os media europeus já chamaram de tudo um pouco: desde "Draculescu" a "versão morena da diretora-geral do FMI Christine Lagarde", passando por "dama de ferro".
"Ela tem uma reputação muito negativa em Chipre", declarou ao jornal britânico The Guardian o economista Alexander Apostolides, da Universidade Europeia de Chipre. "Nós somos uma sociedade dominada por homens e o facto de ela ser uma mulher suscitou questões", admitiu Apostolides, que foi conselheiro presidencial. Admitindo que Delia Velculescu até "é uma pessoa disponível para ouvir as ideias alternativas dos outros", o também historiador sublinha que "desde que ela se foi embora a relação entre o FMI e Chipre tornou-se um pouco mais suave"


dn
 
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