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Demitiram-se chefes da Urgência do Garcia de Orta

florindo

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Na carta de demissão, os clínicos salientam que já em 4 de Dezembro passado tinham alertado a administração para a deterioração das condições do serviço de urgência

Demitiram-se chefes da Urgência do Garcia de Orta

Os sete chefes de equipa do Serviço de Urgência Geral do Hospital Garcia de Orta, em Almada, apresentaram hoje a demissão.
Em carta enviada ao conselho de administração do hospital, a que o SOL teve acesso, os médicos invocam que o “agravamento das condições de trabalho” e “o risco do acto clínico no serviço de urgência e a segurança dos doentes atingiu um ponto crítico e inaceitável”
Recorde-se que, dos oito mortos registados nas últimas semanas nas urgências hospitalares de todo o país, duas verificaram-se no serviço de urgência do Garcia de Orta, no passados dia 11 (um homem de 60 anos, após enfarte, que esperou três horas na urgência) e 17 (uma senhora de 89 anos que esperou mais de oito horas numa maca, onde morreu).
Na carta de demissão, os clínicos salientam que já em 4 de Dezembro passado tinham alertado a administração para a deterioração das condições do serviço de urgência (SU) do Garcia de Orta.
Nomeadamente, a “excessiva lotação de doentes internados em área de internamento do SU, que frequentemente ultrapassa os 200%, com óbvia repercussão nos cuidados prestados aos mesmos, condicionando a admissão de novos doentes agudos, assim como na observação de doentes na área de ambulatório”, “um elevado número de doentes com situações infecciosas (…) que impõem necessidades de condições de isolamento físico, o que, na impossibilidade do mesmo, condicionam acréscimo do risco colectivo”, “insuficiência de meios humanos” e “crescente complexidade clínica dos doentes que recorrem ao SU” sem que sejam adoptadas a montante adequadas medidas ao nível dos cuidados de saúde primários e terciários.
Os médicos justificam ainda a “demissão colectiva” com o facto de não terem sido ouvidos nas recentes medidas de alteração organizativa do SU. Estas medidas “não só não resolveram os problemas citados como ainda criaram constrangimentos adicionais, quer do ponto de vista clínico, quer no aspecto de relacionamento interpares, quer do ponto de vista da capacidade de organização e gestão da equipa de urgência”.

Fonte: SOL
 

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Chefes da Urgência do Garcia de Orta recuam na demissão

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Chefes da Urgência do Garcia de Orta recuam na demissão

Os chefes de equipa do Serviço de Urgência Geral do Hospital Garcia de Orta, em Almada, recuaram, esta terça-feira, na demissão depois de se terem reunido com o Conselho de Administração.
O presidente do Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta anunciou hoje o reforço da capacidade de internamento do serviço de urgências, em mais 16 camas e a contratação de três ou quatro médicos especialistas.
Estas medidas, a par de outras como a articulação com os Centros de Saúde de Almada e do Seixal, foram fundamentais para que os sete chefes do serviço de urgências retirassem o pedido de demissão que tinham apresentado segunda-feira à administração do hospital.
Segundo Daniel Ferro, que falava em conferência de imprensa, nas últimas semanas a urgência do Hospital Garcia de Orta, Almada, teve mais de uma centena de internamentos do que era habitual no mesmo período, em anos anteriores, situação que terá contribuído decisivamente para a sobrelotação nas urgências daquela unidade hospitalar.

Fonte: Lusa/SOL
 
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