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Desaceleração da área cultivada com transgénicos

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Plataforma cita dados do Ministério da Agricultura
Ambientalistas salientam desaceleração da área cultivada com transgénicos



Se a área cultivada com transgénicos aumentou 240 por cento de 2006 para 2007, no ano passado essa percentagem foi apenas de onze por cento, salientou hoje a Plataforma Transgénicos Fora, com base na análise dos dados do Ministério da Agricultura avançados este mês. Os ambientalistas sublinham o caso do Alentejo onde, dizem, metade das explorações estão a abandonar os transgénicos.

Segundo o Ministério, este ano houve mais 486 hectares com culturas transgénicas do que em 2007. Mas esta subida está longe dos 3009 hectares registados de 2006 para 2007. A plataforma vê nestes números uma “desaceleração significativa no interesse que os agricultores vêm na única variedade geneticamente modificada que está autorizada para cultivo”, desde 2005, refere em comunicado.

As reduções mais significativas aconteceram no Alentejo e Lisboa/Vale do Tejo, regiões que no ano passado representavam 86 por cento de toda a área cultivada com OGM (organismos geneticamente modificados) em Portugal. Este ano, cada uma registou uma redução de onze por cento no total de hectares cultivados.

“De todas as explorações agrícolas do Alentejo que em 2007 cultivaram OGM, 48 por cento (23 explorações em 48) já abandonaram tal opção em 2008”, refere a plataforma.

“Os agricultores preferem tecnologias e práticas mais eficazes, que apresentem menores riscos para o ambiente, para a saúde humana e para a sua própria economia”, acrescenta.

O crescimento deste ano verifica-se na região Centro, especialmente no vale do Mondego.

“O quadro português (...) aponta para um ciclo de experimentação e posterior abandono dos cultivos transgénicos por uma faixa significativa dos produtores portugueses”, comentou a bióloga Margarida Silva, coordenadora da Plataforma Transgénicos Fora.

A Plataforma reúne 12 organizações não governamentais: Aliança para a Defesa do Mundo Rural Português; Associação para a Taxação das Transacções Financeiras para a Ajuda ao Cidadão; Campo Aberto, Associação de Defesa do Ambiente; Confederação Nacional da Agricultura; Colher para Semear, Rede Portuguesa de Variedades Tradicionais; FAPAS (Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens); GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental); Geota (Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente); LPN (Liga para a Protecção da Natureza); Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente; Quercus e SALVA (Associação de Produtores em Agricultura Biológica do Sul).


Público
30.07.08
 
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