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Investigador da Universidade do Porto descobriu que a proteína responsável por regular o ferro no organismo também protege contra as infeções.
Um investigador da Universidade do Porto descobriu que uma proteína responsável por regular o ferro no organismo também protege contra infeções graves, permitindo desenvolver um medicamento importante principalmente para doentes com excesso de ferro (hemocromatose).
"Basicamente descobri o motivo pelo qual pessoas com hemocromatose morrem tão rápido [devido a infeções graves] e são tão suscetíveis, descobri que isto acontece porque estes pacientes têm deficiência de uma proteína que regula o ferro, que se chama hepcidina, e que é necessária para as pessoas saudáveis conseguirem combater a infeção", explicou hoje à agência Lusa João Arezes.
O investigador da Universidade do Porto considerou "interessante" o facto de ter descoberto que "uma proteína que regula o metabolismo do ferro é tão importante no contexto de uma infeção".
A partir da conclusão do trabalho, que foi divulgado quarta-feira na publicação norte-americana Cell Host & Microbe, os cientistas do grupo de João Arezes desenvolveram "um medicamento, uma proteína que tem o mesmo efeito da proteína que está em falta nos doentes".
Ao ministrar esta proteína a ratinhos com sobrecarga de ferro "conseguimos, por um lado, diminuir a quantidade de ferro e, por outro lado, proteger os ratinhos da morte após infeção", resumiu o investigador.
dn