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Deuses Gregos - A Árvore da Família

aguda

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Boreas

Bóreas ou Boreas (em grego: Βορέας), na mitologia grega, era um dos Titãs que representavam os ventos - sendo este o bravio vento norte. Na mitologia romana, recebe o nome de Áquilo, Aquilon ou Setentrião de "septem" e "triones" (sete trios, literalmente) - alusão à constelação da Ursa Maior. De Setentrião deriva o sinônimo pouco utilizado para as coisas relativas ao norte, "setentrional".

Etimologia e acepções

O nome Boreas significa algo como "vento norte" ou "devorador".

Boreas também era o nome de um mortal, o pai do rei Haemus, da Trácia.

Bóreas era muito forte, de temperamento violento. Ele freqüentemente era descrito como um homem velho, alado, com cabelos longos e revoltos, segurando uma concha e vestindo uma capa. Pausânias descreve Bóreas como tendo cobras no lugar dos pés - mas nas representações artísticas sempre aparece com pés humanos, dotados de asas.

Mitos

É um dos ventos filhos de Eos (a Aurora) e Astreu. Seus irmãos são Zéfiro, Nótus e Euro, todos são Titãs.

Ao contrário de Zéfiro, que era identificado como uma brisa ou vento mais suave, Bóreas fazia-se quase sempre imprevisível e furioso.

Seu mito mais conhecido alude ao seu parentesco com os atenienses:

O rapto de Orítia

Bóreas caíra de amores pela princesa ateniense Orítia – filha do rei Erecteu. Tendo-a cortejado sem sucesso, o Vento Norte resolve raptá-la quando esta vagava às margens do rio Ilisus. Dessa união nasceram os Boréades – Zetes, Calais, Aura e Quione, a princípio humanos, e depois dotados de belas asas douradas.
vaso representando o rapto de Oreithya pelo deus Bóreas, Louvre, Paris.
vaso representando o rapto de Oreithya pelo deus Bóreas, Louvre, Paris.

Graças a este "parentesco" com Atenas, através do casamento com a princesa, a ele reputam a vitória sobre a armada de 400 navios do rei persa Xerxes, destruída por uma borrasca quando estavam ancorados. Segundo informa Heródoto, algo semelhante havia ocorrido doze anos antes – e desta feita os atenienses eram bastante enfáticos em afirmar que, da mesma maneira que Bóreas os ajudara antes, também era o responsável pelo que aconteceu nesta ocasião. Construíram para o deus um santuário no rio Ilisus.

A cidade, agradecida, rendia-lhe homenagens anualmente, num festival próprio a este deus, as "Boreasmi".

Este mito foi dramatizado por Ésquilo numa peça teatral que se perdeu, intitulada "Oreithyia".

Bóreas e os cavalos

Existe outro mito que diz haver Bóreas se transmutado num corcel negro, a fim de cruzar com um rebanho de éguas – e, fruto deste amor nasceu uma dúzia de cavalos que, ao correr, pareciam voar sobre o solo. Estas éguas pertenciam a Erichthonius, rei de Tróia. Plínio (Naturalis Historia iv.35 e viii.67), imaginou que possivelmente as éguas estivessem com seus traseiros voltados para o vento norte, e daí conceberam sem a presença de um garanhão.

Amores e filhos

Além da princesa Orítia e das éguas troianas, também foi amante da ninfa Pytis.

* Orítia (mãe dos quatro Boréades):
o Zetes
o Calais
o Aura
o Quione
* Pytis
* Amante desconhecida
o Butes
* Amante desconhecida
o Licurgo

Morada

Acreditavam os gregos que Bóreas morava na Trácia. Heródoto e Plínio descrevem ambos uma terra ao norte, chamada Hiperbórea (literamente, "além do norte"), na qual as pessoas viviam em completa felicidade e em grande longevidade.
 

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Zephyr

Na mitologia grega Zéfiro (em grego Ζέφυρος Zephyros) é o vento do Oeste. É filho de Eos (a aurora) e Astreu. Foi casado com Íris e vivia numa caverna da Trácia. Os seus irmãos são Bóreas, Nótus e Eurus, todos Titãs.

O mito do vento Zéfiro ou Favónio diz que este fecundava as éguas de certa região da Lusitânia tornando os cavalos dessa zona invulgarmente velozes. Consta na Orla Marítima (Ora Marítima) de Rúfio Festo Avieno (Rufo Avieno)
Zéfiro e Flora, por William Adolphe Bouguereau (1875).
Zéfiro e Flora, por William Adolphe Bouguereau (1875).

Um outro dos mitos em que Zéfiro aparece mais proeminentemente é o de Jacinto, um belo e atlético príncipe espartano. Zéfiro enamorou-se de Jacinto e cortejou-o, tal como Apolo. Ambos competiram pelo seu amor, que veio a escolher Apolo, fazendo que Zéfiro enlouquecesse de ciúmes. Mais tarde, ao surpreendê-los praticando o lançamento do disco, Zéfiro soprou uma rajada de vento sobre eles, fazendo com que o disco golpeasse Jacinto na cabeça ao cair. Quando Jacinto morreu, Apolo criou a flor homónima com o seu sangue.

Na história de Psiquê foi Zéfiro quem serviu a Eros transportando Psiquê até sua morada.

Zéfiro é também considerado uma brisa suave ou vento agradável, pois era o mais suave de todos os ventos tido por benfazejo, frutificante e mensageiro da Primavera.

O seu equivalente na mitologia romana é Favónio (Favonius, ‘favorável’), que exercia o domínio sobre as plantas e flores.
 

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Notus


Notus, ao lado de seus irmãos Zéfiro, Euros e Bóreas, era um dos quatro ventos segundo a mitologia grega. Esse ser representava o Vento Sul, trazendo consigo névoa e chuva. Pela noite, juntamente com sua mãe Eos, Notus derramava chuva de um vaso, antes do deus-sol aparecer pela manhã em sua carruagem.
 

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Eurus


Eurus (Εύρος) é o Deus do Vento de Leste na Mitologia Grega. Filho de Eos e Astreu. Eurus é o vento que traz calor e chuva de Leste. O seu equivalente romano é Vulturnus.

 

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Íris

Ela não tem mitos de si, mas aparece em diferentes mitos, como do nascimento de Ártemis e Apollo ou como mensageira de Hera.

Iris é a Deusa do Arco-Iris, uma mensageira dos Deuses Olímpicos. Foi também descrita como serviçal ou menssageira de Hera.

Iris é uma Deusa tanto do mar quanto do Céu - seu pai, Thaumas, o maravilhoso, era um Deus do mar e, sua mãe, Elektra, o ambar, era uma resplandecente Deusa das nuvens. Para os gregos que moravam no litoral, o arco-iris era geralmente visto entre as nuvens e o mar.

Entre as nuvens e o mar... o céu e a terra... Iris divide a luz em cores... Mas com as condições corretas, senão a luz se escapa... o sol se põe ou a chuva enegrece o céu. Me parece justo que Iris seja então quem tempere... quem misture... água e luz para obter arco-iris. Misturar para obter beleza.
 

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Aether

Éter (mitologia)

Éter (em grego Αἰθήρ, transl. Aithếr, do verbo αἵθω, transl. aíthô, "queimar") era, na mitologia grega, a personificação do conceito de "céu superior", o "céu sem limites", diferente de Urano). Era o ar elevado, puro e brilhante, respirado pelos deuses, contrapondo-se ao ar obscuro, ἀήρ (aếr), que os mortais respiravam, sendo deus desconhecido da matéria, em consequência as moléculas de ar que formam o ar e seus derivados.

É considerado por Hesíodo como sendo filho de Érebo e de Nix, tendo por irmã Hemera. Unido a esta, gerou seres não antropomorfizados: Tristeza, Cólera, Mentira, etc. A lista de Higino lhe atribue como filhos: Oceano, Témis, Briareu, Giges, Estérope, Atlas, Hiperião, Saturno,[1] Ops, Moneta, Dione e as três Fúrias. Cícero lhe atribui paternidade sobre Júpiter e Celo, ou seja, Urano.

Assim como Érebo, que personifica as trevas superiores, tem como seu correspondente Nix, as trevas superficiais (e, em algumas versões, este aparece como filho daquela), pode ser interpretado que Éter tem seu correspondente em Urano (de quem ora aparece como filho, ora como pai).

Etimologia

Derivado do verbo aítho, "queimar", "fazer brilhar", era usado na Hélade genericamente para "queimado de sol". Desse modo, conforme o contexto, poderia significar tanto "fazer brilhar" quando "tornar-se escuro como fuligem". Éter estaria entre Urano e o ar. Por personificar o céu superior, considera-se sua camada mais pura que aquela próxima da terra. Entretanto, Éter é luz que queima ao iluminar. Há uma tensão no verbo do qual deriva. Significa tanto "fazer luzir" quanto "escurecer", conforme o contexto. Em Urano, esta dinâmica específica está ausente.

Junito Brandão faz a aproximação com o sânscrito i-n-ddhé, "ele inflama", édha, "floresta incendiada", e com o latim aedes, "lareira", aestas, "verão, estio", aestus, "ardor", "calor ardente".

Carlo Rusconi relaciona o étimo à origem da palavra Etiópia: ahithou, "arder", remontando a raiz aidh, que em grego seria aith.

 

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Hygeia

Na mitologia grega Higia (equivalente romana: Salus) era a filha de Esculápio. Era a deusa da saúde, limpeza e sanitariedade (e posteriormente: a lua), exercia uma importante parte no culto do pai (ver também: asklepeioion). Enquanto seu pai era mais associado diretamente com a cura, ela era associada com a prevenção da doença e a continuação da boa saúde.

Higia era assunto de um culto local desde pelo menos o século VII a.C. e "Atena Higia" era um dos títulos dados à Atena, como Plutarco reconta:
Um estranho acidente aconteceu no curso da construção [do Partenon], que mostrou que a deusa não era aversa ao trabalho, mas era cuidada e cooperava em traze-lo a perfeição. Um dos artífices, o mais rápido e o trabalhador mais habilidoso entre todos, com um pedaço do seu pé caiu de uma grande altura, e disposta em uma condição miserável, os médicos não tinham esperanças de sua cura. Quando Péricles estava em dor sobre isto, a deusa [Atena] apareceu para ele a noite em um sonho , e ordenou um curso de tratamento, no qual ele aplicou, em um curto período de tempo e com grande facilidade curou o homem. E sobre esta ocasião era que ele criou uma estátua de latão de Atena Higia, na cidadela perto do altar, no qual eles mencionaram que estavam lá anteriormente. Mas foi Fídias que fez a imagem da deusa em ouro, e tem seu nome inscrito no pedestal como trabalhador dela.

Plutarco

No entanto, o culto de Higia como uma deusa independente não começou a ser divulgado até o Oráculo de Delfos a ter reconhecido, e depois da devastadora praga sobre Atenas em 429 e 427a.C. e em Roma em 293a.C.. Seus templos primários eram em Epidauro, Corinto, Cós e Pérgamo.
 

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Hebe


Na mitologia grega, Hebe é a deusa da juventude, filha legítima de Zeus e Hera. Por ter o privilégio da eterna juventude, representava a donzela consagrada aos trabalhos domésticos. Assim, cumpria no Olimpo diversas obrigações: preparava o banho de Ares, ajudava Hera a atrelar seu carro e servia néctar e ambrosia aos deuses. Um dia, quando executava essa tarefa, caiu numa posição inconveniente. Segundo uma versão, os olímpicos puseram-se a rir sem parar e a jovem, envergonhada, negou-se a continuar servindo-os. Foi substituída pelo mortal Ganimedes. Hebe dançava com as Musas e as Horas, ao som da lira de Apolo. Esposou Héracles (ou Hércules), quando o herói, após sua morte, foi admitido entre as divindades.


 

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Hécate

Deusa das encruzilhadas.

Hécate é uma Deusa que tem inúmeros atributos e provavelmente seja a Deusa menos compreendida da mitologia grega. Ela não reina apenas sobre
a bruxaria, a morte, mas também sobre o nascimento, o renascimento e a
renovação.

Ela era evocada pelos gregos para protege-los dos perigos e das maldições.
Para uns era filha de Perseu e Asteria e mãe de Scyylla, para outros era filha de Nyx, a noite. Alguns historiadores dizem que ela era apenas um das Fúrias e que ganhou proeminência com o tempo.

Historicamente, Hécate é uma Deusa que se originou nos mitos dos antigos karianos, no sudoeste da Asia menor, e foi assimilada na religião grega a partir do seculo 6 a.C.

Hekat, uma antiga palavra egipcia que significa "Todo o poder",e que pode ser a origem do nome Hécate. Entre os romanos era chamada de Trívia, em virtude de sua conexão com as encruzilhadas triplices.

Outra possibilidade para o significado de seu nome esta nas relações das frases: "Ela que trabalha seu desejo" e o mais comum seria "Aquela que é distante' ou "A mais brilhante"!

Hécate foi adotada pela mitologia Olimpica após os Titãs serem derrotados, e seu culto perdurou entre os gregos até tempos tardios. Era considerada tão importante que os gregos acreditavam que o proprio Zeus lhe rendia culto e oferendas e teria-lhe concedido o direito de compartilhar com Ele o poder de conceder ou reter os desejos dos humanos e os domínios da Terra,céus e mares.

Existiram pouquíssimos Templos dedicados a Hécate e os poucos que foram encontrados são de escassa informação ou não totalmente documentados. Muitos dos Santuários devotados a Ela eram pequenos e não tinham grandes ou preciosos materiais.

Existem estátuas que a representam, mas são quase todas copias romanas e é difícil saber o quão fiés elas sejam das originais.
Considerada uma Deusa Triplice, classicamente fazia uma trindade com Perséfone e Deméter. Ao contrário da visão moderna pagã, Hécate era considerada a donzela, enquanto Perséfone era a mãe e Deméter a anciã.

Hécate era evocada nas encruzilhadas durante à noite. Suas representações mostram-na carregando tochas e muitas vezes aparecendo como uma Deusa Tríplice com três faces. Oferendas eram deixadas à ela nas margens das estradas e nos cruzamentos.

Era a padroeira das Bruxas e em alguns lugares da Tessália, cultuada por grupos exclusivos de mulheres sob a luz da Lua.

A Deusa possui inúmeros titulos.

Como Propylaia, que significa:"Aquela que fica na frente do portão", Hécate oferecia proteção contra o mal,especificamente contra espiritos malígnos e maldições. Neste aspecto, seu culto era
realizado nos portões de entrada, onde estátuas eram colocadas em sua homenagem.
 

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Éris


Éris (Ἔρις, em grego antigo) é a deusa que personifica a discórdia na mitologia grega. Corresponde à deusa romana Discórdia. Seu oposto é a Harmonia, correspondente à Concórdia romana.

Hesíodo (Os Trabalhos e os Dias e Teogonia) aponta Éris como a filha primogênita de Nix, a Noite, e mãe da Dor (Algea), da Fome (Limos), da Desordem (Dysnomia) e de outros flagelos.

Já Homero, na Ilíada, refere-se a Éris como irmã de Ares e, portanto, presume-se, filha de Zeus e Hera a Discórdia infatigável,
Companheira e irmã do homicida Ares,
Quem a princípio se apresenta timidamente, mas que logo
Anda pela terra enquanto a fronte toca o céu."

A lenda mais famosa referente a Éris relata o seu papel ao provocar a Guerra de Tróia. As deusas Hera , Atena e Afrodite haviam sido convidadas, juntamente com o restante do Olimpo, para o casamento forçado de Peleu e Tétis, que viriam a ser os pais de Aquiles, mas Éris fora desdenhada por conta de seu temperamento controvertido - a discórdia, naturalmente, não era bem vinda ao casamento. Mesmo assim, compareceu aos festejos e lançou no meio dos presentes o Pomo da Discórdia, uma maçã dourada com a inscrição καλλίστη (kallisti, ou "à mais bela"), fazendo com que as deusas discutissem entre si acerca da destinatária. O incauto Páris, príncipe de Tróia, foi designado por Zeus para escolher a mais bela. Cada uma das três deusas presentes imediatamente procurou suborná-lo: Hera ofereceu-lhe poder político; Atena, habilidade na batalha; e Afrodite, a mais bela mulher do mundo, Helena, esposa de Menelau de Esparta. Páris elegeu Afrodite para receber o Pomo, condenando sua cidade, que foi destruída na guerra que se seguiu.



A palavra "erística", em português, vem do nome da deusa grega da discórdia. Significa a arte da disputa argumentativa no debate filosófico, desenvolvida sobretudo pelos sofistas, e baseada em habilidade verbal e acuidade de raciocínio (Houaiss).

Também leva o nome Éris um planeta anão no disco disperso do sistema solar (com a designação oficial 136199 Éris). Seu satélite natural chama-se Disnomia (segundo os antigos gregos, uma das filhas da Éris).

Os discordianos idolatram Éris como uma deusa.
 
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Niké

Niké (em grego Νίκη) era uma deusa grega que personificava a vitória, representada por uma mulher alada. Os romanos designaram o nome de Victória para Niké.

Nos Jogos Olímpicos de Verão de 2004 em Atenas, a imagem da deusa veio cunhada nas medalhas (ouro, prata e bronze). Essa imagem da deusa nas medalhas vem de uma escultura em mármore do século V a.C., feita pelo escultor Paeonius. A mais famosa imagem de deusa é a de Samotrácia, exposta no museu do Louvre, em Paris. A outra face da medalha mostra a chama da tocha olímpica, uma citação do poeta grego Píndaro, o emblema dos jogos e o nome do esporte a que ela é destinada.

A deusa se encontra a mão direita de Atena, dando assim à deusa certeza de vitória em todas as batalhas travadas. Atena em sua história várias vezes já travou grandes batalhas contra deuses que desejavam para si Niké, e graças à deusa alada Atena sempre as venceu.
 

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Erínyas


As Erínias (Fúrias para os romanos – Furiæ ou Diræ) eram personificações da vingança, semelhantes a Nêmesis. Enquanto Nemesis punia os deuses, as Erínias puniam os mortais. Eram Tisífone (Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Interminável).

Viviam nas profundezas do Hades, onde torturavam as almas pecadoras julgadas por Hades e Perséfone. Nasceram das gotas do sangue que caíram sobre Gaia quando o deus Urano foi castrado por Cronos. Pavorosas, possuíam asas de morcego e cabelo de serpente.

As Erínias, deusas encarregadas de castigar os crimes, especialmente os delitos de sangue, são também chamadas Eumênides (Εὐμενίδες), que em grego significa as bondosas ou as Benevolentes, eufemismo usado para evitar pronunciar o seu verdadeiro nome, por medo de atrair sobre si a sua cólera. Em Atenas, usava-se como eufemismo a expressão Semnai Theai (σεμναὶ θεαί), ou deusas veneradas.

Na versão de Ésquilo, as Erínias são filhas da deusa Nix, da noite.

Supunha-se elas serem muitas, mas na peça de Ésquilo elas são apenas três, que encarregavam-se da vingança e habitam, segundo as versões, o Erebo ou o Tártaro, o inframundo, onde descansam até que são de novo reclamadas na Terra. Os seus nomes são:

Alecto, (Ἀληκτώ, a implacável), eternamente encolerizada. Encarrega-se de castigar os delitos morais como a ira, a cólera, a soberba, etc. Tem um papel muito similar ao da Deusa Nêmesis, com diferença de que se esta se ocupa do referente aos deuses, Alecto tem uma dimensão mais "terrena". Alecto é a Erínia que espalha pestes e maldições.Seguia o infrator sem parar, ameaçando-o com fachos acesos, não o deixando dormir em paz

Megaira, que personifica o rancor, a inveja, a cobiça e o ciúme. Castiga principalmente os delitos contra o matrimônio, em especial a infidelidade. É a Erínia que persegue com a maior sanha, fazendo a vítima fugir enternamente.Terceira das fúrias de Ésquilo, grita ininterruptamente nos ouvidos do criminoso, lembrando-lhe das faltas que cometera

Tisífone, a vingadora dos assassinatos (patricídio, fraticídio, homicídio...). É a Erínia que açoita os culpados e enlouquece-os.

As Erínias são divindades ctónicas presentes desde as origens do mundo, e apesar de terem poder sobre os deuses, não estando submetidas á autoridade de Zeus, vivem às margens do Olimpo, graças à rejeição natural que os deuses sentem por elas (e é com pesar que as toleram, pois devem fazê-lo). Por outro lado, os homens têm-lhe pânico, e fogem delas. Esta marginalidade e a sua necessidade de reconhecimento são o que, segundo conta Ésquilo, as Erínias acabam aceitando o veredicto de Atena, passando mesmo por cima da sua inesgotável sede de vingança.

Eram forças primitivas da natureza que atuavam como vingadoras do crime, reclamando com insistência o sangue parental derramado, só se satisfazendo com a morte violenta do homicida. Porém, posto que o castigo final dos crimes é um poder que não corresponde aos homens (por mais horríveis que sejam), estas três irmãs se encarregavam do castigo dos criminosos, perseguindo-os incansavelmente até mesmo no mundo dos mortos, pois seu campo de ação não tem limites. As Erínias são convocadas pela maldição lançada por alguém que clama vingança. São deusas justas, porém implacáveis, e não se deixam abrandar por sacrifíos nem suplícios de nenhum tipo. Não levam em conta atenuantes e castigam toda ofensa contra a sociedade e a natureza, como por exemplo, o perjúrio, a violação dos rituais de hospitalidade e, sobretudo, os assassinatos e crimes contra a família.

As Erínias são representadas comumente como mulheres aladas de aspecto terrível, com olhos que escorrem sangue no lugar de lágrimas e madeixas trançadas de serpentes, estando muitas vezes acompanhadas por muitos destes animais.Aparecem sempre empunhando chicotes e tochas acesas, correndo atrás dos infratores dos preceitos morais.

Na Antigüidade, sacrificavam-lhes carneiros negros, assim como libações de nephalia (νηφάλια), ou hidromel.

Existe na Arcadia um lugar em que se atopam dois santuários consagrados às Erínias. Num deles, elas recebem o nome de Maniai (Μανίαι, as que volvem todos). Neste lugar, segundo a lenda relatada por Ésquilo na sua trajedia As Eumênides, perseguem a Orestes pela primeira vez, vestidas de negro. Perto dali, e segundo conta Pausânias, apontava-se outro santuário onde o seu culto associava-se ao das Cárites, deusas do perdão. Neste santuário purificaram a Orestes, vestidas completamente de branco. Orestes, uma vez curado e perdoado, aplicou um sacrificio expiatorio às Maniai.

 

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Eos

Eos (em grego, Ἠώς – Êôs, 'aurora') era a deusa grega que personificava o amanhecer. Filha de Hipérion e Téa, era irmã da deusa Selene, a lua e de Hélios, o sol.

Normalmente citada como de longos cabelos louros e unhas tingidas de rosa com uma carruagem purpúrea puxada por dois cavalos alados, Lampo e Faetonte, com arreios multicolores. Agil e graciosa, munida de asas nos ombros pés.

Essa caracterização expressa seu carater de jovem caprichosa e despreocupada, que vive amores intensos e efêmeros.

Encarregada de abrir a porta do céu para o carro de Hélios, tingindo o céu com seus róseos dedos.

Também traz para os homens a brisa da manhã , esparge o orvalho sobre os campos, desperta as criaturas e guia os trabalhos humanos para que fossem superados os obstáculos.

São inúmeras as paixões de Eos, sendo a mais conhecida com Titono, irmão mais velho de Príamo. Ao apaixonar-se por ele, teve medo de o perder, o raptou e levou para a Etiópia.

A deusa amava-o tanto que pediu para que lhe concedessem a imortalidade, mas esqueceu-se da juventude eterna, e dessa forma o amado da atrapalhada deusa transformou-se num velho decrépito, sem nunca, no entanto, morrer. Eos decidiu, então pedir para que Zeus o transformasse numa cigarra.

Com Títono teve dois filhos : Emátion e Mêmnon.


Céfalo, filho de Mercúrio e Herse, também foi vítima do amor implacavel de Eos. Ele estava já casado com a princesa Prócris, terna e amorosa e sempre fiel a seu marido.

Insaciavel como sempre, Eos pouco se importa para o sofrimento de Prócris e rapta Céfalo enquanto caçava nas proximidades do monte Imeto.

Mas apesar de todos os esforços da deusa, o jovem continua apaixonado por sua esposa. Apesar de muitos esquemas ardilosos da deusa, Céfalo e Prócris se reconciliam. Céfalo volta a caçar, mas sua esposa, com receando a deusa rival, o segue. Pensando se tratar de um animal, ele a mata e ao ver o que havia feito, se joga ao mar. Comovido, Zeus os transforma em estrelas.


As suas paixões funestas atribuem-se ao fato de que teve amores com Ares, algo que deixou Afrodite muito enciumada, fazendo com que lançasse uma maldição sobre Eos, para que ela se apaixonasse apenas por homens mortais.
 

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Hespera

As Hespérides eram três jovens deusas gregas, filhas de Nix e de Erebo. Eram Egle, Erítia e Hespera. Eram deusas que personificam a tarde e junto de Nix e Hemera formam cada dia, Hemera traz o dia, as Hespérides trazem o entardecer e Nix fecha o dia com a noite.

As Hespérides possuem atributos semelhantes aos das Cárites (graças) e também às Horas. Também são deusas primaveris e guardiãs das fronteiras celestes, entre o céu a terra e o mundo subterrâneo. Possuem também o dom de controlar a vontade de feras selvagens e sempre estão juntas de uma enorme serpente e um poderoso dragão. As Hespérides são donas dos jardins mais famosos da mitologia grega, onde existe uma enorme macieira que nasce pomos de ouro. Os jardins das Hespérides foi alvo de um dos trabalhos de Hércules. Do jardim das Hespèrides saiu o famoso "pomo da discórdia", pelo qual Atena, Hera e Afrodite se submeteram ao julgamento de Páris.

Hespérides, são dois grupos distintos de divindades. As mais antigas são as Deusas Hespérides, filhas de Nix (Noite) e Erebo (escuridão), e que personificam a luz da tarde; e o ciclo do entardecer. Nascidas juntas de Eter (luz celeste) e Hemera (luz do dia).

O outro grupo, o das Ninfas Hespérides, ou Ninfas do poente, são filhas do Titânio Atlas com a Deusa Hespéride "Hespera". São confundidas com as Ninfas do Eridano, filhas de Zeus e Têmis. Também já a descreveram como filhas de Fórcis e Cetó. E também como uma única Hespéride filha do Astro Héspero, e esta filha com Atlas deu a luz a sete ninfas Hespérides.

Semelhantes às Deusas Horas, pode-se dizer que tinham funções analogas a eras primitivas, quando ainda não se existia estas divindades.

As Hespérides, também tinham atributos semelhantes as Cárites; pois juntas cantavam em coro, junto das nascentes sussurrantes que exalam ambrósia, tinham todas a voz encantadora, se ocultavam por súbitas metamorfoses. Junto de Helios, as Deusas Hespérides e Hemera maestram a dança das Horas. As Deusas do entardecer ou da luz da tarde; são sempre mostradas em número de três; são filhas de Erebo (escuridão) e Nyx (Noite); nasceram juntas de Hemera (luz do dia; o Dia) e de Eter (luz celeste ou o "AR"). Hemera, as Deusas Hespérides e Nyx determinam os ciclos diários (Dia, tarde e noite). Hemera e Hespérides alternam com sua mãe para não cansá-la de seu passeio.

Elas passeiam pelos céus, se encarregando de iluminar todo o mundo com a luz da tarde. Com o nascimento das Horas, Hemera e as Hespérides, se tornaram companheiras destas Deusas, iluminando o palco por onde as Horas dançavam. Todas estas divindades, compunham o séquito do Deus Helios, da Deusa Eos e da Deusa Selene.

Eram sempre em número de três:

* Egle - "Radiante" - Deusa da luz avermelhada da tarde

* Erítia - "Esplendorosa" - Deusa do esplendor da tarde

* Hespéra - "Crepuscular" - Deusa do Crepusculo vespertino.

As Deusas Hespérides são também guardiãs das fronteiras entre o dia e a noite. E também guardam as fronteiras entre os mundos (Terra, paraíso e mundo subterrâneo). As Hespérides moravam num palácio com um maravilhoso jardim, onde existiam árvores com pomos de ouro. O pomar de Ouro das Hespérides, é um jardim comum, compartilhado tanto pelas Deusas Hespérides como pelas Ninfas Hespérides. Tal jardim era composto pelas árvores mágicas de onde nasciam Pomos de Ouro. Estas árvores eram as árvores do fruto da juventude eterna. Foi um presente de Gaia a Hera quando esta se casou com Zeus. O jardim das Hespérides é o jardim dos imortais.

E para chegar até lá, havia muitos obstáculos (a gruta das Gréias, a Gruta das Górgonas, o Pântano de Equídina).

A primeira referência às Hespérides surge na "Teogonia" de Hesíodo. Aqui se diz que as Hespérides, filhas da Nyx, guardavam o seu jardim no extremo ocidental do mundo. Plínio e Solino relatam apenas dois mortais (Heróis) que encontraram os jardins das Hespérides; Perseu quando fora enfrentar Medusa; e Héracles em seus célebres 12 trabalhos.

Diodoro Sículo relata que uma das Deusas Hespérides governavam as Amazonas do ocidente, e que elas haviam expulsado as outras Górgonas de seus arredores. Isidoro de Sevilha considera o reino das Hespérides povoado de monstros que as protegiam. Landom, o dragão de 100 cabeças filho de Tífon e Equídina e outro dragão filho de Fórcis e Cetó são exemplo destes monstros. As Hespérides personificam o final da tarde, transição entre o dia e a noite. Viviam em um longínqüo e inacessível jardim, situado às margens do rio Oceano, guardado por um dragão (ou uma serpente), O Jardim das Hespérides era famoso pelas maçãs (pomos) de ouro, plantadas pela deusa Hera. Essas maçãs, segundo a tradição, foram um presente de Gaia por ocasião do casamento de Zeus e Hera, Hespérides a árvore com ramos e folhas de ouro e maçãs douradas. O mito do jardim das Hespérides, tem as suas descrições literárias mais precisas na Teogonia de Hesíodo (que refere os "formosos, áureos pomos") e nas odes corais de Eurípides (que menciona as "nascentes de ambrósia" daquela "terra divina, geradora de vida" e a "serpente de fulvo dorso", guardiã dos pomos de ouro).

Entre as penínsulas itálica e ibérica, por exemplo, este jardim é situado, ao tempo da expansão portuguesa, por João de Barros, Duarte Pacheco Pereira e, com determinante autoridade, pelo Camões épico, no arquipélago de Cabo Verde. As Deusas Hespérides são também primitivas deusas primaveris e do espírito fertilizador da natureza. Regem a "luz vespertina" dos ciclos diários. São deusas do espírito da vegetação. São também guardiãs dos limites dos céus, e das fronteiras entre os mundos. Seriam análogas às Horas e às Cárites. São guardiãs da ordem natural, e dos tesouros dos Deuses.

As Ninfas

Habitam o extremo Ocidente, não longe da ilha dos bem aventurados, nas margens do Oceano. São também chamadas de Ninfas do Poente. Tinham o dom da profecia e da metamorfose. Eram belas, jubilosas e sempre brincavam juntas. Simbolizavam a fertilidade do solo, e eram as Ninfas dos jardins dos Deuses. Habitavam um lindo palácio (o das Deusas Hespérides), localizado à frente do jardim das árvores dos Pomos de Ouro.

À medida que o mundo Ocidental foi sendo mais bem conhecido, precisou-se a localização do país da Hespérides : Junto ao monte Atlas.

A função essencial destas Ninfas era vigiar, com a ajuda de Landon (o dragão de 100 cabeças), o jardim dos Deuses, onde cresciam o pomar dos Pomos de Ouro. (Presente de casamento de Gaia para Hera).

A paternidade destas Nnfas é muito variável : (Hespero, o astro da tarde, teria tido uma filha a Hespéride, que junto de Atlas, deu à luz as Ninfas Hespérides. Outra versão, elas são filhas de Fórcis e Cetó.

A interpretação evemerista diz que são sete donzelas :

* Aretusa, (Hesperaretusa = Aretusa do ocidente)
* Hespéria
* Hespéris
* Egéria
* Clete
* Ciparissa (não confundir com Afrodite)
* Cinosura

Alguns autores misturam o nome das Deusas e as descrevem como ninfas, na verdade, devido a desinformação da Latinização Helênica.

As Ninfas, estão ligadas ao ciclo de Perseu e de Héracles. Em Héracles, é junto delas, que este foi buscar o fruto da imortalidade, e sua busca pelas maçãs de ouro é já, a perfiguração de sua apoteose. Segundo a interpretação evemerista é a seguinte:

(Seriam 4 filhas de Atlas e Hespera; ou O Astro Héspero - filho de Eos e Astreu - teve uma filha com Hespera, a Hespéride; e ela se uniu a Atlas e teve as 7 ninfas Hespérides).


Estas Ninfas possuíam grandes rebanhos de carneiro (mediante um jogo de palavras a respeito do termo grego que tanto pode significar "MAÇÃS" como "CARNEIROS". O rei do Egipto, Busíris, seu vizinho, tinha enviado bandidos para devastar-lhe os rebanhos e raptar as Ninfas. Quando Héracles chegou ao país, matou os bandidos, arrebatou-lhe os despojos, libertou as Hespérides e entregou-as a Atlas. Este, como recompensa, entregou ao Herói "o que ele vinha buscar" (não se sabe se eram as maçãs, ou os carneiros) e, além disso, ensinou-lhe a Astronomia, (pois na interpretação evemerista, de Atlas, ele é considerado uma divindade da Astronomia, e primeiro Astrônomo).

Outra tradição diz que Héracles recebeu o conselho das Ninfas do Eridano (filhas de Zeus e Têmis) de que deveria pedir a ajuda de Prometeu. Héracles, parte ao monte Cáucaso, arrebata o Abutre e liberta Prometeu. O Titânio aconselha Héracles a pedir ajuda a Atlas, pois por ser o pai das Hespérides, é o unico que pode chegar ao jardim das maças de ouro, sem problemas, pois conhece bem os caminhos e os obstáculos. Héracles então, troca de lugaer com Atlas, e suporta o peso do firmamento enquanto o Titã busca os Pomos de Ouro. Atlas traz os pomos, ameaça não distrocar com Héracles, porém este o lembra ser filho de Zeus, e que, o Titã seria castigado se não o ouvisse. Atlas então volta a suportar o peso do firmamento.
 

aguda

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Hypnos




Silencioso deus demoníaco que convida os seres humanos a um sono mais profundo que a morte.

Hypnos é um dos deuses mensageiros de Hades na série Cavaleiros do Zodíaco

O deus do sono que tem olhos e cabelos dourados. Mora no paraíso dos Campos Elíseos, escondido atrás do Muro das Lamentações. O seu golpe secreto Sonolência Eterna restringe o Cosmo do inimigo e convida-o para um sono eterno sem volta. Como assessores diretos de Hades, ele e Thanatos manipulavam Pandora e todos os outros Espectros, planejando dizimar os seres humanos na Terra. Apesar de desprezar os humanos, ele não os subestima. Diante do seu poder, até os cinco Cavaleiros de Bronze tiveram trabalho de enfrentá-lo, mas acaba derrotado definitivamente por Shiryu e Hyoga em suas Armaduras Divinas.

Habilidades de luta

Como Deus do Sono coloca seus oponentes em um sono profundo sem volta, deixando-os vegetativos e indefesos, e esses que dormem nunca mais acordam. Além disso, tem habilidades de guerreiro aguçadas
 

aguda

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Nêmesis


Némesis (português) (em grego, Νέμεσις), deusa grega da segunda geração era, segundo Hesíodo, uma das filhas da deusa Nix (a noite). Pausânias citou-a como filha dos titãs Oceano e Tétis. Autores tardios puseram-na como filha de Zeus e de Têmis. Apesar de Nêmesis nascer na familia da maioria dos deuses trevosos, vivia no monte Olimpo e figurava a justiça divina. Nêmesis era a deusa da ética. Nêmesis nasceu ao mesmo tempo em que Gaia concebeu Têmis. Gaia, preocupada com a infante Têmis, que poderia vir a ser vítima da loucura de Urano, entregou-a a Nix. Esta, cansada de tanto gerar por esquizogênese, entregou as deusas aos cuidados das moiras, as deusas do destino. Assim, Nêmesis e Têmis foram criadas como irmãs e educadas por Cloto, Laquésis e Átropo. Segue daí que as deusas além de terem atributos comuns, tiveram educação em comum. Têmis tornou-se a personificação da ética, e Nêmesis a personificação da retribuição e da justiça distributiva. Em Ramnunte localizava-se o templo de Nêmesis, e onde havia uma estátua das duas deusas juntas, atribuída a Fídias (as mais belas estátuas de Têmis e de Nêmesis). Em Ramnunte, pequena cidade da Ática não muito longe de Maratona, na costa do estreito que separa a Ática da Eubéia, Nêmesis tinha um templo célebre. A estátua da deusa foi esculpida por Fídias num bloco de mármore de Paros trazido pelos persas e destinado a fazer um troféu. Os persas tinham-se mostrado demasiado seguros da vitória (sinal de desmesura - Hibrys) e nunca tomaram Atenas, pois Nêmesis tomou partido em favor de Atenas. Nêmesis encorajou o exército ateniense de Maratona. Nêmesis representa a força encarregada de abater toda a desmesura (Hibrys), como o excesso de felicidade de um mortal, ou o orgulho dos reis, etc. Essa é uma concepção fundamental do espírito helênico:
Tudo que se eleva acima da sua condição, tanto no bem quanto no mal, expõe-se a represálias dos deuses. Tende, com efeito, a subverter a ordem do mundo, a pôr em perigo o equilibrio universal e, por isso, tem de ser castigado, se se pretende que o universo se mantenha como é.

Nêmesis castigou o rei Creso da Lídia. Creso, demasiado feliz com suas riquezas e com seu poder, é levado por Nêmesis a empreender uma expedição contra Ciro II da Pérsia, o que acabou por lhe trazer a ruina e a desgraça. Narciso, demasiado com sua própria beleza, desprezava o amor. As jovens desprezadas por Narciso pediram vingança aos céus. Nêmesis ouviu-as e causou um forte calor. Depois de uma caçada, Narciso debruçou-se sobre uma fonte para se dessedentar. Nela viu seu rosto tão belo, e admirou-se até morrer. Nêmesis era tão bela como Afrodite, pois era alva, geralmente representada na forma alada. Certa vez, Zeus sentiu uma enorme paixão perante a beleza de Nêmesis, e resolveu possuí-la de todas as formas. Nêmesis procurou evitar a união com o deus transformando-se numa gansa, mas Zeus metamorfoseou-se em cisne e uniu-se-lhe. Assim Nêmesis pôs um ovo, fruto desta união, e o abandonou. Alguns pastores encontraram-no e entregaram-no à então rainha Leda, para esta chocá-lo junto aos dela (fruto da união de Zeus na forma de cisne e de Leda). E do ovo pôsto por Nêmesis nasceu Helena de Esparta e Pólux. Nêmesis é também chamada "a inevitável".

Atualmente, o termo némesis é usado para descrever o pior inimigo de uma pessoa, normalmente alguém ou algo que é exatamente o oposto de si mas que é, também, de algum modo muito semelhante a si. Por exemplo, o Professor Moriarty é frequentemente descrito como a Nêmesis de Sherlock Holmes. É algo como o seu arqui-inimigo, algo que o anula, mas nutre-lhe um grande respeito e admiração.
 

aguda

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Mors

Mors é apresentado como um servo de Plutão, que termina a vida de uma pessoa após o fio de sua vida tem sido cortadas pelo Fates, e Mercúrio, o mensageiro dos deuses, escolta a pessoas mortas alma, nem sombra, para baixo para o submundo do portão.
 

aguda

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Morfeu


Morfeu (palavra grega cujo significado é "aquele que forma, que molda") é o deus grego dos sonhos.

Morfeu tem a habilidade de assumir qualquer forma humana e aparecer nos sonhos das pessoas como se fosse a pessoa amada por aquele determinado indivíduo. Seu pai é o deus Hipnos, do sono. Os filhos de Hipnos, os Oneiroi, são personificações de sonhos, sendo eles Icelus, Phobetor, e Phantasos. Morfeu foi mencionado no Metamorphoses de Ovídio como um deus vivendo numa cama feita de ébano numa escura caverna decorada como flores.

A droga morfina tem seu nome derivado de Morfeu, visto que ela propicia ao usuário sonolência e efeitos análogos aos sonhos.

Quando uma pessoa vai deitar-se a outra diz: vá para os braços de Morfeu, significa dormir bem.
 

aguda

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Hércules

Filho de Zeus e Alcmena. Seu pai tomou a forma do marido de Alcmena, Anfitrião (que estava na Guerra dos Sete Chefes), e uniu-se a ela. Ao nascer, Zeus, para torná-lo imortal, pediu a Hermes que o levasse para junto do seio de Hera, quando esta dormia, e o fizesse mamar. A criança sugou com tal violência que, mesmo após Hércules ter terminado, o leite da deusa continuou a correr e as gotas caídas formaram no céu a via-láctea e na Terra, a flor-de-lis.

Foi Hércules o mais célebre dos heróis da mitologia, símbolo do homem em luta contra as forças da natureza.Desde que nasceu teve de vencer as perseguições de Hera. Tanto é que, com oito meses de vida estrangulou com as mãos duas serpentes que a deusa mandou ao seu berço para o matarem. Quando homem, sobressaiu-se pela sua enorme força.

A sua primeira façanha deu-se quando se dirigiu a Beócia, cidade próxima de Tebas, e perseguiu e matou apenas com as mãos um enorme leão que devorava os rebanhos de Anfitrião e de Téspio. A caçada durou cinquenta dias consecutivos, durante que Hércules foi hóspede de Téspio, que aproveitou para unir cada uma das suas cinquenta filhas com ele, de maneira a criar uma aguerrida descendência, conhecidos pelos Tespíadas, que se espalharam até a Sardenha.

Por livrar a cidade de Tebas de um tributo que tinha de pagar à de Orcómeno, o rei da primeira, Creonte (filho de Meneceu), casou-o com a sua filha mais velha, Mégara. Num acesso de loucura provocado por Hera, Hércules matou os filhos tidos com Mégara. Após recuperar a sanidade, Hércules foi a Delfos consultar um oráculo sobre o meio de se redimir desse crime e poder continuar com uma vida normal. O oráculo ordenou-lhe que servisse, durante doze anos, o seu primo Euristeu, rei de Micenas e de Tirinto. Pondo-se Hércules ao seu serviço, o rei, simpatizante de Hera, que não cessava de perseguir os filhos adulterinos de Zeus, impôs-lhe, com a oculta intenção de o eliminar, doze perigosíssimos trabalhos, dos quais o herói saiu vitorioso.

12 trabalhos de Hérculos

1.º) No Peloponeso, estrangulou o Leão da Neméia - filho dos monstros Ortro e Equidna - que devastava a região e cujos habitantes não conseguiam matar. Na segunda tentativa de matá-lo, sendo a primeira infrutífera, estrangulou-o após com ele lutar. Acabada a luta arrancou a pele do animal com as suas próprias garras e passou a utilizá-la como vestuário. A criatura converteu-se na constelação de leão;

2.º) Matou o monstro filho de Equidna e do bisavô do leão de Neméia: a Hidra de Lerna. Era uma serpente com corpo de dragão misturado com o de um cachorro, com nove cabeças (uma delas parcialmente de ouro e imortal), que se regeneravam mal eram cortadas e exalavam um vapor que matava quem estivesse por perto. Segundo a tradição, o monstro foi criado por Hera para matar Hércules, e ele matou-a cortando suas cabeças enquanto seu sobrinho Iolau impedia sua reproduçao queimando suas feridas com tições em brasa. Hera enviou ajuda à serpente – um enorme caranguejo, mas Hércules pisou-o e o animal converteu-se na constelação de caranguejo (ou Câncer). Por fim, o herói banhou suas flechas com o sangue da serpente para que ficassem envenenadas;

3.º) Alcançou correndo a corça do Monte Cerineu, com chifres de ouro e pés de bronze, consagrada à deusa Ártemis. A corça corria com assombrosa rapidez e nunca se cansava;

4.º) Capturou vivo o javali de Erimanto, que devastava os arredores, ao fatigá-lo após persegui-lo durante horas. Euristeu, ao ver o animal no ombro do herói, teve tamanho medo que foi se esconder dentro de um caldeirão de bronze. As presas do animal foram mostradas no templo de Apolo em Cumas;

5.º) Limpou em um dia os currais do rei Aúgias, que continham três mil bois e que há trinta anos não eram limpos. Estavam tão fedorentos que exalavam um gás mortal. Para isso, Hércules desviou dois rios;

6.º) Matou no lago Estínfalo, com suas flechas envenenadas, monstros cujas asas, cabeça e bico eram de ferro, e que, pelo seu gigantesco tamanho, interceptavam no vôo os raios do sol. Com um par de castanholas feitas por Hefesto e dadas a ele por Atena, enxotou as aves.

7.º) Venceu o touro de Creta, mandado por Posídon contra Minos;

8.º) Castigou Diómedes, filho de Ares, possuidor de cavalos que vomitavam fumo e fogo, e a que ele dava a comer os estrangeiros que naufragavam durante as tempestades e davam à sua costa. O herói entregou-o à voracidade de seus próprios animais;

9.º) Venceu as amazonas, tirou-lhes a rainha Hipólita, apossando-se do seu cinturão mágico;

10.º) Matou o gigante Gerion, monstro de três corpos, seis braços e seis asas, e tomou-lhe os bois que se achavam guardados por um cão de duas cabeças e um dragão de sete;

11.º) Colheu as maçãs de ouro do Jardim das Hespérides, este trabalho foi o mais difícil de todos, pois para encontrar o jardim, Hércules percorreu quase todo o mundo. Após ter encontrado o jardim ainda tinha de matar o dragão de cem cabeças que o guardava. Pediu a Atlas que o matasse e durante o trabalho foi Hércules que sustentou o céu nos ombros;

12.º) Desceu ao palácio de Hades e de lá trouxe vivo Cérbero - o mastim de três cabeças, guardião do submundo.

Outras façanhas

Após esses trabalhos Hércules entregou-se a muitos outros, por sua livre vontade, na defesa dos oprimidos:

* Matou, no Egito, o tirano Busíris que sacrificava todos os estrangeiros que aportavam ao seu Estado;

* Tendo encontrado Prometeu acorrentado por Zeus no cume do Cáucaso, entregue a um abutre que devorava o seu fígado, libertou-o;

* Estrangulou o gigante Anteu que, em luta, recuperava a força sempre que conseguia tocar, com os pés, o solo;

* Entre as façanhas de Hércules, conta-se ainda separar os montes Calpe (da Espanha) e Ábilia (da África), abrindo assim o estreito de Gibraltar;

Hércules e Nesso, de Giambologna. Loggia dei Lanzi, Florença

* Disputou com Aquelos a posse de Dejanira, filha de Eneu, rei da Etólia. Como a princesa a Hércules preferia, Aquelos, furioso, tranformou-se em serpente, e investiu contra ele; repelido, tranformou-se em touro, e de novo arremeteu; mas o herói enfrentou-o, pela segunda vez, quebrando-lhe os chifres, e desposou Dejanira. Em seguida, tendo de atravessar o rio Eveno, pediu ao Centauro Nesso que conduzisse Dejanira ao ombro, enquanto ele faria a travessia a nado. No meio do caminho, tendo Nesso se recordado de uma injúria que outrora Hércules lhe dirigira, resolveu, por vingança, raptar-lhe a esposa, passando com esse intuito, a galopar rio acima. O herói, tendo percebido as suas intenções, aguardou que ele alcançasse terra firme, e então atravessou-lhe o coração com uma das flechas envenenadas. Nesso tombou, e, ao expirar, deu a Dejanira a sua túnica manchada do sangue envenenado, convencendo-a de que seria, para ela, um precioso talismã, com a virtude de restituir-lhe o esposo, se este viesse em qualquer tempo, a abandoná-la;

* Mais tarde, Hércules apaixonou-se pela sedutora Iole, e se dispunha a desposá-la, quando recebeu de Dejanira, como presente de núpcias, a túnica ensangüentada, e, ao vestí-la, o veneno infiltrou-se-lhe no corpo; louco de dores, ele quis arrancá-la, mas o tecido achava-se de tal forma aderido às suas carnes que estas lhe saíam aos pedaços. Vendo-se perdido, o herói ateou uma fogueira e lançou-se às chamas. Logo que as línguas de fogo começaram a serpentear no espaço, ouviu-se o rebumbar do trovão. Era Zeus que arrebatava seu filho para o Olimpo, onde ganhou a imortalidade e, na doce tranqüilidade, recebeu Hebe em casamento.

 

aguda

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Aglaope

Na mitologia grega Aglaope, era uma das sereias, seres metade peixe e metade mulher, filhas do deus-rio Achelous e da musa Terpsícore. As outras são: Thelxiepia, Pisinoe, Ligeia, Leucosia, Parthenope.

As sereias habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali para os navios colidirem com os rochedos e afundarem. Odisseu, personagem da Odisséia de Homero, conseguiu salvar-se porque colocou cera nos ouvidos dos seus marinheiros e amarrou-se ao mastro de seu navio, para poder ouvi-las sem poder aproximar-se.
 
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