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Dia em que Mónica Silva desapareceu foi passado de forma diferente pelos elementos da família Valente

Roter.Teufel

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Dia em que Mónica Silva desapareceu foi passado de forma diferente pelos elementos da família Valente

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Mónica Silva desapareceu na noite de 3 de outubro. Nessa tarde, o pai de Fernando esteve no hospital e o suspeito ajudou a mãe a limpar.

O dia em que Mónica Silva desapareceu, na Murtosa, foi passado de forma diferente pelos elementos da família Valente. Manuel, o pai de Fernando (único arguido no caso e que está em prisão domiciliária por homicídio e profanação do cadáver da grávida de 7 meses), passou a tarde desse dia 3 de outubro no Hospital de Aveiro. Recorreu à urgência por sentir dores fortes no cotovelo esquerdo e foi sozinho. Teve alta hospitalar, ao início da noite, e regressou à Murtosa. Foi nessa altura, cerca das 19h00, que o telemóvel de Manuel foi desligado. Uma hora depois, seria o equipamento de Fernando Valente, o filho, a ser desligado antes do um alegado encontro, à noite, com Mónica Silva.

Enquanto o pai estava na urgência, Fernando passou a tarde a ajudar a mãe numa casa na Murtosa. A mesma habitação que foi vendida, uma semana depois, por cerca de 200 mil euros e que não foi alvo de buscas pela PJ de Aveiro, que procura o cadáver de Mónica, de 33 nos, que terá sido morta por estar grávida de um filho de Fernando. A família deste não aceitava.

O mistério da Murtosa lembra-nos os casos de Joana e Maddie, duas crianças desaparecidas no Algarve. Os seus corpos nunca apareceram e não foi por falta de empenho das autoridades. É provável que a história de Mónica Silva tenha um desfecho semelhante. Todas as tentativas para descobrir o corpo, algumas das quais condenadas ao fracasso, como o mergulho na ria de Aveiro, resultaram infrutíferas. Sem a confissão do autor do crime, só por milagre se descobrirá o corpo. No caso de Joana, duas pessoas foram condenadas, no caso Maddie ainda se procura um culpado. Quanto a Mónica, por aquilo que se sabe, mas sobretudo pelo que não se sabe, o desfecho não é nada claro.

Correio da Manhã
 
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