kokas
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Eurocético e nacionalista, o partido Lei e Justiça de Jaroslaw Kaczynski pode chegar à maioria absoluta.
Da última vez que o Lei e Justiça (PiS) governou a Polónia, de 2005 a 2007, adiou a ratificação do Tratado de Lisboa, lutou para ter mais poderes de voto na UE e interferiu no início das negociações para uma parceria com a Rússia. Não espanta pois que agora que o partido eurocético e nacionalista do ex-primeiro-ministro Jaroslaw Kaczynski - que entregou a chefia do governo à sua colaboradora Beata Szydlo, mas é o verdadeiro homem forte do país - venceu as legislativas de domingo, Bruxelas esteja apreensiva com o futuro da relação com o maior país ex-comunista da Europa Central."As coisas vão ficar muito mais difíceis", admitiu à Reuters um alto responsável da União Europeia. E se o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, deu logo os parabéns a Szydlo e desejou que a Polónia continue a ter um papel decisivo numa Europa forte, França e Alemanha mostraram-se céticas. Paris recusou-se a comentar um resultado que ditou a derrota da Plataforma Cívica da primeira-ministra Ewa Kopacz, pró-europeia e economicamente liberal. E Berlim limitou-se a dizer que quer manter boas relações com Varsóvia.
dn
Da última vez que o Lei e Justiça (PiS) governou a Polónia, de 2005 a 2007, adiou a ratificação do Tratado de Lisboa, lutou para ter mais poderes de voto na UE e interferiu no início das negociações para uma parceria com a Rússia. Não espanta pois que agora que o partido eurocético e nacionalista do ex-primeiro-ministro Jaroslaw Kaczynski - que entregou a chefia do governo à sua colaboradora Beata Szydlo, mas é o verdadeiro homem forte do país - venceu as legislativas de domingo, Bruxelas esteja apreensiva com o futuro da relação com o maior país ex-comunista da Europa Central."As coisas vão ficar muito mais difíceis", admitiu à Reuters um alto responsável da União Europeia. E se o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, deu logo os parabéns a Szydlo e desejou que a Polónia continue a ter um papel decisivo numa Europa forte, França e Alemanha mostraram-se céticas. Paris recusou-se a comentar um resultado que ditou a derrota da Plataforma Cívica da primeira-ministra Ewa Kopacz, pró-europeia e economicamente liberal. E Berlim limitou-se a dizer que quer manter boas relações com Varsóvia.
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