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Do incêndio devastador à solidariedade global: 5 anos depois do desastre da Notre-Dame, Paris volta a ser uma festa
A Catedral renasce das cinzas depois do incêndio de 15 de abril de 2019.
Cinco anos após o incêndio que ameaçou deixar Notre-Dame em ruínas, o Presidente Emmanuel Macron reabriu a catedral gótica para uma visita inaugural com convidados e promete a abertura oficial para o próximo sábado, dia 7 de dezembro. O ponto alto da cerimónia será o concerto marcado para as 21h05 (20h05 em Lisboa) e para o qual foram convidadas várias estrelas internacionais, incluindo o pianista chinês Lang Lang, a soprano sul-africana Pretty Yende (que cantou na festa de coroação de Carlos III) e o violoncelista franco-americano Yo Yo Ma.
O incêndio, cujas causas não chegaram a ser apuradas, causou comoção global e provocou um fluxo de donativos inédito na História. Mais de 340 mil pessoas e instituições de 150 países doaram dinheiro para a reconstrução de um dos monumentos mais visitados da Europa (recebe, anualmente, 15 milhões de pessoas). Estima-se que, no total, tenham sido angariados mais de 840 milhões de euros, com a maior doação individual (de 50 milhões) a ter sido feita por Harry Fath, que fez fortuna no imobiliário.
“É um choque de esperança”, afirma Macron
O Presidente da República francesa queria ter reaberto o emblemático espaço parisiense a tempo dos Jogos Olímpicos (que teve lugar na capital francesa no verão), mas as obras não ficaram concluídas a tempo. Resta-lhe a consolação de os trabalhos terem sido executados em tempo recorde. “A reabertura da catedral vai marcar um choque de esperança no país”, afirmou Emmanuel Macron.
Beleza reposta
Foram restaurados pináculo, abóbada de nervuras, contrafortes, vitrais e gárgulas. A pedra foi polida e as decorações douradas pintadas.
O velho e o novo
Alguns dos velhos vitrais de Notre-Dame foram recuperados, outros foram encomendados, em estilo moderno, a artistas selecionados por um grupo de peritos.
Obras na fachada
Nas primeiras duas fases da recuperação foram gastos 700 milhões. Os restantes 140 milhões serão usados na reabilitação da fachada (2025).
Correio da Manhã

A Catedral renasce das cinzas depois do incêndio de 15 de abril de 2019.
Cinco anos após o incêndio que ameaçou deixar Notre-Dame em ruínas, o Presidente Emmanuel Macron reabriu a catedral gótica para uma visita inaugural com convidados e promete a abertura oficial para o próximo sábado, dia 7 de dezembro. O ponto alto da cerimónia será o concerto marcado para as 21h05 (20h05 em Lisboa) e para o qual foram convidadas várias estrelas internacionais, incluindo o pianista chinês Lang Lang, a soprano sul-africana Pretty Yende (que cantou na festa de coroação de Carlos III) e o violoncelista franco-americano Yo Yo Ma.
O incêndio, cujas causas não chegaram a ser apuradas, causou comoção global e provocou um fluxo de donativos inédito na História. Mais de 340 mil pessoas e instituições de 150 países doaram dinheiro para a reconstrução de um dos monumentos mais visitados da Europa (recebe, anualmente, 15 milhões de pessoas). Estima-se que, no total, tenham sido angariados mais de 840 milhões de euros, com a maior doação individual (de 50 milhões) a ter sido feita por Harry Fath, que fez fortuna no imobiliário.
“É um choque de esperança”, afirma Macron
O Presidente da República francesa queria ter reaberto o emblemático espaço parisiense a tempo dos Jogos Olímpicos (que teve lugar na capital francesa no verão), mas as obras não ficaram concluídas a tempo. Resta-lhe a consolação de os trabalhos terem sido executados em tempo recorde. “A reabertura da catedral vai marcar um choque de esperança no país”, afirmou Emmanuel Macron.
Beleza reposta
Foram restaurados pináculo, abóbada de nervuras, contrafortes, vitrais e gárgulas. A pedra foi polida e as decorações douradas pintadas.
O velho e o novo
Alguns dos velhos vitrais de Notre-Dame foram recuperados, outros foram encomendados, em estilo moderno, a artistas selecionados por um grupo de peritos.
Obras na fachada
Nas primeiras duas fases da recuperação foram gastos 700 milhões. Os restantes 140 milhões serão usados na reabilitação da fachada (2025).
Correio da Manhã