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Documentário dá a conhecer obra de João de Castilho
A importância da obra do arquitecto cantábrico João de Castilho (1480-1552) em Portugal, mas também em Espanha, onde é praticamente desconhecido, deu origem a um documentário que visa dar a conhecer um dos grandes arquitectos europeus do Renascimento.
Produzido por Alberto Luna Samperio, o documentário contou com a colaboração científica do director do Departamento de Gestão Turística e do Património, da Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Tomar, Luís Mota, e do professor do mesmo departamento Carlos Veloso.
Carlos Veloso disse à agência Lusa que o projecto teve a sua origem numa deslocação, há cerca de 10 anos, dos dois docentes de Tomar à Cantábria, onde estabeleceram contacto com Luna Samperio, uma relação que culminou com um convite, em 2007, para participarem no filme, um mini-DVD com cerca de uma hora.
O documentário, que conta com a participação de Dulce Pontes na banda sonora, teve já uma pré-apresentação em Santander, terá nova apresentação parcial na próxima segunda-feira em Tomar e tem agendado o lançamento para Abril, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Carlos Veloso afirmou que, se em Portugal a obra de João de Castilho ainda é identificada, em Espanha ela é praticamente ignorada, esperando que o documentário sirva para «chamar a atenção das pessoas» para a importância do seu legado.
Segundo disse, o documentário presta não só homenagem a João de Castilho mas lembra também o seu irmão, Diogo, autor, com o francês Nicolau de Chanterenne, nomeadamente, do portal cenográfico manuelino do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra.
Os dois irmãos, que terão chegado a Portugal por volta de 1508, acabaram por se naturalizar portugueses.
A abóbada da Sé de Braga, da autoria de João de Castilho, em 1509, deu-lhe grande notoriedade, tendo, a partir daí, sido chamado a participar em obras hoje classificadas como Património da Humanidade.
É o caso do Convento de Cristo, em Tomar, cujo portal manuelino resulta de uma parceria de João e Diogo de Castilho, este último encarregue da parte escultórica (1515).
É também o caso do Mosteiro dos Jerónimos, cuja obra, depois do abandono de Boitaca, passa a ser dirigida por João de Castilho.
A sua importância na época leva a que lhe seja atribuída a autoria de outras obras, como o Convento de Santa Iria, em Tomar, ou a Igreja da Atalaia, em Vila Nova da Barquinha, sendo provável - segundo Carlos Veloso - que, se não interveio neles directamente, tenha acompanhado de alguma forma os trabalhos neste e noutros monumentos nacionais.
A importância da obra do arquitecto cantábrico João de Castilho (1480-1552) em Portugal, mas também em Espanha, onde é praticamente desconhecido, deu origem a um documentário que visa dar a conhecer um dos grandes arquitectos europeus do Renascimento.
Produzido por Alberto Luna Samperio, o documentário contou com a colaboração científica do director do Departamento de Gestão Turística e do Património, da Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Tomar, Luís Mota, e do professor do mesmo departamento Carlos Veloso.
Carlos Veloso disse à agência Lusa que o projecto teve a sua origem numa deslocação, há cerca de 10 anos, dos dois docentes de Tomar à Cantábria, onde estabeleceram contacto com Luna Samperio, uma relação que culminou com um convite, em 2007, para participarem no filme, um mini-DVD com cerca de uma hora.
O documentário, que conta com a participação de Dulce Pontes na banda sonora, teve já uma pré-apresentação em Santander, terá nova apresentação parcial na próxima segunda-feira em Tomar e tem agendado o lançamento para Abril, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Carlos Veloso afirmou que, se em Portugal a obra de João de Castilho ainda é identificada, em Espanha ela é praticamente ignorada, esperando que o documentário sirva para «chamar a atenção das pessoas» para a importância do seu legado.
Segundo disse, o documentário presta não só homenagem a João de Castilho mas lembra também o seu irmão, Diogo, autor, com o francês Nicolau de Chanterenne, nomeadamente, do portal cenográfico manuelino do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra.
Os dois irmãos, que terão chegado a Portugal por volta de 1508, acabaram por se naturalizar portugueses.
A abóbada da Sé de Braga, da autoria de João de Castilho, em 1509, deu-lhe grande notoriedade, tendo, a partir daí, sido chamado a participar em obras hoje classificadas como Património da Humanidade.
É o caso do Convento de Cristo, em Tomar, cujo portal manuelino resulta de uma parceria de João e Diogo de Castilho, este último encarregue da parte escultórica (1515).
É também o caso do Mosteiro dos Jerónimos, cuja obra, depois do abandono de Boitaca, passa a ser dirigida por João de Castilho.
A sua importância na época leva a que lhe seja atribuída a autoria de outras obras, como o Convento de Santa Iria, em Tomar, ou a Igreja da Atalaia, em Vila Nova da Barquinha, sendo provável - segundo Carlos Veloso - que, se não interveio neles directamente, tenha acompanhado de alguma forma os trabalhos neste e noutros monumentos nacionais.