- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 55,668
- Gostos Recebidos
- 1,582
Dois homens envolvidos em rede de tráfico humano condenados pela morte da família indiana que morreu congelada
Vítimas morreram, no dia 19 de janeiro de 2022, quando tentavam cruzar a fronteira entre o Canadá e os EUA.
Harshkumar Ramanlal Patel, um cidadão indiano de 29 anos, e Steve Shand, um americano de 50 anos, foram condenados esta sexta-feira em Minnesota, nos Estados Unidos da América, por pertencerem a uma rede de tráfico de pessoas que está associada à morte de uma família por congelamento.
Segundo o CBS News, ambos pertenciam a uma complexa rede de tráfico de população indiana para os EUA. Os dois arguidos foram condenados por quatro acusações, sendo que uma associada ao crime de conspiração por transportarem estrangeiros para os EUA.
Harshkumar terá organizado o processo de contrabando e pagou ao colega Shand para transportar os migrantes e encaminhá-los para Chicago. O motorista da operação foi preso no dia do acidente quando a temperatura era de -23 graus.
Durante um nevão no dia 19 de janeiro 2022, a família indiana congelou a tentar cruzar a fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos da América.
Os corpos congelados de Jagdish Patel, de 39 anos, Vaishaliben Patel, de 37 anos, a filha Vigangi, de 11 anos, e o filho Dharmik, de 3 anos, foram encontrados num campo perto da fronteira. Ainda que o apelido seja igual ao do suspeito, não existiam laços familiares entre a família e o criminoso.
Investigação
A investigação contou com declarações de um participante da rede de contrabando, um sobrevivente da rede de contrabando, vários agentes de controlo de fronteiras e profissionais forenses.
Andrew Luger um dos procuradores considerou a rede de tráfico uma "depravação imoral".
O julgamento permitiu expor "a crueldade impensável do contrabando de pessoas que valorizam o lucro e a ganância acima da humanidade", disse o profissional.
Advogados não chegaram a acordo
Os advogados de defesa de Harshkumar e Steve não chegaram a acordo no julgamento.
A equipa de defesa do cidadão americano considerou que o cliente foi envolvido no esquema pelo colega.
Já os advogados do homem de nacionalidade indiana disseram em tribunal que Harshkumar foi identificado erradamente, defendendo que houve confusão entre o apelido 'Dirty Hary' encontrado no telefone de Steve. Harshkumar diz que o contacto era de uma pessoa diferente.
Correio da Manhã

Vítimas morreram, no dia 19 de janeiro de 2022, quando tentavam cruzar a fronteira entre o Canadá e os EUA.
Harshkumar Ramanlal Patel, um cidadão indiano de 29 anos, e Steve Shand, um americano de 50 anos, foram condenados esta sexta-feira em Minnesota, nos Estados Unidos da América, por pertencerem a uma rede de tráfico de pessoas que está associada à morte de uma família por congelamento.
Segundo o CBS News, ambos pertenciam a uma complexa rede de tráfico de população indiana para os EUA. Os dois arguidos foram condenados por quatro acusações, sendo que uma associada ao crime de conspiração por transportarem estrangeiros para os EUA.
Harshkumar terá organizado o processo de contrabando e pagou ao colega Shand para transportar os migrantes e encaminhá-los para Chicago. O motorista da operação foi preso no dia do acidente quando a temperatura era de -23 graus.
Durante um nevão no dia 19 de janeiro 2022, a família indiana congelou a tentar cruzar a fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos da América.
Os corpos congelados de Jagdish Patel, de 39 anos, Vaishaliben Patel, de 37 anos, a filha Vigangi, de 11 anos, e o filho Dharmik, de 3 anos, foram encontrados num campo perto da fronteira. Ainda que o apelido seja igual ao do suspeito, não existiam laços familiares entre a família e o criminoso.
Investigação
A investigação contou com declarações de um participante da rede de contrabando, um sobrevivente da rede de contrabando, vários agentes de controlo de fronteiras e profissionais forenses.
Andrew Luger um dos procuradores considerou a rede de tráfico uma "depravação imoral".
O julgamento permitiu expor "a crueldade impensável do contrabando de pessoas que valorizam o lucro e a ganância acima da humanidade", disse o profissional.
Advogados não chegaram a acordo
Os advogados de defesa de Harshkumar e Steve não chegaram a acordo no julgamento.
A equipa de defesa do cidadão americano considerou que o cliente foi envolvido no esquema pelo colega.
Já os advogados do homem de nacionalidade indiana disseram em tribunal que Harshkumar foi identificado erradamente, defendendo que houve confusão entre o apelido 'Dirty Hary' encontrado no telefone de Steve. Harshkumar diz que o contacto era de uma pessoa diferente.
Correio da Manhã