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"Eles é que precisam de nós, nós não precisamos deles": Trump diz que relações com o Brasil são as melhores possíveis
Donald Trump tomou posse na segunda-feira e já promete várias mudanças nos EUA.
O novo presidente norte-americano, Donald Trump, mandou um recado direto e ao presidente brasileiro, Lula da Silva, ao responder esta segunda-feira, pouco depois de ter tomado posse em Washington, a uma pergunta sobre as relações entre os EUA e o Brasil. Perguntado pela jornalista brasileira Raquel Krahembuhl se tencionava ligar para Lula da Silva e como estão as relações entre os dois países, Trump, que estava numa verdadeira maratona de assinatura de quase 200 decretos que mudaram a cara dos Estados Unidos em poucas horas, respondeu que as relações são as melhores possíveis, pois quem precisa dos EUA são os outros e não o contrário.
“A relação é excelente. Eles precisam de nós muito mais do que nós precisamos deles. Nós não precisamos deles. Eles é que precisam de nós. Todos precisam de nós.", disparou Trump num claro tom de superioridade e de aviso ao atual governo brasileiro, de que difere frontalmente e que, segundo assessores norte-americanos, será um dos alvos da política externa dos EUA na América do Sul, juntamente com o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.
A declaração evidencia que as relações entre os dois países poderão passar por turbulências a partir de agora, com Trump a enveredar por um extremismo de direita ainda mais acentuado do que no seu primeiro mandato, e Lula da Silva consolidado como um dos mais destacados líderes da esquerda na América Latina. Lula não foi convidado para a tomada de posse de Trump, realizada esta segunda-feira em Washington, ao contrário de Javier Milei, outro símbolo da extrema-direita sul-americana, presidente da Argentina e rival do brasileiro na região.
Em Brasília, Lula da Silva tentou ser pragmático declarando desejar que Trump faça um excelente governo e garantindo que, pela sua parte, manterá as relações entre os dois países na base do respeito mútuo, e minimizou a influência que o novo presidente dos EUA pode ter na América Latina ou em qualquer outra parte do mundo. Num tom de retórica filosófica e pouco realista, Lula afirmou que as pessoas estão a exagerar nessa potencial influência, pois, frisou, Trump foi eleito pelo povo norte-americano para governar somente os EUA e não o mundo, e os governantes de cada país continuarão a fazer o que avaliarem ser melhor para os seus cidadãos, independentemente do que o novo presidente dos Estados Unidos faça.
Correio da Manhã

Donald Trump tomou posse na segunda-feira e já promete várias mudanças nos EUA.
O novo presidente norte-americano, Donald Trump, mandou um recado direto e ao presidente brasileiro, Lula da Silva, ao responder esta segunda-feira, pouco depois de ter tomado posse em Washington, a uma pergunta sobre as relações entre os EUA e o Brasil. Perguntado pela jornalista brasileira Raquel Krahembuhl se tencionava ligar para Lula da Silva e como estão as relações entre os dois países, Trump, que estava numa verdadeira maratona de assinatura de quase 200 decretos que mudaram a cara dos Estados Unidos em poucas horas, respondeu que as relações são as melhores possíveis, pois quem precisa dos EUA são os outros e não o contrário.
“A relação é excelente. Eles precisam de nós muito mais do que nós precisamos deles. Nós não precisamos deles. Eles é que precisam de nós. Todos precisam de nós.", disparou Trump num claro tom de superioridade e de aviso ao atual governo brasileiro, de que difere frontalmente e que, segundo assessores norte-americanos, será um dos alvos da política externa dos EUA na América do Sul, juntamente com o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.
A declaração evidencia que as relações entre os dois países poderão passar por turbulências a partir de agora, com Trump a enveredar por um extremismo de direita ainda mais acentuado do que no seu primeiro mandato, e Lula da Silva consolidado como um dos mais destacados líderes da esquerda na América Latina. Lula não foi convidado para a tomada de posse de Trump, realizada esta segunda-feira em Washington, ao contrário de Javier Milei, outro símbolo da extrema-direita sul-americana, presidente da Argentina e rival do brasileiro na região.
Em Brasília, Lula da Silva tentou ser pragmático declarando desejar que Trump faça um excelente governo e garantindo que, pela sua parte, manterá as relações entre os dois países na base do respeito mútuo, e minimizou a influência que o novo presidente dos EUA pode ter na América Latina ou em qualquer outra parte do mundo. Num tom de retórica filosófica e pouco realista, Lula afirmou que as pessoas estão a exagerar nessa potencial influência, pois, frisou, Trump foi eleito pelo povo norte-americano para governar somente os EUA e não o mundo, e os governantes de cada país continuarão a fazer o que avaliarem ser melhor para os seus cidadãos, independentemente do que o novo presidente dos Estados Unidos faça.
Correio da Manhã