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Em Vila Nova da Rainha há quem prefira arriscar a vida para atravessar linha de combo

Nuno Rato

GF Prata
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Dez 10, 2008
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A população de Vila Nova da Rainha, concelho da Azambuja, arrisca a vida diariamente para atravessar a linha de caminho de ferro. Os populares usam uma pequena fenda junto à ponte do rio Ota, alguns metros depois do apeadeiro, para atravessar o local. Mesmo quando o acesso ao local não é fácil e obriga a caminhar pelo meio dos campos. Ainda assim, para muitos, o risco compensa. “Poupa-se mais de meia hora de caminho”, conta José Júlio, que antes de se reformar atravessava a linha todos os dias para ir para a fazenda. “A pessoa só tem de estar com atenção e ter o pé ligeiro”, defende. Para César Afonso, outro residente, “nem toda a gente tem pernas e tempo para se deslocar ao apeadeiro para atravessar a linha. Até porque nem sempre passam comboios”, refere.

As autoridades consideram o local perigoso e aconselham a população a não arriscar. “Aquele local onde as pessoas atravessam a linha é muito perigoso, sobretudo porque está numa curva e é impossível ver um comboio que venha depressa. Imagine agora que alguém tropeça nos carris e cai”, adverte Pedro Cardoso, comandante dos Bombeiros Voluntários de Azambuja a O MIRANTE. Para o presidente da Junta de Freguesia, Joaquim Marques, “aquele sítio é muito complicado” e existem histórias de grandes sustos apanhados a atravessar a linha. “Por isso eu já mandei um ofício à REFER a solicitar que eles verifiquem e reparem aquela zona. Ainda que o acesso à passagem improvisada seja feita por terrenos baldios há muita gente que arrisca, em último recurso, fazendo daquele local uma zona bastante perigosa”, informa.
 
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