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Importante Emagreceu muito e sem querer? Pode estar na hora de ir ao médico

Lordelo

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Recentemente, uma investigação, feita no Dana-Farber Cancer Institute, nos Estados Unidos, encontrou uma ligação entre a perda de peso não intencional (e sem explicação) e um aumento do risco de um diagnóstico de cancro no ano seguinte. Quando as pessoas estão a emagrecer sem fazer "alterações na sua rotina de exercício ou na sua dieta, devem consultar o seu médico para analisar as possíveis causas", explica Brian Wolpin, o líder do estudo, em comunicado.






Para a investigação, os cientistas analisaram quase 16 mil pessoas envolvidas em dois grande estudos: o 'Nurses' Health Study', onde foram acompanhados enfermeiros com idades compreendidas entre os 30 e os 55 anos, com início em 1976, e o 'Health Professionals Follow-Up Study', que registou profissionais de saúde do sexo masculino com idades compreendidas entre os 40 e os 75 anos, com início em 1986. Todos foram seguidos até 2016.





Para além disso, cada participante relatou o seu peso de dois em dois anos, através de um questionário bienal que também incluía perguntas sobre a atividade física. Já de quatro em quatro anos relatavam alterações alimentares. O estudo foi disponibilizado na Journal of the American Medical Association.


"Quisemos diferenciar a perda de peso saudável da perda de peso não saudável", afirma Qiaoli Wang, um dos investigadores responsáveis pelo estudo. Normalmente, "a perda de peso saudável pode resultar de alterações na dieta ou do aumento do exercício físico, mas a perda de peso não saudável que ocorre inesperadamente pode dever-se a um cancro", acrescenta.


Com todos os dados recolhidos ao longo do estudo, os investigadores concluíram que "em comparação com os indivíduos que não perderam peso, a perda de peso recente foi associada a um aumento significativo do risco de vários tipos de cancro, incluindo o do trato gastrointestinal superior (como o cancro do esófago, do estômago, do fígado, do trato biliar e do pâncreas), hematológico (incluindo o linfoma não Hodgkin, o mieloma múltiplo e a leucemia), colorretal e do pulmão".


Felizmente, "não se verificou que a perda de peso recente estivesse associada a um risco acrescido de outros tipos de cancro, como o cancro da mama, o cancro geniturinário, o cancro do cérebro ou o melanoma", acrescentam os cientistas.

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