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Empresa de dirigente da Iniciativa Liberal foi constituída arguida na Operação Pactum
“Govaas, Governance Advisors” foi um dos alvos das buscas da Polícia Judiciária. Bruno Horta Soares disse ao NOW desconhecer quais os factos em causa.
Uma empresa do dirigente da Iniciativa Liberal Bruno Horta Soares foi constituída arguida na Operação “Pactum”, levada a cabo, na passada semana, pela Polícia Judiciária (PJ) e que investiga suspeitas de cartelizaçao na prestação de serviços de informática e consultadoria ao Estado. A “Govaas, Governance Advisors” foi também alvo de buscas, como confirmou o próprio Bruno Horta Soares ao NOW.
O dirigente da IL - é membro do Conselho de Fiscalização do partido - referiu, porém, não conhecer em concreto quais as suspeitas da investigação sobre a sua empresa: “Não consigo, neste momento, ter noção do que possa ser, o que é desconfortável”, declarou, acrescentando não lhe ter sido transmitida qualquer informação sobre as suspeitas em causa. Bruno Horta Soares não foi constituído arguido.
Na passada semana,a Polícia Judiciária realizou buscas em vários organismos públicos em Lisboa, Porto e Braga, entre os quais Banco de Portugal, EPAL, Instituto dos Registos e do Notariado (IRN), BUPi (Balcão Único do Prédio), Secretaria-Geral do Ministério da Justiça, por suspeitas relacionadas com a aquisição de serviços informáticos entre 2017 e 2025.
"No centro da investigação encontra-se um conjunto de indivíduos que, em conjugação de esforços e de forma premeditada, viciaram dezenas de procedimentos de contratação pública e privada, num valor total global não inferior” a 17 milhões de euros, adiantaram, num comunicado conjunto, a PJ e a Procuradoria-Geral da República. No âmbito desta operação, foram constituídos 43 arguidos: 31 singulares e 12 pessoas coletivas.
As buscas, segundo o mesmo comunicado, destinaram-se “à recolha de informação relacionada com funcionários desses serviços e não visavam decisores políticos". Neste processo, estão em causa "condutas relacionadas com aquisições de serviços na área da Tecnologia de Informação, por várias entidades públicas e por uma entidade privada, entre os anos de 2017 e 2025".
A Judiciária e o Ministério Público afirmaram ainda que os factos investigados são susceptíveis de integrarem um vasto conjunto de crimes, incluindo "crimes de participação económica em negócio, acesso ilegítimo com violação de confidencialidade, de abuso de poder, corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos, falsidade informática, fraude na obtenção de subsídio, fraude fiscal qualificada, tráfico de influência, associação criminosa e ainda do crime de branqueamento".
Correio da Manhã

“Govaas, Governance Advisors” foi um dos alvos das buscas da Polícia Judiciária. Bruno Horta Soares disse ao NOW desconhecer quais os factos em causa.
Uma empresa do dirigente da Iniciativa Liberal Bruno Horta Soares foi constituída arguida na Operação “Pactum”, levada a cabo, na passada semana, pela Polícia Judiciária (PJ) e que investiga suspeitas de cartelizaçao na prestação de serviços de informática e consultadoria ao Estado. A “Govaas, Governance Advisors” foi também alvo de buscas, como confirmou o próprio Bruno Horta Soares ao NOW.
O dirigente da IL - é membro do Conselho de Fiscalização do partido - referiu, porém, não conhecer em concreto quais as suspeitas da investigação sobre a sua empresa: “Não consigo, neste momento, ter noção do que possa ser, o que é desconfortável”, declarou, acrescentando não lhe ter sido transmitida qualquer informação sobre as suspeitas em causa. Bruno Horta Soares não foi constituído arguido.
Na passada semana,a Polícia Judiciária realizou buscas em vários organismos públicos em Lisboa, Porto e Braga, entre os quais Banco de Portugal, EPAL, Instituto dos Registos e do Notariado (IRN), BUPi (Balcão Único do Prédio), Secretaria-Geral do Ministério da Justiça, por suspeitas relacionadas com a aquisição de serviços informáticos entre 2017 e 2025.
"No centro da investigação encontra-se um conjunto de indivíduos que, em conjugação de esforços e de forma premeditada, viciaram dezenas de procedimentos de contratação pública e privada, num valor total global não inferior” a 17 milhões de euros, adiantaram, num comunicado conjunto, a PJ e a Procuradoria-Geral da República. No âmbito desta operação, foram constituídos 43 arguidos: 31 singulares e 12 pessoas coletivas.
As buscas, segundo o mesmo comunicado, destinaram-se “à recolha de informação relacionada com funcionários desses serviços e não visavam decisores políticos". Neste processo, estão em causa "condutas relacionadas com aquisições de serviços na área da Tecnologia de Informação, por várias entidades públicas e por uma entidade privada, entre os anos de 2017 e 2025".
A Judiciária e o Ministério Público afirmaram ainda que os factos investigados são susceptíveis de integrarem um vasto conjunto de crimes, incluindo "crimes de participação económica em negócio, acesso ilegítimo com violação de confidencialidade, de abuso de poder, corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos, falsidade informática, fraude na obtenção de subsídio, fraude fiscal qualificada, tráfico de influência, associação criminosa e ainda do crime de branqueamento".
Correio da Manhã