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Empresa portuguesa desenvolve tecnologia para missão a Marte

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Desenvolvimento de material para protecção térmica na reentrada atmosférica

Empresa portuguesa está a desenvolver tecnologia para próxima missão a Marte

Uma empresa portuguesa está a desenvolver tecnologia para a próxima missão a Marte. A HPS Portugal vai coordenar o desenvolvimento de um material para protecção térmica dos veículos a serem utilizados na próxima missão da Agência Espacial Europeia (European Space Agency-ESA) ao planeta vermelho.

A próxima missão da ESA a Marte tem como objectivo recolher amostras do solo marciano, que posteriormente serão enviadas para a Terra. Durante a reentrada atmosférica, a sonda necessita de material resistente às altas temperaturas.

A empresa portuguesa que está com este projecto é detida pelo Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI) e pela empresa alemã HPS – High Performance Space Structure Systems, GmbH.

Segundo Pedro Portela, o gestor de negócios e de projectos da HPS Portugal, de momento “não existe tecnologia na Europa que permita proteger o veículo das temperaturas de reentrada. Nesse sentido vamos desenvolver alternativas diferentes, mas só uma é que vai ser seleccionada para desenvolvimento final e ensaios em túnel de vento de plasma”.

Sobre os materiais que vão ser utilizados, Pedro Portela esclarece que estes “já existem, mas precisam de ser adaptados de forma a resistirem a temperaturas muito altas e fluxos de calor muitíssimo elevados e, como tal, permitirem que os veículos a serem usados pela ESA na reentrada atmosférica o possam fazer em segurança”.

Segundo a ESA, só em 2020 é que a missão poderá acontecer. Vão ser necessárias cinco naves para ir até Marte e trazer material do planeta, uma que faz a ponte entre os dois planetas, uma segunda para a órbita de Marte, um módulo de descida e um de saída do planeta, e por fim um veículo de reentrada terrestre.

O consórcio do projecto integra ainda a EADS-Astrium, de França, e a Lockheed Martin INSYS, do Reino Unido. O custo do projecto está estimado na ordem dos 400 mil euros.


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