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Enduro 2009

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ZA MOTOS ONEWAY em destaque no Enduro de Gouveia levou Luís Correia ao pódio

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Luis Correia (Yamaha 450cc) foi o melhor dos estreantes no Enduro de Gouveia, terminando no terceiro posto da classe Elite II. O vice-campeão nacional de motocross teve um dia em crescendo, dominando por completo a última das três voltas ao percurso de 50 quilómetros, desenhado pelo Motor Clube das Beiras, vencendo os dois últimos troços especiais do dia (Enduro Test 3 e Cross Test 3).

“Foi bom, apesar de ter sido uma prova bastante dura. Ainda não estou no momento de forma ideal mas é uma experiência agradável. Melhorei os meus tempos nas especiais ao longo do dia, depois de ter começado por penalizar no primeiro controlo horário porque me perdi no percurso. Mas estou a divertir-me bastante e isso é que importa”, comentou Luís Correia, que abre a porta a novas participações na modalidade.

Quem não teve um dia fácil foi Luís Portela de Morais (Yamaha 450cc), aqui a treinar para o início do Nacional de Todo-o-terreno, no final do mês.


“Correu bem, apesar de ainda ter treinado pouco. O percurso era muito massacrante e um pouco mal marcado. Na primeira volta perdi-me duas vezes”, confessa o homem da Yamaha, que viu o azar atravessar-se no seu caminho já na derradeira volta. “Bati numa pedra e caí. O radiador ficou danificado e, a partir desse momento, só pensei em terminar a prova”, explicou o piloto de 21 anos, da Villasboas.

Na categoria Verdes, a formação apoiada pela Yamaha e Zon TV Cabo fez regressar ao Enduro Rui Gonçalves, dez anos depois da última participação. O piloto de 30 anos participou na classe reservada às motos com 250cc a dois tempos e 450cc a quatro tempos. “Foi giro, correu tudo bem, não caí. As especiais não correram muito bem, mas também não as vi. Tenho a agradecer a oportunidade que o João Soares e a ZA Motos me deram. Nunca tinha feito um enduro no actual formato, com as especiais Extreme, e gosto mais do que o modelo anterior. Agora o público está mais presente e dá mais visibilidade aos pilotos”, referiu Rui Gonçalves.

Felipe Zanol (Yamaha) foi o mais rápido do dia, após as três voltas ao percurso. Amanhã disputa-se o segundo e derradeiro dia da prova, com os cerca de cem pilotos a enfrentarem quatro voltas, a partir das 10h00.

Classificações:
Geral: 1.º Felipe Zanol (Yamaha), 37m29,80s; 2.º Gonçalo Reis (KTM), a 50,43s; 3.º Mário Patrão (Suzuki), a 58,52s; 5.º Luís Correia (ZA Motos Oneway), a 1m39,59s; 12.º Luís Portela de Morais (ZA Motos Oneway), a 5m30,44s.

Elite II
1.º Mário Patrão (Suzuki), 38m28,32s; 2.º Paulo Felícia (Husqvarna), a 10,09s; 3.º Luís Correia (ZA Motos Oneway), a 41,07s; 8.º Luís Portela de Morais (Za Motos Oneway), a 4m31,92s…

Verdes II
1.º Filipe Santos (BMW), 27m16,75s; 2.º João Nobre, a 6,24s; Cláudio Belchior (KTM), a 17,58s; 12.º Rui Gonçalves (ZA Motos Oneway), a 3m08,68s…
 

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Team Beta MotoEspinha pela primeira vez no Mundial

“Ganhar experiência no Mundial de Enduro” é o objectivo de Pedro Botas (Beta 450), do Team Beta MotoEspinha, que hoje fez a sua estreia em provas do Campeonato do Mundo, com uma excelente prestação na especial espectáculo de abertura do GP de Portugal, em Penafiel.

“Houve muita gente que caiu e eu não. Consegui fazer certinho. É giro porque tem muita gente, o que dá ainda mais motivação aos pilotos”, explicou o piloto de 26 anos, da LimaGil e +Móvel.
Este é apenas o primeiro passo rumo à internacionalização, que Pedro Botas espera vir a concretizar no próximo ano.

“Quero habituar-me a estas provas e ganhar experiência porque no próximo ano vou tentar disputar várias provas dos Campeonatos do Mundo e da Europa”, explica o piloto de Amarante, segundo classificado do Troféu Verdes em 2008.

Para já, o principal objectivo é tomar contacto com o ritmo do Mundial, já a pensar na participação nos Seis Dias Internacionais de Enduro (ISDE) que este ano se disputam na Figueira da Foz.

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Multidão aplaudiu Luís Correia

Mais de três mil pessoas assistiram à super-especial de abertura do Enduro de Penafiel, ronda de abertura do campeonato do Mundo, que este fim-de-semana se disputa na cidade duriense. Luís Correia (ZA Motos/Oneway/Yamaha) ficou entusiasmado com a sua estreia no Mundial da modalidade, depois de em 2008 ter dado boa conta de si no Campeonato do Mundo de Motocross.

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“Correu bem, foi uma experiência nova”, começou por explicar o piloto da ZA Motos. Os homens do Motor Clube do Marco montaram uma especial espectáculo ao melhor estilo dos ralis, com iluminação nocturna e os concorrentes a defrontarem-se dois a dois. Luís Correia arrancou ao lado de Paulo Felícia mas conseguiu vencer a sua série. “Não fiquei preso nos troncos e abordei os obstáculos com muita calma. Estava muita gente a ver o que criou um ambiente positivo à volta da prova. Foi uma aposta bem sucedida por parte da organização”, concluiu Luís Correia.

O piloto da Yamaha YZ450F é um dos nove portugueses presentes nesta primeira jornada mundialista e participa na classe E2, a mais concorrida. O Motor Clube do Marco de Canaveses delineou um traçado de 50 quilómetros, que os 107 pilotos terão de cumprir por quatro vezes em cada um dos dois dias de prova. Ao todo serão mais de sete horas diárias em cima da mota.

Ao longo do percurso estão desenhados três troços cronometrados – as “especiais” –, cujos resultados ajudam a definir a classificação final, à qual serão somadas as eventuais penalizações no percurso.

A “Cross Test” situa-se em Cabanelas – Bustelo, junto ao Km 7 da EN 320, enquanto a “Enduro Test” localiza-se na Quinta da Pena – Galegos. Por fim, a “Extreme Test” foi desenhada em Milhundos, junto à Circular Sul de Penafiel. Outros pontos de interesse e são as sempre espectaculares “trialeiras” – subidas técnias, geralmente em pedra – no Alto do Crasto, Ribeira das Duas Igrejas e junto aos marcos geodésicos de Brenha e Luzim.

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Johny Aubert imperial em Penafiel

O calor que, com alguma surpresa, marcou este início de Primavera, deixou marcas no pelotão do Campeonato do Mundo FIM Maxxis de Enduro, ampliando as dificuldades do percurso escolhido pelo Motor Clube do Marco para o Grande Prémio de Portugal/Sentir Penafiel. Um traçado de 55 quilómetros que os enduristas catalogaram, de forma unânime, como «particularmente bonito mas muito exigente em termos físicos», colocando bem à prova a resistência dos pilotos e a mecânica das 104 motos à partida do Parque de Feiras e Exposições de Penafiel.

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Um arranque com nota muito elevada para o mais promissor Mundial da última década, com o francês Johny Aubert (KTM) a confirmar a maior dose de favoritismo, arrebatando claríssimo triunfo na classificação geral a que somou lógico triunfo na classe E2, em pódio completo com os vencedores das outras categorias. Mika Ahola (Honda), segundo em termos absolutos venceu entre as motos da classe E1, e Ivan Cervantes (KTM), o terceiro entre os 79 resistentes, ganhou a classe E3, para as motos de maior cilindrada.

Aubert entrou ao ataque, «impondo um ritmo elevado nas primeiras especiais para ganhar alguma vantagem que depois foi gerida até final de uma prova sem problemas de maior», enquanto aquele que era apontado como o seu maior rival em E2, o finlandês da BMW, Juha Salminen, não foi além do quinto ligar da classe, limitado por «problemas no travão traseiro praticamente desde a primeira volta e que fizeram perder muito tempo». Lugar então a (alguma...) surpresa, com o segundo posto de Alessandro Belometti (KTM), com palavras elogiosas para o percurso, «bonito como sempre em Portugal», sendo o pódio da classe completo pelo polaco Bartosz Oblucki (Husqvarna), penalizado por «um arranque demasiado cauteloso nas primeiras especiais».

Boa dose de surpresa também em E1, com o francês Antoine Meo (Husqvarna) a garantir o segundo posto, atrás de Ahola, apenas na derradeira passagem pela Extreme, a última especial do dia, vencendo no entusiasmante duelo com o italiano Simone Albergoni (KTM). Despique interessante com muitas semelhanças ao vivida na categoria maior, a E3, com o campeão da classe, Samuli Aro (KTM) a levar a melhor sobre Sebastien Guillaume (Husqvarna) «apesar do nevoeiro matinal levantar muitas dificuldades na Cross Test e do calor endurecer o percurso».

Num dia marcado por alguma desilusão nas hostes da BMW – David Knight não foi além do sexto posto em E3 –, os portugueses estiveram em bom nível, com nada menos de três pilotos nos lugares pontuáveis, entre os 15 primeiros das respectivas classes. O brasileiro Felipe Zanol (Yamaha), campeão Absoluto em Portugal e a correr com licença desportiva lusitana, conseguiu excelente 10.º posto em E1 (29.º na geral), enquanto Paulo Felícia (Husqvarna), foi 16.º em E2, 43.º em termos gerais. No lugar imediatamente a seguir terminou Gonçalo Reis (KTM), com notável 6.º lugar em EJ, para pilotos juniores até aos 23 anos, com Fernando Ferreira (Yamaha) a completar sete horas do percurso e a passagem pelas 12 provas especiais cronometradas como 10.º posicionado em E3, 47.º absoluto.

Paulo Gonçalves (BMW), fortemente penalizado por uma queda na derradeira passagem pela especial Extreme onde perdeu mais de dois minutos, Sandro Marcos (Yamaha), a recuperar o ritmo competitivo depois de três semanas de paragem devido a uma lesão nas costas, e Luís Correia (Yamaha), no segundo enduro da sua vida e estreia absoluta no Mundial, foram os restantes resistentes entre a armada lusitana no final do primeiro dia de uma competição que continua amanhã, domingo, com partida às 9 horas desde o Parque de Feiras e Exposições de Penafiel.

Classificações

1.º Johny Aubert (Fra – KTM) 1.º E2
2.º Mika Ahola (Fin – Honda) 1.º E1
3.º Ivan Cervantes (Esp – KTM) 1.º E3
4.º Antoine Meo (Fra – Husqvarna) 2.º E1
5.º Simone Albergoni (Ita – KTM) 3.º E1
6.º Alessandro Belometti (Ita – KTM) 2.º E2
7.º Marc Germain (Fra – Yamaha) 4.º E1
8.º Samuli Aro (Fin – KTM) 2.º E3
9.º Sebastien Guillaume (Fra – Husqvarna)3.º E3
10.º Bartosz Oblucki (Pol – Husqvarna) 3.º E2
29.º Felipe Zanol (Bra – Yamaha) 10.º E1
43.º Paulo Felícia (Por – Husqvarna) 16.º E2
44.º Gonçalo Reis (Por – KTM) 6.º EJ
47.º Fernando Ferreira (Por – Yamaha) 10.º E3
61.º Paulo Gonçalves (Por – BMW) 20.º E2
62.º Sandro Marcos (Por – Yamaha) 21.º E2
77.º Luís Correia (Por – Yamaha) 24.º E2

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Luís Correia à beira dos pontos no Mundial de Enduro em Penafiel

Foi um dia de sofrimento para Luís Correia (ZA Motos/Oneway/Yamaha), na sua estreia no Campeonato do Mundo de Enduro, este sábado, em Penafiel. O vice-campeão de Motocross sentiu dificuldades físicas e sofreu duas quedas ao longo do dia, tendo penalizado três minutos. Ainda assim, terminou no 24.º posto da classe E2, 77.º entre os 104 pilotos presentes.

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“Fiquei satisfeito por terminar este primeiro dia. Senti muitas dificuldades, especialmente na especial Extreme. Não estou habituado a este tipo de obstáculos da especial. O objectivo era aprender o máximo possível. Não tenho podido treinar e estou mal fisicamente. Ainda por cima sofri uma queda na Extreme e ainda penalizei três minutos, o que acabou por invalidar os bons tempos que estava a fazer nas outras especiais”, contou o piloto da ZA Motos. “As duas quedas que sofri deixaram-me algumas mazelas mas vou arrancar amanhã e ver como me sinto”, concluiu Luís Correia.

O piloto da Yamaha YZ450F, apoiado pela ZON TV Cabo, é um dos nove portugueses presentes nesta primeira jornada mundialista e participa na classe E2. Jonny Aubert (KTM) foi o mais rápido, batendo Mika Ahola (Honda) e Ivan Cervantes (KTM). Entre os portugueses, terminaram seis dos nove que alinharam à partida desta jornada organizada pelo Motor Clube do Marco de Canaveses. Os pilotos enfrentaram um percurso de 50 quilómetros, cumprido em quatro voltas.

Ao longo do percurso estão desenhados três troços cronometrados – as “especiais” –, cujos resultados ajudam a definir a classificação final, à qual serão somadas as eventuais penalizações no percurso.

A “Cross Test” situa-se em Cabanelas – Bustelo, junto ao Km 7 da EN 320, enquanto a “Enduro Test” localiza-se na Quinta da Pena – Galegos. Por fim, a “Extreme Test” foi desenhada em Milhundos, junto à Circular Sul de Penafiel. Outros pontos de interesse e são as sempre espectaculares “trialeiras” – subidas técnicas, geralmente em pedra – no Alto do Crasto, Ribeira das Duas Igrejas e junto aos marcos geodésicos de Brenha e Luzim.

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Jonny Aubert voltou a dominar GP de Portugal

O segundo dia do Grande Prémio de Portugal de Enduro/Sentir Penafiel voltou a ser marcado por lutas acesas pela vitória. A prova montada pelo Motor Clube do Marco voltou a consagrar o francês Jonny Aubert (KTM). Entre os portugueses, destaque para a desistência de Paulo Felícia (Husqvarna), com problemas eléctricos.

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E se ao degrau mais alto do pódio voltaram os mesmos que na véspera haviam ganho – Johny Aubert (KTM), em E2 e Geral, Mika Ahola (Honda), em E1, e Ivan Cervantes (KTM), em E3 – a verdade é que a oposição foi muito maior, com os 12 primeiros classificados separados por menos de um minuto e meio ao fim de quase 50 minutos de provas cronometradas.

Quanto aos portugueses, cumpriram os diferentes objectivos a que se propunham, com destaque para a repetição do 10.º lugar de Felipe Zanol, em E1, enquanto o seu companheiro na Yamaha-CRN-MotoFundador, Fernando Ferreira, foi nono na categoria E3, num dia em que Gonçalo Reis (KTM) terminou no oitavo posto entre os Juniores (EJ) depois de um início muito sofrido. Luís Correia (Yamaha), Sandro Marcos (Yamaha), Paulo Gonçalves (BMW), Gonçalo Bandeira (Yamaha), Norberto Teixeira (Yamaha) e Nuno Pereira (Beta) foram os outros resistentes lusitanos, registando-se o abandono de Paulo Felícia, com problemas mecânicos na Husqvarna.

Na luta pelo triunfo, Johny Aubert repetiu a estratégia que tão bom resultado dera no sábado, entrando ao ataque, com «uma primeira volta perfeita», para rapidamente ganhar vantagem a rondar os 30 segundos que, depois, tratou de gerir «nas duas últimas voltas, controlando os adversários, sem correr riscos». Um arranque de época que «não podia ser melhor» para o francês, «com uma moto nova (trocou a Yamaha com que se sagrou campeão do Mundo pela KTM EXC 450) e frente adversários tão fortes».

Adversários que incluíam o surpreendente espanhol Cristobal Guerrero (Yamaha) e o ex-crossista francês Rodrig Thain (TM), segundo e terceiro classificados em E2, numa lista que não contou com outro dos grandes favoritos, Juha Salminen, sempre muito longe dos cinco primeiros. O finlandês, agora aos comandos da BMW G 450 X foi parco em palavras para expressar «um fim-de-semana em que nada correu bem», acumulando problemas mecânicos e uma incomodativa lesão num pé.

Mais falador esteve outro finlandês, Mika Ahola, na Honda CRF 250 da HM-Zanardo, vencedor da categoria E1 e autor da melhor prestação de sempre em Portugal (onde sofreu várias quedas violentas em anos anteriores...), após «uma corrida muito dura, em que o Simone Albergoni estava muito forte e onde, depois de uma entrada demasiado calma», só na última volta conseguiu fazer a diferença. Quanto ao italiano da KTM rubricou «um bom arranque, muito perto do Mika, numa luta muito interessante nas Enduro Test e Cross Test, prejudicado pelas duas quedas na última volta, na especial Extreme e na Enduro, perdendo segundo preciosos na luta pelo triunfo». Mas que não permitiram a Thomas Oldratti (KTM) roubar o segundo posto, com «o último degrau pódio a saber tão bem como uma vitória no ano de estreia entre os Consagrados depois de vencer na classe Júnior».

Animada foi também a luta entre as motos de maior cilindrada, com o espanhol Ivan Cervantes (KTM) a rubricar duplo triunfo – com a particularidade, de no sábado, atingir a 50.º vitória em GP... – numa prova que, «como é normal acontecer em Portugal, foi muito exigente, com quatro voltas muito cansativas num enduro a sério». Um arranque em força, «particularmente importante quando se troca de moto – subiu da classe E1 para E3 – e sobretudo sem problemas de maior, tentando andar rápido no outdoor depois de vencer o Mundial Indoor». Com David Knight fora da contenda depois de uma violenta queda na Enduro Test, que levou o piloto da BMW a recorrer ao médico da prova, com o joelho bastante maltratado, foi intensa a luta pelo segundo posto, com o ataque matinal de Christophe Nambotin (Gas Gas) a render dividendos com o segundo posto final. O francês rodou rápido «desde a primeira especial, apostando na regularidade numa corrida onde não era permitido errar porque o Guillaume e o Aro estavam sempre muito perto». Ora como não caiu... ganhou, batendo o seu compatriota Sebastien Guillaume (Husqvarna) que, de tanto atacar, pensou que «morria antes de chegar ao final, tal era o cansaço!». Um lugar no pódio conquistado ao soar do gongo, na derradeira especial do dia, «ao conseguir bater o Aro na Extreme depois de ter perdido o terceiro lugar na Enduro Test imediatamente antes».

Objectivos cumpridos também para os defensores das cores portuguesas, com Felipe Zanol (Yamaha) «satisfeito depois de cumprir a meta de entrar, ainda que à justa, nos 10 primeiros da classe E1, numa corrida que vale mais que dois meses de treino», o mesmo resultado alcançado pelo seu companheiro de equipa, Fernando Ferreira, na categoria E3. Para o marcoense «o mais importante foi mesmo o treino com a nova moto de 500 cc, já de olhos postos no Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno que começa no fim-de-semana, em Bragança».

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Pouco satisfeito estava Paulo Gonçalves (BMW) acusando «muitas dificuldades em todas as passagens pela especial Extreme, onde ficaram muitos segundos. Por isso não adiantava muito atacar nas outras especiais, correndo riscos, para depois perder mais de 20 segundos para os pilotos com que lutava». Resultado que deixou o piloto de Esposende «desapontado e triste por não conseguir superar essa dificuldade. Valeu o excelente teste à BMW G 450 X, sem nenhum problema ao longo das oito voltas disputadas nos dois dias».

Quanto a Sandro Marcos (Yamaha) cumpriu o objectivo principal de «terminar a prova, tendo sofrido muito nesta corrida já que a condição física ainda está longe de ser a melhor depois da paragem de três semanas após a queda no Enduro de Gouveia. Mas foi um excelente treino...» congratulava-se o piloto de Matosinhos.

Sofrimento em elevada dose teve também Luís Correia (Yamaha): «Há duas semanas atrás nem sabia o que era um enduro e, depois da estreia absoluta em Gouveia, consegui terminar os dois dias de uma prova do Mundial». Motivo de orgulho ter terminado, o que «representa um saldo positivo, sabendo agora em que pontos é necessário evoluir, precisando de rodagem para conseguir uma condução mais solta».

Para Gonçalo Reis (KTM) foram outros os problemas. Depois de um primeiro dia em que «tudo correu bem, sem quedas ou problemas e com um excelente sexto lugar, a três segundos do quinto posto», no segundo dia «as dores sentidas ao acordar e uma primeira volta cheia de sofrimento e uma queda na Enduro Test» atiraram o piloto de Sintra para o 17.º lugar, encetando depois forte recuperação até ao oitavo lugar na categoria Júnior para pilotos até aos 23 anos.

Classificações

1.º Johny Aubert (Fra – KTM) 1.º E2
2.º Mika Ahola (Fin – Honda) 1.º E1
3.º Ivan Cervantes (Esp – KTM) 1.º E3
4.º Simone Albergoni (Ita – KTM) 2.º E1
5.º Thomas Oldrati (Ita – KTM) 3.º E1
6.º Chritophe Nambotin (Fra – Gas Gas) 2.º E3
7.º Eero Remes (Fin – KTM) 4.º E1
8.º Antoine Meo (Fra – Husqvarna) 5.º E1
9.º Cristobal Guerrero (Esp – Yamaha) 2.º E2
10.º Sebastien Guillaume (Fra – Husqvarna)3.º E3
31.º Felipe Zanol (Bra – Yamaha) 10.º E1
45.º Fernando Ferreira (Por – Yamaha) 9.º E3
46.º Gonçalo Reis (Por – KTM) 8.º EJ
53.º Luís Correia (Por – Yamaha) 18.º E2
62.º Sandro Marcos (Por – Yamaha) 22.º E2
72.º Paulo Gonçalves (Por – BMW) 23.º E2
73.º Gonçalo Bandeira (Por – Yamaha) 23.º EJ
79.º Norberto Teixeira (Por – Yamaha) 17.º E1
80.º Nuno Pereira (Por – Beta) 24.º E2

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Luís Correia chegou aos pontos na sua estreia no Mundial de Enduro

Evolução. É assim que se pode caracterizar a participação de Luís Correia (ZA Motos/Oneway/Yamaha) no GP de Portugal, prova de abertura do Mundial de Enduro, que este fim-de-semana se disputou em Penafiel. O vice-campeão nacional de Motocross melhorou bastante a sua prestação face ao primeiro dia e chegou mesmo aos pontos na classe E2, tendo terminado no 18.º posto. Desta forma, amealhou três pontos na segunda prova de Enduro da sua carreira, onde foi o terceiro melhor dos nove portugueses presentes.

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“Hoje foi muito melhor. Consegui descontrair um pouco mais. Encarei a especial Extreme com mais calma e correu bastante melhor”, contou o piloto da ZA Motos, que nas restantes especiais (Enduro Test e Cross Test) conseguiu fazer regularmente tempos entre os dez primeiros da sua classe. No entanto, duas quedas nas duas primeiras passagens pela Extreme ditaram o afundamento na classificação. “Caí nas duas primeiras passagens e perdi muito tempo. Mas nas duas últimas voltas já consegui passagens limpas”, explicou Luís Correia, que ainda não se encontra na melhor forma física. “Quase não fiz pré-temporada. Consegui gerir melhor as forças mas ainda não estou a cem por cento”, revelou o piloto de 23 anos, que no próximo fim-de-semana estará presente na terceira jornada do Nacional de Motocross, em Marinha das Ondas.

O francês Jonny Aubert (KTM) voltou a dominar o segundo dia da prova portuguesa, impondo-se outra vez a Mika Ahola (Honda) e Ivan Cervantes (KTM).

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Problemas mecânicos condicionam estreia Mundial de Pedro Botas

A estreia de Pedro Botas (Team Beta MotoEspinha) no Mundial de Enduro, que este fim-de-semana decorreu em Penafiel, foi prejudicada por problemas mecânicos sentidos ao longo de toda a jornada.

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O piloto da Beta sentiu problemas no travão de trás da sua moto, que lhe custaram a continuidade no primeiro dos dois dias de prova. A somar a esse azar, Pedro Botas ressentiu-se de uma lesão antiga num ombro, que forçou mesmo à desistência.

“No sábado já tinha sentido problemas com o travão de trás e a ponteira partiu-se depois de uma pancada forte. Substituímos a bomba do travão e domingo regressei à corrida. Mas na segunda volta, em pela Cross Test [especial de motocross] fiquei sem travão outra vez, numa zona rápida”, contou o piloto de Amarante, que em 2010 quer apostar na internacionalização da sua carreira.

“Até essa altura estava a gostar bastante da prova. É uma excelente experiência e uma boa aprendizagem para poder continuar a evoluir”, explica o piloto de 26 anos.

A próxima prova do Team Beta Moto Espinha é o Enduro de Rio Maior, nos dias 2 e 3 de Maio.
 

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Bianchi Prata / CIN no Mundial de Enduro

A cidade de Penafiel recebeu os melhores pilotos internacionais e nacionais na 1ª prova do Campeonato Mundial de Enduro. A equipa Bianchi Prata / Cin marcou presença com o piloto Paulo Gonçalves na classe de Enduro 2.

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Pilotando a sua BMW G450X, o piloto da CIN, lutou contra os obstáculos das três especiais durante os dois dias de prova.

O primeiro dia provou ser um desafio, o nevoeiro que marcou a parte da manhã, reduziu a visibilidade das especiais complicando ainda mais o desempenho do piloto do ACPmoto, classificando-se em vigésimo lugar, após as 12 especiais cronometradas.

O sol brilhou no segundo dia, e o piloto da BP Ultimate enfrentou com toda a sua força física as especiais muito danificadas pelo dia anterior. A especial Extreme foi a mais dura, pregando partidas ao piloto português, que apesar de terminar uma das passagens com o melhor tempo entre os Portugueses, sofreu algumas quedas no final do dia, penalizando fortemente o seu desempenho, acabando por terminar em vigésimo terceiro da classe.

“Sofri muito na Extreme. A especial era muito dura com obstáculos difíceis de passar, pois não tenho altura suficiente para chegar com os pés bem ao chão de forma a manter o equilíbrio. O tempo que ganhava nas outras especiais acabava por perder na Extreme. A moto portou-se bem, sofreu um pouco com as quedas mas não me falhou uma única vez. Já não fazia o Enduro há algum tempo e a volta deste ano está a ser dura pois o tipo de treino que fazia antes era para provas de Motocross, aqui, o desafio é outro, são especiais curtas onde a força física é posta à prova durante períodos menores mas muito mais desgastantes. Tenho que treinar mais, especialmente as Extremes, para evitar perder tanto tempo.” Comentou Paulo Gonçalves.

Após os dois dias de prova, o Team Manager da equipa, Pedro Bianchi Prata, adiantou que “O Enduro é daquelas provas incertas, tudo pode acontecer. A prova foi muito bem organizada e estar entre os melhores pilotos e equipas oficiais foi um privilégio. O Paulo deu o seu melhor, chegando a fazer tempos melhores que alguns pilotos oficias da BMW, mas o desgaste físico sofrido nas quedas das extremes prejudicaram a classificação dele. Em geral estou satisfeito. Viemos para participar, o objectivo é claro sempre de tentar ganhar, mas chegar ao fim e nunca desistir é muito bom.”

A próxima prova da equipa patrocinada pela ISUZU será o primeiro raid da época, em Bragança, nos dias 28 e 29 de Março.
 

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Gonçalo Reis ao ataque no Mundial de Juniores de enduro

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Após cinco semanas de interrupção no calendário nacional, Gonçalo Reis disputou as duas primeiras provas do Mundial de Enduro em Portugal e Espanha.

A jornada portuguesa disputada em Penafiel teve honras de abertura do Mundial de Enduro e, como tal, Gonçalo Reis deslocou-se a esta prova com o intuito de ganhar mais experiência aproveitando para brilhar na classe juniores. Numa prova muito dura marcada pelo calor e pó, o piloto do Team Sol Posto esteve num bom nível ao conseguir entrar com grande facilidade nos dez melhores desta classe agora recheada com pilotos de fábrica. No primeiro dia ficou em sexto a escassos segundos do 5º classificado, no segundo dia de competição foi apenas oitavo acusando algum desgaste pela extrema dureza do percurso. Em Espanha, a prova disputada em Igualada foi um evento de contrastes. No primeiro dia de competição o piso estava bastante duro e escorregadio, no dia seguinte a chuva intensa que caiu durante a prova transformou as especiais em autênticos ringues de patinagem tornando especialmente difícil a evolução pelo facto das motos terem pouca tracção.

“Em Portugal enfrentei uma prova muito dura com um percurso desgastante mas com especiais a meu gosto. A Extreme era muito selectiva e exigia grande empenho da nossa parte, mas como me sinto muito à vontade nas ET foi aí que tive as minhas melhores classificações nos juniores. Em termos globais acho que cumpri os meus objectivos de ficar nos dez primeiros na classe, mas penso que com mais treino e alguma sorte podia ter ficado nos cincos primeiros. Em Espanha deparei-me com um cenário diferente. No primeiro dia de competição o piso estava muito duro, cheio de um pó muito fino que enterrava a moto. Tive uma queda que me fez perder algum tempo mas mesmo assim consegui ficar em 10º lugar. No segundo dia caiu uma chuvada muito forte que transformou por completo o percurso. As especiais estavam praticamente intransitáveis e era penoso andar para a frente. As mecânicas sofreram muito e com tudo isto, ainda tive o azar de bater numa pedra a meio de uma especial que me entortou o pedal das mudanças e que me fez perder muito tempo.”

Classificação Portugal e Espanha:
Penafiel (PT)- 1º Dia: 6º; 2º Dia: 8º
Igualada (ES)- 1º Dia: 10º; 2º Dia: 14º
Classificação Camp. Mundo Juniores: 6º da geral

A próxima ronda do C.N.E. irá ter lugar nos próximos dias 2 e 3 de Maio em Rio Maior.
 

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Lusos com resultados positivos no WEC em Espanha. Aubert domina

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A caravana do campeonato mundial de enduro (WEC 2009) romou à localidade espanhola de Igualada para realizar a segunda ronda depois de enfrentar os ‘trilhos lusos’ e deixou bem claro quem são os candidatos ao triunfo final de temporada 2009. A excepção foi Ahola que na categoria E1 ficou em segundo lugar no segundo dia da jornada espanhola. Já nas restantes categorias os lideres da jornada lusa repetiram a façanha, somando 4 vitórias.

No GRAND PRIX AMV OF SPAIN, os participantes enfrentaram condições bem distintas em cada dia de prova.
O primeiro dia o tempo seco e o pó contrastou com a chuva forte e a lama do segundo dia numa jornada com um percurso largo e bastante massacrante em que a organização teve que anular algumas partes do percurso devido às muitas chuvas que tornaram algumas partes impraticáveis. Uma especial ajustada e uma Xtreme que, junto à Enduro Test, acabou por decidir mais uma classificação.

Enduro 1

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Na categoria E1 destaque para Mika Ahola e Simone Albergoni, que travaram entre si duelos durante o fim de semana com Mika a obter o primeiro tempo no dia 1 com 8 segundos de vantagem sobre o segundo classificado, Simone Albergoni. No dia 2 as posições trocaram-se com Albergoni a findar o dia a pouco mais de 17 segundos de vantagem sobre o Ahola.
O brasileiro Felipe Zanol, a correr com licença portuguesa, conseguiu ficar perto do "topten" da categoria E1.
O piloto do Team CRN/Yamaha/Motofundador obteve nesta etapa o 11º lugar, mas as classificações podiam ter sido um pouco melhores, não fosse alguns contratempos, como por exemplo as condições climatéricas que tornaram a prova muito dura: «Penso que saio daqui com dois resultados razoáveis mas um pouco abaixo do que estava a pensar. De qualquer das formas, no primeiro dia estava próximo dos meus adversários directos e a apenas cinco segundos da nona posição. Ainda tentei tudo por tudo para chegar mais à frente, mas não foi possível», explicou o piloto, acrescentando ainda em relação ao segundo dia da competição: «As coisas estavam a correr bem até à segunda passagem pela especial "Enduro Test". Aqui, deixei a mota fugir ligeiramente, batendo de seguida com a perna no guiador da mota. Em resultado, fiquei com muitas dores e já não deu para continuar no mesmo ritmo, querendo apenas terminar e recolher os pontos que são importantes».

Enduro 2

Na E2, Johny Aubert mostrou-se o homem do momento no WEC e voltou a vencer a geral nos dois dias. O piloto francês terminou o primeiro dia a 37 segundos de vantagem sobre o espanhol Cristóbal Guerrero. No segundo dia 2 minutos sobre Joakim Ljunggren ‘bastaram’ para conquistar o podium e levar de vencida a jornada espanhola.

A lutar nesta categoria, Sandro Marcos, que esta na procura da melhor forma depois de uma lesão recente, foi outro dos pilotos do Team CRN/Yamaha/Motofundador presentes nesta prova espanhola. As coisas não começaram bem para o piloto logo na Super-Especial disputada na sexta-feira à noite: «Tive um problema, pois a mota foi abaixo numa zona de passagem por água e perdi cerca de quatro minutos», explicou Sandro Marcos, que assim começou o primeiro dia de prova a sério atrás deste prejuízo: «Acho que fiz dois dias regulares, rodei bastante sem arriscar e sinto que estou a subir de forma. Agora, resta-me continuar a trabalhar», rematou o piloto que foi o 25º da E2, no primeiro dia, melhorando depois duas posições no derradeiro.

Enduro 3

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Ivan Cervantes mostrou que está forte e lidera com solidez o mundial na categoria E3. O piloto espanhol superou com a margem de 2 segundos Sebastien Guillaume e 3 sobre Christophe Nambotin depois de terem rodado muito próximos. No segundo dia é o seu companheiro de equipa, Samuli Aro, que lhe faz ‘afronta', não foi capaz de neutralizar os 28 segundos. O espanhol sobe mais uma vez ao lugar mais alto do podium da sua classe.

Enduro Júnior
Qualquer que seja o terreno, Oriol Mena é impressionante. Pela quarta vez na presente temporada na categoria Júnior, o piloto espanhol conquista o quarto sucesso consecutivo ao terminar no sábado à frente do francês Jeremy Joly com uma vantagem de 31 segundos e no domingo superou em 21 segundos o segundo classificado, Benoit Fortunato. Para alegria da marca japonesa, o 3º classificado foi outro piloto da marca azul, Victor Guerreiro, em Yamaha, terminou a 1m29sdo vencedor.
Também Gonçalo Reis esteve presente nesta jornada com o intuito de ganhar mais experiência aproveitando para brilhar numa prova marcada pela dureza. O piloto do Team Sol Posto esteve em bom nível ao conseguir entrar com grande facilidade nos dez melhores desta classe agora recheada com pilotos de fábrica. No primeiro dia ficou em sexto a escassos segundos do 5º classificado, no segundo dia de competição foi apenas oitavo acusando algum desgaste pela extrema dureza do percurso.

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«Em Portugal enfrentei uma prova muito dura com um percurso desgastante mas com especiais a meu gosto. A Extreme era muito selectiva e exigia grande empenho da nossa parte, mas como me sinto muito à vontade nas ET foi aí que tive as minhas melhores classificações nos juniores. Em termos globais acho que cumpri os meus objectivos de ficar nos dez primeiros na classe, mas penso que com mais treino e alguma sorte podia ter ficado nos cincos primeiros. Em Espanha deparei-me com um cenário diferente. No primeiro dia de competição o piso estava muito duro, cheio de um pó muito fino que enterrava a moto. Tive uma queda que me fez perder algum tempo mas mesmo assim consegui ficar em 10º lugar. No segundo dia caiu uma chuvada muito forte que transformou por completo o percurso. As especiais estavam praticamente intransitáveis e era penoso andar para a frente. As mecânicas sofreram muito e com tudo isto, ainda tive o azar de bater numa pedra a meio de uma especial que me entortou o pedal das mudanças e que me fez perder muito tempo.» confessou Gonçalo Reis que soma ao seu curriculum: Penafiel (PT)- 1º Dia: 6º; 2º Dia: 8º - Igualada (ES)- 1º Dia: 10º; 2º Dia: 14º - Classificação Camp. Mundo Juniores: 6º da geral

A próxima etapa do Mundial de Enduro disputar-se-á em Iglesias (Sardenha, Itália) nos dias 18 e 19 de Abril.
 

Hdi

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Alvre: De resistência passou a enduro

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É já no próximo dia 26 de Abril que se realiza o primeiro Enduro em Alvre, mais propriamente em Paços de Souza, próximo de Penafiel .

Esteve para ser uma resistência mas a organização decidiu avançar para a primeira edição de um enduro. Haverá prémios até ao décimo posto e lembranças para todos. Para além disso, será servido um jantar e todos os participantes têm um seguro de prova.
 

Hdi

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Portugueses em evidência no europeu de enduro

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Um quinteto de pilotos portugueses, mais o brasileiro Felipe Zanol, participou em França na ronda inaugural do “Europeu” de Enduro com resultados muito significativos, de tal forma que Gonçalo Reis e Zanol ocupam o 2.º lugar das respectivas classes no Campeonato, e Paulo Felícia estaria na frente não fosse o abandono no segundo dia.

A participação nas quatro provas do Campeonato da Europa constitui um projecto da F.M.P., inerente a conferir maior rodagem internacional a um lote de pilotos portugueses, com previsíveis reflexos na melhoria do nível competitivo das selecções nacionais na próxima edição dos ISDE, a realizar em Outubro na Figueira da Foz.

A primeira deslocação aconteceu no passado fim-de-semana, para uma prova em que alinharam nada menos de 380 pilotos, dos quais duas centenas concorrentes ao “Europeu”, e os restantes envolvidos no campeonato francês.

A jornada desenrolou-se em Riom-es-Montagnes, a uns 100 Km de Clermont-Ferrand, e ficou marcada pela chuva intensa que caiu durante toda a prova. Como predominava o piso de relva, esta depressa levantou à passagem do extenso pelotão, ficando o terreno bastante lamacento e pesado, prejudicando muito a aderência.

Na classe Júnior E1 Gonçalo Reis teve bom desempenho, com uma exibição muito eficaz e sem contratempos assinaláveis, tanto que concluiu os dois dias respectivamente nos 4.º e 3.º lugares da classe, na qual ocupa a 2.ª posição no Campeonato.

Apesar de ainda se ressentir da lesão na perna esquerda, sofrida em finais de Março, Felipe Zanol desenvolveu uma boa actuação nesta prova, que considerou “ uma prova complicada e massacrante devido ao mau tempo. A organização teve mesmo que efectuar algumas alterações no percurso. De qualquer forma, no primeiro dia, consegui ser regular, imprimindo um bom ritmo. Pena foi apanhar um piloto mais atrasado que me atrapalhou um pouco e me fez perder algum tempo. Acho que, se não fosse isso, e o facto de ainda estar a recuperar da lesão que tenho desde o “Mundial” em Portugal, o resultado podia ter sido melhor melhor”, explicou o piloto, que a propósito do segundo dia, referiu ainda: “O ritmo foi melhor, eu também senti-me bem e consegui vencer, o que me deixou naturalmente naturalmente muito satisfeito. Acho que, voltando a treinar, poderei estar a luta pelos três primeiros lugares neste Campeonato Europeu”.
Na verdade, após o 5.º lugar no Sábado, o brasileiro venceu a classe Sénior E1 no Domingo, e também ele surge no 2.º lugar do Campeonato.

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Na classe Sénior E2 alinharam três lusitanos, e Paulo Felícia esteve muito perto de sair de França como comandante do Campeonato. Após conquistar o 2.º lugar no Sábado, no dia seguinte liderava a classificação quando teve de desistir, com a caixa de velocidades partida na ligação para a última “especial” da prova. “A prova deixou-me bastante moralizado para o resto do europeu. A mota estava excelente, utilizei uma parte eléctrica do motocross para a tornar ainda mais competitiva. Quero agradecer a todos os meus patrocinadores nacionais e internacionais e ao meu mecânico António Pego por me ter acompanhado e realizado um óptimo trabalho.”

Quanto a Sandro Marcos, em crescendo de forma após lesão no início da época, terminou nos 6.º e 9.º lugares, mas o resultado no segundo dia seria bastante melhor (porventura um 4.º posto) sem um minuto de penalização, averbado num controle após ter perdido muito tempo com a moto atascada num lamaçal.

No que respeita a Mário Patrão, as condições do terreno eram-lhe desfavoráveis – pois o piloto de Seia não gosta mesmo de andar na lama – e isso reflectiu-se nos resultados, pois Patrão obteve os 15.º e 12.º lugares.

Finalmente, na classe Sénior E3, a participação de Paulo Gonçalves durou pouco, pois logo na fase inicial da prova sofreu uma queda que provocou traumatismo no pulso esquerdo. O piloto ainda completou a primeira volta, mas teve de renunciar devido às dores.

Após este bom desempenho na prova gaulesa, os enduristas lusitanos voltam à carga no “Europeu” no último fim-de-semana de Maio, com a segunda jornada a realizar-se na Hungria.

Campeonato

Classe Júnior E1: 1.º Romain Dumontier (Husqvarna) 50 pontos; 2.º Gonçalo Reis (KTM) 38; 3.º Mathieu Gagnoud (Honda) 37; 4.º Guido Conforti (Husqvarna) 35; etc.

Classe Sénior E1: 1.º Alessio Paoli (Honda) 43; 2.º Felipe Zanol (Yamaha) 41; 3.º Sylvain Lebrun (KTM) e Michal Szuster (Yamaha) 35; etc.

Classe Sénior E2: 1.º Andrea Beconi (Suzuki) 50; 2.º Edward Jones (KTM) 36; 3.º Guiseppe Canova (HM) 35; 4.º Julien Dubac (Gas Gas) 34; … 7.º Sandro Marcos (Yamaha) 27; … 10.º Paulo Felícia (Husqvarna) 22; … 14.º Mário Patrão (Suzuki) 15; etc.
 

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Felipe Zanol segura 10º lugar no WEC

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Felipe Zanol conseguiu manter o 10º lugar na categoria E1 do Campeonato do Mundo de Enduro, após a realização da terceira jornada na ilha da Sardenha, onde Sandro Marcos conseguiu finalmente inscrever o seu nome na tabela de pontos da categoria E2.

A terceira das oito provas do ‘Mundial’ de Enduro levou 98 concorrentes até Iglesias, na Sardenha, para enfrentarem um percurso bastante montanhoso, em terreno pedregoso, no qual se destacava a ‘especial’ de Enduro com ‘intermináveis’ 7,5 quilómetros de extensão.
Zanol, piloto brasileiro a correr com licença portuguesa, encontra-se ainda em final de convalescença da lesão numa perna sofrida em finais de Março, facto que tem limitado drasticamente os treinos do piloto, com reflexo na sua condição física. «Sinto alguma falta de ritmo», confirmou o brasileiro, «pois comecei bem a prova, mas depois senti algum cansaço por ter estado parado em termos de preparação».
Apesar da condicionante física, Zanol terminou os dois dias de prova nos 13º e 12º lugares da classe E1, resultados que lhe permitiram segurar a 10ª posição no Campeonato, que já ocupava antes deste G.P. de Itália.

O seu companheiro de equipa, Sandro Marcos, prossegue em crescendo de forma após a lesão sofrida no início da temporada. O piloto lusitano terminou os dois dias nos 22º e 20º lugares da categoria e E2, pelo que marcou o seu primeiro ponto nesta edição do Campeonato.
«Foi uma prova dura, pois os pisos estavam complicados», explicou Marcos. «Fiz dois dias regulares, e apenas lamento duas quedas na ‘Extreme’, com uma delas a fazer-me perder algum tempo».


Quase os mesmo a ganhar. Ahola, Aubert, Cervantes e Guillaume

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Na categoria E1, Mika Ahola dominou por completo, demonstrando a sua experiencia ao levar de vantagem 45 segundos sobre o francês Antoine Meo no primeiro dia da ronda italiana. No segundo dia uma ‘copia’ do dia anterior com o finlandês a termina-lo com pouco mais de 25 segundos sobre Simone Albergoni.

A provar quem é o líder da E2, Jonny Aubert somou mais duas vitorias ao impor-se na primeira jornada com uma vantagem superior a 1 minuto. Na segunda, apesar do francês ter sofrido uma queda durante os treinos, terminou no primeiro posto com sobre o segundo, Joakim Ljungreen.

Na E3 Sebastien Guillaume quebrou a invencibilidade do espanhol Cervantes. O francês demonstrou no primeiro dia que não vai facilitar a vida ao líder da categoria e ao outro favorito, Christophe Nambotin que terminou em segundo a 6 segundos do vencedor. No segundo dia Cervantes cedo tomou a liderança do dia e finalizou-o com 16 segundos sobre o francês. «O Guillaume esteve em forma. É um grande rival e ontem demonstrou-o. Hoje fizemos os mesmos tempos Enduro Test, mas estive mais rápido na Cross Test» comentou o espanhol Cervantes que lidera o campeonato com 18 pontos de avanço

Agora, o Campeonato do Mundo de Enduro observa um interregno de quase dois meses, pois a próxima jornada será o G.P. da Finlândia, a 13 e 14 de Junho.

Classificação

E1, dia 1
• 1.Mika Ahola (HM-Honda) 54’03.09
• 2.Antoine Meo (Husqvarna) a 45.62
• 3.Simone Albergoni (KTM) a 1’16.57
• 4.Marc Germain (Yamaha), a 1’31.43
• 5.Thomas Oldrati (KTM), a 2’00.32

E2, dia 1
• 1.Johnny Aubert (KTM) 56’49.04
• 2.Bartosz Oblucki (Husqvarna) a 1’09.23
• 3.Juha Salminen (BMW) a 1’10.36
• 4.Cristóbal Guerrero (Yamaha), a 1’12.29
• 5.Joakim Ljungreen (Husaberg), a 1’22.10

E3, dia 1
• 1.Sebastien Guillaume (Husqvarna) 57’07.01
• 2.Christophe Nambotin (Gas-Gas) a 05.99
• 3.Iván Cervantes (KTM) a 10.76
• 4.Samuli Aro (KTM), a 47.19
• 5. Fabio Mossini (HMHonda), a 58.94

E1, dia 2
• 1.Mika Ahola (HM-Honda) 1:04’35.84
• 2.Simone Albergoni (KTM) a 25.79
• 3.Antoine Meo (Husqvarna) a 38.34
• 4.Thomas Oldrati (KTM), a 1’05.08
• 5.Marc Germain (Yamaha), a 1’33.52

E2, dia 2
• 1.Johnny Aubert (KTM) 1:04’59.82
• 2.Joakim Ljungreen (Husaberg) a 1’25.37
• 3.Juha Salminen (BMW) a 1’34.25
• 4.Valtteri Salonen (Husaberg), a 1’35.89
• 5.Bartosz Oblucki (Husqvarna), a 1’36.04

E3, dia 2
• 1.Iván Cervantes (KTM) 1:05’11.29
• 2.Sebastien Guillaume (Husqvarna) a 16.41
• 3.Samuli Aro (KTM) a 1’01.11
• 4.Christophe Nambotin (Gas-Gas), a 1’26.57
• 5.Fabio Mossini (HM-Honda), a 1’41.96

CAMPEONATO

E1
• 1.Ahola, 174 pontos
• 2.Albergoni, 131
• 3.Meo, 120
• 4.Oldrati, 104
• 5.Planet, 86

E2
• 1.Aubert, 150 pontos
• 2.Ljunggren, 108
• 3.Guerrero, 106
• 4.Oblucki, 104
• 5.Belometti, 100

E3
• 1.Cervantes, 145 pontos
• 2.Guillaume, 127
• 3.Nambotin 120
• 4.Aro, 116
• 5.Kehr, 90
 

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4ª prova de Enduro será disputada em Rio Maior

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A quarta prova pontuável para o CAMPEONATO NACIONAL DE ENDURO terá início no fim-de-semana de 2 e 3 de Maio na localidade de Rio Maior. Organizada pelo Moto Clube de Rio Maior, com as cores da KIA Motors, e designada como o II Enduro de Rio maior, esta prova contará com 3 especiais por volta e com a participação de mais de uma centena de pilotos, todos com o objectivo de enfrentar os diversos desafios apresentados durante os dois dias de prova.
Com partida marcada para o primeiro piloto às 12h, durante o dia de Sábado, o pelotão das classes Nacional e Elite darão 3 voltas ao percurso num total de 150km repartidos pelas 3 Especiais. Para os Verdes, o dia será mais suave, com um total de 100km percorridos em duas voltas.
Domingo a jornada começa mais cedo com partida marcada para as 10h. O total de km’s será o mesmo.
No que respeita aos 3 troços cronometrados, tanto a XT (Extreme Test) e o CT (Cross Test) estão situadas no centro da cidade. A XT(Extreme) será junto á Escola Agrupamento Fernando Casimiro, ao lado ZA (zona de assistência)é uma especial artificial com passagens em pedra, areia, troncos com uma extensão de 1km, enquanto que a CT( Cross Test) terá lugar no Areeiro onde se realizou últimas provas de Cross Country, com piso de areia, muitos saltos e muitas curvas, uma especial de fácil acesso ao publico e com 6km. Quanto á ET(Enduro Test) situada na Rotunda do Salineiro, em piso de terra e erva totalmente plano, tem uma extensão de 5km. Será um verdadeiro desafio até para os pilotos mais experientes de Enduro!

Programa da Prova

01/05/09 – Abertura Secretariado da Prova Pavilhão Multiusos de Rio Maior
16h às 20h – 21:30h às 23h
01/05/09 – Verificações Técnicas e Documentais – 17h às 20h – 21:30h às 22:30h
02/05/09 – Verificações Técnicas e Documentais – 08h às 11h
02/05/09 – Publicação Oficial da Lista Inscritos – 11:30h
02/05/09 – Partida 1º Piloto – 12:00h
02/05/09 – Publicação dos Resultados – 19:00h
03/05/09 – Partida 1º Piloto – 10:00h
03/05/09 – Publicação dos Resultados – 17:30h
03/05/09 – Cerimonia oficial entrega Prémios – 18:00h
 

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Luís Correia (ZA Motos Oneway) em busca da surpresa

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Depois da vitória logo ao segundo dia da prova de estreia, Luís Correia (ZA Motos Oneway Yamaha) regressa ao Nacional de Enduro, em Rio Maior, para disputar a classe Elite II, reservada a motos de 450cc a quatro tempos e 250cc a dois tempos.

“Infelizmente não tenho tido muita oportunidade para treinar para o enduro, uma vez que tenho estado mais concentrado no motocross. Por isso devo ressentir-me um pouco nas primeiras voltas mas vou tentar encarar mais esta prova com calma, para conseguir divertir-me em cima da moto”, refere Luís Correia.

Depois de falhar as duas primeiras corridas, Luís Correia brindou os adeptos da modalidade com um terceiro lugar e uma vitória, respectivamente, em cada um dos dois dias da prova de Gouveia. Agora, em Rio Maior, e com as contas do título já descartadas, o piloto da No Fear quer apenas “fazer o melhor resultado possível”.

Esta será a quarta jornada das cinco que compõe o calendário. Os homens do Motor Clube de Rio Maior prepararam um percurso de 48 quilómetros, a ser percorrido por três vezes em cada um dos dois dias. O Parque Fechado e centro nevrálgico da prova é o Pavilhão Multiusos de Rio Maior.

No sábado as hostilidades abrem ao meio-dia para os cerca de cem pilotos inscritos, antecipando-se para as 10h00 no domingo.

A apenas 50 metros do Parque Fechado foi desenhada a "especial" Extreme, concebida artificialmente com pedras, areia e troncos. A "Enduro Test" e a "Cross Test", são paralelos entre si e situam-se a uns 200 metros do padock, em Areeiros.
 

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Gonçalo Reis vence enduro de Rio Maior

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Gonçalo Reis venceu a penúltima prova do campeonato nacional de enduro que se realizou este fim de semana em Rio Maior. Gonçalo, que levou a melhor nos dois dias de enduro, reatou a luta pelo título com o brasileiro Felipe Zanol ao reduzir para dois pontos a desvantagem para o líder, relegando o titulo para a derradeira jornada que se realiza nos dias 23 e 24 de Maio em Góis.

«Não posso dizer que o enduro de Rio Maior tenha sido uma prova fácil, porque não o foi. Sabia que tinha de partir para esta prova com muita decisão para manter acesas as minhas aspirações ao título no final da época. Encontrei um percurso exigente e com o calor que se fez sentir tornou a prova mais dura do que o habitual.
No primeiro dia garanti a vitória com cerca de 10s de vantagem, mas sofri ainda um percalço quando parti a corrente quando ainda faltavam disputar duas especiais. Consegui resolver o problema, mas tive alguns receios de penalizar na entrada para o parque fechado.
No segundo dia comecei logo por garantir uma vantagem confortável e depois nas Extreme Test dei o meu máximo para deixar os meus adversários para trás. Foi aí que garanti estas duas vitórias, numa semana que foi muito complicada para mim depois de ter perdido um grande amigo de infância que faleceu esta semana, por isso gostaria de dedicar esta vitória ao Nuno Antunes (Olímpio).» disse Gonçalo

A prova de Rio Maior proporcionou um ‘volte face’ na hierarquia reinante no campeonato nacional de enduro. Para alem de Zanol e Gonçalo estarem separados por 3 pontos na categoria Elite 1, Mário Patrão é agora o novo comandante da Elite 2 com três pontos de vantagem sobre Fernando Ferreira. «O primeiro dia de prova é sempre mais fácil para mim devido à minha pouca preparação. No segundo dia, parei na Extreme e mais à frente deixei ir a mota abaixo na Enduro Test. Já se sabe que nestas provas um falhanço dita perder três ou quatro lugares. Mesmo assim, o título ainda está ao meu titulo alcance». confessou Fernando Ferreira
E mesmo na ‘Nacional’ a situação evoluiu, pois Vítor Oliveira continua na frente com 16 pontos relativamente a António Oliveira, mas este já falhou um resultado, ao contrário do rival.

Após longo interregno a caravana endurista regressou à acção numa prova exigente com abundância de piso pedregoso, três voltas diárias ao percurso de 48 quilómetros e o calor que se fez sentir ao longo do fim-de-semana. O público aderiu ao evento, usufruindo de curta deslocação entre as ‘especiais’, situando-se a ‘Extreme’ em plena cidade.

A ‘Extreme’ teve mesmo um papel significativo na discussão do triunfo, com Gonçalo Reis a revelar maior eficácia nesse troço artificial, numa prova em que quatro pilotos diferentes conseguiram diariamente entrar no lote dos vencedores de ‘especiais’ – aspecto elucidativo sobre o equilíbrio do confronto. Na batalha absoluta (e na classe Elite I), Reis conseguiu impor-se a Zanol nos dois dias, batendo o brasileiro por 20,1s e 37,4s, respectivamente. Na classe, Gonçalo Bandeira foi o restante concorrente que completou os dois dias.

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A luta pelo 3.º lugar absoluto envolveu os melhores pilotos da classe Elite 2. No Sábado, Fernando Ferreira superiorizou-se a Mário Patrão por escassos 4,9s, enquanto Paulo Gonçalves se impunha a Sandro Marcos e Paulo Felícia para o 3.º posto da classe. Menos sorte teve Luís Correia, pois em erro de percurso ditou 8 minutos de penalização e a queda para o último lugar.

No Domingo, Mário Patrão esteve ao seu melhor nível, obtendo um êxito que valeu a subida ao comando do Campeonato na classe. O segundo colocado foi agora Luís Correia, que continua em rápida adaptação ao Enduro, seguido de Sandro Marcos, Fernando Ferreira, Paulo Gonçalves – que sofreu uma queda na última passagem pela “especial” de motocross – e David Megre. A lista de abandonos incluiu Paulo Felícia, lesionado, a juntar-se aos desistentes nos dois dias, Pedro Oliveira e Gustavo Gaudêncio, este último por problemas eléctricos na sua moto.

Na categoria “Nacional”, António Oliveira foi o claro vencedor em ambos os dias, secundado pelo líder do Campeonato, Vítor Oliveira, e com Norberto Teixeira também sempre na 3.ª posição.

Na categoria “Verdes”, na classe I Nuno Oliveira (Kawasaki) ganhou no Sábado, enquanto Luís Oliveira (Honda) se impôs no Domingo. Nas outras classes, os vencedores foram os mesmo nos dois dias: João Nobre (KTM) na II, Pedro Gravato (KTM) na Promoção e Jorge Peixoto (KTM) entre os Veteranos.

Classificação Geral – 1.º Dia
1.º Gonçalo Reis35m38,31s
2.º Felipe Zanol a 20,13
3.º Fernando Ferreira a 1.05,35
4.º Mário Patrão a 1.10,27
5.º Paulo Gonçalves a 1.39,48

Classificação Geral – 2.º Dia
1.º Gonçalo Reis 36m25,95s
2.º Felipe Zanol a 37,47
3.º Mário Patrão a 38,27
4.º Luís Correia a 58,26
5.º Sandro Marcos a 1.00,83

Campeonato: 1.º Felipe Zanol, 163; 2.ºGonçalo Reis, 161; 3.ºMário Patrão,123; 4.º Fernando Ferreira, 119; 5.º Paulo Felícia, 103; ….
 

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Góis encerra temporada de Enduro

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O Góis Moto Clube vai realizar a 6ª edição da sua prova de Enduro, que decorrerá nos próximos dias 22, 23 e 24 de Maio de 2009, com o local de encontro marcado na bonita Vila de Góis.

Esta prova é a derradeira do Campeonato Nacional de Enduro e terá muitos motivos de interesse. Logo à partida, porque é em Góis que se decidem os títulos nacionais em todas as categorias, contando ainda com a participação do Troféu Husqvarna.

Para os pilotos, o Góis Moto Clube preparou um percurso com 52 Kms, englobando as três especiais cronometradas, uma Cross Test, uma Enduro Test e uma Extreme Test.

A Extreme Test (XT), localizada junto ao Santuário de Nossa Senhora da Candosa, decorre num terreno de pedra onde se irão centrar todas as atenções com vários obstáculos, todos naturais, de forma a dificultar a passagem de todos os pilotos.

Segue-se a Cross Test (CT) na Quinta do Baião com diferentes tipos de piso ali existentes, com algumas subidas e descidas de maior dificuldade e alguns saltos.

Por último surge a Enduro Test (ET) na Quinta da Capela, num piso composto completamente por relva. Estas duas especiais distam poucos metros entre si, com a Zona de Assistência (ZA) muito perto.
 

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CRN disponibiliza motas e assistência para os ISDE

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CRN/Yamaha/Motofundador acaba de criar um serviço com vista aos os ISDE (Internacional Six Days Enduro), disputados este ano em Portugal na cidade que já acolheu duas vezes o campeonato do mundo de enduro - Figueira da Foz, que consiste no aluguer de motas e assistência para quem desejar alinhar na prova.
A equipa vimaranense, uma das mais experientes na modalidade, com um vasto palmarés no panorama nacional e internacional, detententora neste momento do título nacional de Enduro, em conjunto com a Yamaha Motor Portugal, têm disponíveis motas nos modelos WR 250 e WR 450, que podem ser alugadas. Paralelamente, o Team CRN/Yamaha/Motofundador pode ainda prestar apenas assistência aos interessados.
A 84.ª edição dos ISDE (Internacional Six Days Enduro), disputa-se em Portugal de 13 a 18 de Outubro e, como tem sido hábito, é a grande festa da modalidade a nível mundial.

Mais informações em: Team CRN / Yamaha / Motofundador ou team crn-motofundador
 

Hdi

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Team Sol Posto Competições: Mais um título na classe Elite I

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Gonçalo Reis

A vila de Góis foi palco da última jornada da edição 2009 do Campeonato Nacional de Enduro, prova em que Gonçalo Reis alcançou o terceiro título consecutivo na classe Elite I.

Após nove dias de competição estava tudo em aberto relativamente à discussão do título nas classes Elite I e na classe Open. Com uma reduzida diferença pontual entre Gonçalo Reis e o seu opositor Fernando Zanol, o piloto do Team Sol Posto sabia que tinha, obrigatoriamente, de vencer os dois dias de competição em Góis para se sagrar Campeão Nacional.

No primeiro dia de prova os dois adversários sofreram uma penalização que mesmo assim permitiu a Gonçalo Reis ficar à frente de Zanol. No segundo dia Gonçalo Reis entrou, nitidamente, ao ataque liderando a prova disputada na bela região beirã, desde o primeiro momento com uma vantagem que nunca superou uma dúzia de segundos. Todavia o golpe de teatro seria dado na última especial do dia onde Gonçalo Reis entrava com uma vantagem de 2,9s, que em condições normais asseguravam uma vitória descansada, mas Zanol seria mais rápido averbando menos 12s nesta prova cronometrada relegando o piloto da KTM para o segundo posto. Porém Gonçalo Reis consegue obter o título na classe Elite I, o terceiro da sua curta carreira, escapando-lhe o Absoluto por apenas 5 pontos.

“Faço referência que este foi um Campeonato muito disputado e em que, tanto o Zanol como eu, provámos que fomos os pilotos mais rápidos entre todos os outros. Foi um campeonato emocionante em tive de me aplicar a fundo. Depois da prova de Rio Maior fiquei mais confiante e penso que deixei tudo em aberto com a dupla vitória nessa prova. Aqui sabia que iria ter de dar muito gás para chegar ao título, mas o meu adversário esteve mais forte e bateu-me na última especial do dia. Fiquei triste porque queria ganhar o título Absoluto e o da Elite I ao mesmo tempo, mas tal não foi possível. Foi uma prova muito interessante com um percurso espectacular mas onde senti algumas dificuldades pelo facto de ser o primeiro a entrar nas especiais que estavam um pouco enlameadas. Quando começou a chover a trovejar no alto da serra cheguei a ter receio de ser atingido por um raio. Gostaria de dedicar este título a todos os meus patrocinadores pelo facto de me terem apoiado desde a primeira hora”, disse.

Classificação final Campeonato Absoluto Open:
1º Filipe Zanol 188 pts, 2º Gonçalo Reis 183 pts, 3º Mário Patrão 141 pts, etc.

Classificação final Classe Elite I:
1º Gonçalo Reis 188 pts, 2º Gonçalo Bandeira 152 pts, 3º Hélder Rodrigues 80 pts etc.

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Campeão outra vez com sotaque

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Felipe Zanol (Yamaha) confirmou este domingo o segundo título nacional absoluto consecutivo, mesmo ao cair do pano da derradeira jornada do campeonato. Góis foi o palco de todas as decisões, com o Motor Clube local a montar uma prova exigente e bem organizada, com 52 quilómetros (incluindo as três especiais) a percorrer pelos mais de 80 pilotos presentes.

Mas se Zanol se impôs na classificação Absoluta, Gonçalo Reis (KTM) foi o campeão da Elite 1 (o brasileiro está impedido de pontuar na classe pelos regulamentos da Federação), enquanto Mário Patrão (Suzuki) somou mais um título na classe maior da Elite (2).

A chuva ainda ameaçou estragar a festa de despedida do campeonato deste ano, mas os homens da casa foram rápidos a reagir, colocando no terreno alternativas para os pilotos.

A título de curiosidade refira-se que um dos controlos da terceira e última volta de sábado era mais apertado do que nas voltas anteriores, originando algumas penalizações motivadas pela distracção. Entre eles estava Felipe Zanol, o mais rápido em seis dos oito troços do dia, que caiu para quinto graças aos dois minutos de penalização averbada. Já Gonçalo Reis apanhou um minuto e foi terceiro.

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Reis campeão nacional de Enduro Elite I

Quem aproveitou foi Sandro Marcos (Yamaha) para vencer pela primeira vez este ano, com 25,8s de vantagem sobre Paulo Felícia que se safou das penalizações.

Domingo acabou por ser o dia de todas as decisões e a emoção não faltou. Após quatro voltas realizadas ao percurso, Gonçalo Reis detinha quase três segundos de vantagem para Zanol. Mas o brasileiro cerrou os dentes e na derradeira passagem pela Enduro Test brindou o seu adversário com 12 segundos, garantindo o título pelo segundo ano consecutivo.

Na classe maior da Elite, Mário Patrão e Fernando Ferreira (Yamaha) também estiveram em luta intensa ao longo do fim-de-semana, com o piloto de Vila Boa de Quires a ser o mais azarado. No sábado sofreu uma queda que lhe roubou 18 segundos. Mas também seria penalizado, caindo para quarto.

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Patrão campeão nacional de Enduro Elite II

Com o abandono de Mário Patrão logo no início de domingo, com a corrente partida, pensava-se que o título estaria à mercê de Ferreira. Mas o homem da CRN/Motofundador, que alinhou com um dedo do pé partido, sentiu dificuldades e não foi além da terceira posição, atrás de Sandro Marcos e Paulo Gonçalves (BMW), “oferecendo” o título a Patrão. Com a desistência também de Luís Correia (Yamaha), com problemas de carburação, foram apenas três os pilotos a terminar nesta classe.

Quanto à categoria Nacional, viu o veterano António Oliveira (Honda) regressar aos títulos. No sábado bateu Victor Oliveira (Husaberg) por 40 segundos, mas o piloto de Viana do Castelo ganhou no domingo por 22s. Ainda assim o campeão foi Oliveira. No terceiro lugar em ambos os dias ficou Luís Toscano, seguido por Fábio Pereira.

Quantos aos Verdes, Luís Oliveira (Honda) ganhou os dois dias na classe I, mas foi Nuno Oliveira a levar o título para casa. Na classe II, Cláudio Belchior comemorou o êxito no Troféu com o triunfo nos dois dias em Góis, o mesmo sucedendo com Pedro Gravato na classe Promoção. Finalmente, Jorge Peixoto ganhou a competição de Veteranos, tendo levado a melhor no segundo dia de prova.

No final, a organização fazia um “balanço positivo” desta prova, apesar da “muita chuva que ameaçou” estragar a festa do enduro.

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Bianchi Prata / CIN: Saldo positivo na última prova

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A Vila de Góis recebeu a 5ª e ultima prova do Campeonato Nacional de Enduro 2009, a 6º Enduro de Góis Paraíso Todo-o-Terreno . O Team Bianchi Prata / CIN participou na prova com 2 pilotos em 2 classes, Filipe Santos na categoria Verdes e Paulo Gonçalves na categoria Elite II.

Muito chuva dificultou a actividade dos pilotos nos 2 dias de prova, um percurso com 52 Km’s englobando as 3 especiais cronometradas, 1 Cross Test, 1 Enduro Test e 1 Extreme Test.

Na classe Verdes II, o representante da equipa Bianchi Prata/CIN foi Filipe Santos, o piloto do ACPmoto, terminou o 1º dia de prova em 7ª lugar por ter sofrido uma penalização no percurso. No segundo dia, começou a aumentar o ritmo, discutindo a vitória em todas as especiais . Acabando o dia num fantástico 2ª lugar. “Estou muito contente, foi o meu primeiro ano de um campeonato de enduro completo, venci uma prova e discuti a vitoria em quase todas, é muito bom estar numa equipa como esta e logo no primeiro ano com BMW, a todos muito obrigado por esta oportunidade.” Comentou Filipe Santos, vencedor do passatempo ACPmoto / BP Ultimate / Motojornal 2009.

O piloto da Polisport, Gustavo Gaudêncio, não participou nesta última prova do Campeonato Nacional de Enduro devido a problemas de saúde.

Na categoria Nacional o representante Bianchi Prata, optou por não participar na prova , tendo em vista a preparação do Rally dos Sertões, prova onde o piloto da BP Ultimate vai participar no Brasil de 23 de Junho a 3 de Julho.

Na classe Elite II, o piloto da equipa da CIN, Paulo Gonçalves foi 5ª classificado no primeiro dia, devido a uma queda. No segundo dia o piloto da BMW G 450 X fez uma excelente prova acabando no 2º lugar do pódio. “ Terminamos muito bem, gostava de ter ganho, mas a muita chuva não ajudou nada, a moto este muito boa todo o fim de semana, e ter lutado pela vitoria para mim e para toda a equipa foi muito bom num ano de estreia para a BMW.” Afirmou contente Paulo Gonçalves.

No final da prova o Director da equipa Pedro Bianchi Prata comentou “ não posso dizer que estou contente, pois o objectivo é ganhar, mas toda a equipa está de parabéns, estamos a trabalhar muito para conhecer-mos as motos e podermos ser mais competitivos, as BMW já provaram que são umas excelentes motos e sei que vamos ganhar dentro de breve, quero agradecer a todos os pilotos e equipa técnica, todo o esforço e dedicação.”

A próxima prova da equipa da ISUZU, será o Rally dos Sertões de 23 de Junho a 3 de Julho, a prova fará parte do Mundial FIM de Rally Cross Country.

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