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Escândalo das emissões poluentes: Há mais 4 marcas envolvidas

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GF Bronze
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Boas,

O que a bosh entregou foi um software para os módulos de comando da injeção, que só deveria ser utilizado em testes, o que é dito é que a VW utilizou essa programação em produção.

Não se esqueçam que hoje em dia tudo numa viatura é controlado eletronicamente, com programas (código) específicos, quando aqui os nossos tunnings dos carros querem mais potência, alteram os parâmetros dos módulos, coisa que o próprio fabricante achou por bem fazer! ;)
 

Feraida

GF Ouro
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Há mais marcas com emissões acima do permitido

A Agência Federal de Veículos a Motor anunciou esta quarta-feira ter detetado em vários fabricantes valores de emissões de gases com efeito de estufa acima do permitido, numa investigação lançada após o escândalo Volkswagen.

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West Virginia University/REUTERS
A KBA começou no final de setembro uma avaliação geral a veículos


"Com base nos dados brutos, comprovou-se até agora, em parte, altos níveis de NOx [óxido de azoto] em diferentes condições de condução e de ambiente", afirma a Agência Federal de Veículos a Motor (KBA) em comunicado divulgado, mas sem especificar as marcas ou modelos que não cumprem as regras.


As autoridades alemãs estão agora em conversações com fabricantes de veículos afetados por esses resultados, para avaliá-los, adiantou a mesma fonte, acrescentando que, após a conclusão desta fase de consulta, deveriam procurar-se "consequências legais".

A KBA começou no final de setembro uma avaliação geral a veículos, após o escândalo de manipulação de dados de emissões da Volkswagen na sequência de uma denúncia da Agência de Proteção Ambiental (EPA) norte-americana.

A agência propôs, então, analisar mais de 50 modelos diferentes dos principais fabricantes alemães - Volkswagen, BMW, Daimler - e outras marcas estrangeiras, como Ford, Alfa Romeo, Dacia, Hyundai e Mazda.

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Feraida

GF Ouro
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Fabricantes alemãs chamam às oficinas 630 mil veículos diesel

Volkswagen reforça para 17 mil milhões as provisões para encargos com a fraude das emissões poluentes e Daimler abre inquérito interno a pedido dos EUA.


AFP/ Josh Edelson

As ondas de choque do escândalo Volkswagen continuam a propagar-se à indústria automóvel alemã.

Esta sexta-feira os principais fabricantes germânicos acordaram chamar às oficinas milhares de veículos para alterar o software de medição de emissões poluentes incorporado nos motores diesel e, além disso, a Daimler (dona da Mercedes) abriu um inquérito interno para detectar eventuais irregularidades nos testes ambientais.

A Reuters, citando um responsável não identificado do Governo alemão, diz que a Porsche, a Volkswagen, a Opel, a Audi e a Mercedes vão recolher 630 mil veículos como parte de um esforço conjunto para limitar as emissões de óxidos de azoto (NOX) dos veículos a gasóleo.

Já a Bloomberg (que cita a revista alemã Bild) diz que o objectivo é alterar um sistema que está desenhado para desligar o controlo de emissões poluentes quando os motores atingem determinadas temperaturas.

Ainda não é claro se esta chamada às oficinas é voluntária ou obrigatória.

Para já, espera-se que o ministro alemão dos Transportes, Alexander Dobrindt, divulgue os resultados dos testes que as autoridades alemãs efectuaram aos motores dos veículos a gasóleo na sequência do escândalo da Volkswagen. Recorde-se que a gigante alemã reconheceu em Setembro do ano passado (depois de uma denúncia das autoridades ambientais norte-americanas) ter instalado em mais 11 milhões de veículos um software fraudulento que permitiu falsear durante vários anos os resultados dos testes das emissões poluentes.

Desde então, estes sistemas passaram a estar sob escrutínio apertado das autoridades em vários países e a credibilidade da empresa, e do sector automóvel como um todo, tem sido posta à prova.

Nos últimos dias, além do Governo japonês ter anunciado que mandou investigar a Mitsubishi depois de a fabricante ter reconhecido a manipulação de dados ambientais, também a Peugeot Citroen (PSA) admitiu que os seus escritórios foram alvo de buscas do departamento francês de combate à fraude. A empresa liderada pelo português Carlos Tavares assegurou que cumpre as regras ambientais e que está a prestar “toda a colaboração” às autoridades.

Na Alemanha, a chamada às oficinas destes 630 mil veículos inclui empresas do grupo Volkswagen (como a Porsche e a Audi), mas também outras que já estão sob suspeita, como a Mercedes.

Em Fevereiro, a EPA, a agência ambiental dos Estados Unidos abriu uma investigação preliminar sobre as emissões de veículos da marca e, esta sexta-feira, a Daimler (casa mãe da Mercedes-Benz) anunciou que deu início, a pedido do departamento de Justiça norte-americano, a um processo de averiguações interno para detectar eventuais irregularidades.

Enquanto isso, soube-se que a Volkswagen mais que duplicou para 17 mil milhões de euros o valor das provisões que tinha constituído para fazer face aos encargos com indemnizações e processos judiciais associados ao escândalo das emissões.

A empresa anunciou esta semana que chegou a acordo com o departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre as indemnizações a pagar aos proprietários dos veículos com motores a gasóleo manipulados: a fabricante prepara-se para pagar o equivalente a 4400 euros a cada cliente (até agora nada foi anunciado para o caso europeu) e, além disso, assumir os custos de reequipamento dos veículos com software apropriado.

A Reuters escreve ainda que a empresa poderá comprar os automóveis aos proprietários que pretendam desfazer-se deles.

Em causa estarão pelo menos meio milhão de clientes que já têm processos em tribunal contra a Volkswagen.

Os termos finais do acordo só deverão ser conhecidos em Junho, mas a Reuters refere que o custo para a empresa poderá chegar aos dez mil milhões de euros.

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