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Raptos no Bairro do Aleixo, no Porto, acabaram em violentas agressões sexuais. MP acusa por seis crimes
Um armador de ferro, de 34 anos, é suspeito de, durante meses, ter espalhado o terror entre prostitutas que frequentam o Bairro do Aleixo, no Porto. As vítimas foram raptadas, violentamente agredidas e acabaram violadas. Apenas três apresentaram queixa.
Natural de Angola, o indivíduo abordou todas as mulheres nas proximidades daquela zona conotada com o tráfico e consumo de drogas. O arguido foi agora acusado pelo Ministério Público (MP) de Gaia de três crimes de rapto, dois de violação e um de furto. Seis crimes no total.
A primeira investida aconteceu em Setembro de 2008. Pouco depois da meia-noite, Rui C. ofereceu 20 euros a uma prostituta para manter relações sexuais, o que foi aceite. No seu carro, levou-a para a sua casa, em Gaia. Neste local, a mulher consumiu heroína e cocaína e, de seguida, foi intimada a praticar sexo oral. Recusou e pediu para ir embora, o que lhe foi negado. O "cliente" resolveu, então, agarrá-la pelos cabelos e agredi-la até esta aceder a praticar todo os tipos de actos sexuais.
A violência atingiu tamanhas proporções que a mulher sangrou e ainda foi obrigada a limpar o chão com toalhetes. No final, o indivíduo ainda lhe furtou 15 euros e deixou-a sozinha na rua.
Vizinhos alertados com gritos
O segundo caso de que a Polícia Judiciária do Porto teve participação crime ocorreu três meses mais tarde, no dia de Natal.
De madrugada, o indivíduo ofereceu boleia àquela mulher, também no Bairro do Aleixo. Recusou e foi ameaçada com uma pistola, tendo sido obrigada a entrar para a bagageira do carro do agressor.
Daquele local, transportou-a até casa, onde a agrediu a murro e a pontapé, e a violou. Tudo isto sempre com ameaça da arma de fogo, para impedir a mulher de fugir. No final, urinou-lhe na face.
O último caso registado pelas autoridades ocorreu já em Fevereiro de 2009. A vítima foi também apanhada na zona do Bairro do Aleixo, obrigada a entrar num carro e agredida. Porém, chegados a uma casa, em Gaia, e quando o indivíduo se preparava para cometer mais uma violação, a mulher desatou aos gritos, o que alertou os vizinhos e impediu a consumação do crime.
A identificação e localização do indivíduo revelaram-se tarefas complicadas para os inspectores da Polícia Judiciária. De tal modo que a detenção apenas se verificou em Maio passado, após várias diligências infrutíferas destinadas a detectar o paradeiro do suspeito. Interrogado por juiz de instrução criminal, Rui C., de 34 anos, ficou obrigado a permanecer na sua habitação, vigiado por pulseira electrónica - situação em que ainda hoje se encontra.
Jornal de Notícias
Um armador de ferro, de 34 anos, é suspeito de, durante meses, ter espalhado o terror entre prostitutas que frequentam o Bairro do Aleixo, no Porto. As vítimas foram raptadas, violentamente agredidas e acabaram violadas. Apenas três apresentaram queixa.
Natural de Angola, o indivíduo abordou todas as mulheres nas proximidades daquela zona conotada com o tráfico e consumo de drogas. O arguido foi agora acusado pelo Ministério Público (MP) de Gaia de três crimes de rapto, dois de violação e um de furto. Seis crimes no total.
A primeira investida aconteceu em Setembro de 2008. Pouco depois da meia-noite, Rui C. ofereceu 20 euros a uma prostituta para manter relações sexuais, o que foi aceite. No seu carro, levou-a para a sua casa, em Gaia. Neste local, a mulher consumiu heroína e cocaína e, de seguida, foi intimada a praticar sexo oral. Recusou e pediu para ir embora, o que lhe foi negado. O "cliente" resolveu, então, agarrá-la pelos cabelos e agredi-la até esta aceder a praticar todo os tipos de actos sexuais.
A violência atingiu tamanhas proporções que a mulher sangrou e ainda foi obrigada a limpar o chão com toalhetes. No final, o indivíduo ainda lhe furtou 15 euros e deixou-a sozinha na rua.
Vizinhos alertados com gritos
O segundo caso de que a Polícia Judiciária do Porto teve participação crime ocorreu três meses mais tarde, no dia de Natal.
De madrugada, o indivíduo ofereceu boleia àquela mulher, também no Bairro do Aleixo. Recusou e foi ameaçada com uma pistola, tendo sido obrigada a entrar para a bagageira do carro do agressor.
Daquele local, transportou-a até casa, onde a agrediu a murro e a pontapé, e a violou. Tudo isto sempre com ameaça da arma de fogo, para impedir a mulher de fugir. No final, urinou-lhe na face.
O último caso registado pelas autoridades ocorreu já em Fevereiro de 2009. A vítima foi também apanhada na zona do Bairro do Aleixo, obrigada a entrar num carro e agredida. Porém, chegados a uma casa, em Gaia, e quando o indivíduo se preparava para cometer mais uma violação, a mulher desatou aos gritos, o que alertou os vizinhos e impediu a consumação do crime.
A identificação e localização do indivíduo revelaram-se tarefas complicadas para os inspectores da Polícia Judiciária. De tal modo que a detenção apenas se verificou em Maio passado, após várias diligências infrutíferas destinadas a detectar o paradeiro do suspeito. Interrogado por juiz de instrução criminal, Rui C., de 34 anos, ficou obrigado a permanecer na sua habitação, vigiado por pulseira electrónica - situação em que ainda hoje se encontra.
Jornal de Notícias