Portal Chamar Táxi

Está a ser construido aquele que será o melhor hospital do mundo

Feraida

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Fev 10, 2012
Mensagens
4,160
Gostos Recebidos
2
Um novo complexo hospitalar ligado ao Instituto Karolinska, uma das melhores escolas médicas e onde são atribuídos os prémios Nobel da Medicina, vai redefinir os cuidados de saúde na Suécia.

O projecto define o espaço físico como essencial para o bem-estar do doente, a par da eficiência médica e científica. A medicina translacional é o pano de fundo.



O Novo Karolinska Solna, na capital sueca, vai estar ligado por uma passadeira ao Instituto Karolinska, um dos centros de pesquisa médica mais reconhecidos e avançados da Europa.

Meia centena de professores desta instituição escolhe todos os anos os vencedores dos Prémio Nobel de Medicina, entregues em Estocolmo.

O novo complexo vai albergar 2.500 investigadores que trabalharão lado a lado com médicos, pacientes e indústria farmacêutica, naquilo que será um dos primeiros centros do mundo onde a medicina translacional é uma realidade.

Entenda-se por medicina translacional o processo de encontrar soluções científicas para problemas reais e sem aparente solução à vista.

Ou seja, é a transferência de resultados de investigação básica para a investigação clínica com benefícios para a comunidade.

"Estocolmo pretende tornar-se a região do mundo que liderará a pesquisa em saúde humana e qualidade de vida", preconiza um cartaz do hospital, sem desmerecer outros centros médicos de fama mundial.

O novo hospital universitário, 100% público, terá ainda uma cooperação estreita com a indústria.

O centro já assinou acordos com empresas como a Boston Scientific, GE Healthcare, Philips Healthcare, Olympus, Siemens e Getinge.

"O custo dos cuidados de saúde está a aumentar muito. E nós vemos que temos interesses comuns com a indústria para melhorar os processos. Não queremos simplesmente comprar uma máquina, queremos comprar a máquina e o compromisso do fabricante em melhorar os processos com o doente", explica a biotecnóloga Annika Thoresson, do centro de inovação deste complexo hospitalar, citada pelo El País.

Cerca de 1% do equivalente a 1,5 mil milhões de euros, o valor orçamental do projecto, destina-se a obras de arte: esculturas, pinturas e objetos de design salpicados pelo hospital, até no teto das salas de raio-X.

"A arte e a cultura em todas as suas formas têm tanto efeitos preventivos como curativos.

No novo hospital a arte desempenhará o seu papel", resume Gunnar Bjursell, um biólogo molecular do Instituto Karolinska, interessado na fusão entre a neurociência com a área das humanidades.

Estará pronto em 2016.

Fonte
 
Última edição:
Topo