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Estados Unidos da América (E.U.A.)

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Com 9.37 milhões de km2 de área e cerca de 309 milhões de habitantes, os Estados Unidos são:
- O 4º maior país em área total;
- O 5º maior em área contínua;
- O 3º país em população.
A área dos Estados Unidos da América é de aproximadamente 7.825.267,3 km2 sendo que são terra emersa. O Alasca, separado dos Estados Unidos contíguos pelo Canadá, é o maior Estado com 1,5 milhões de km2. O Havai, um arquipélago no Pacífico central, a sudoeste da América do Norte, tem pouco mais de 16.000 km2.
Os Estados Unidos com a sua grande extensão e variedade geográfica, inclui a maioria dos tipos de clima:
- A leste do meridiano 100 Oeste, o clima varia de continental húmido no norte a subtropical húmido no sul.
- A ponta sul da Florida é tropical, assim como o Havai.
- As Grandes Planicies a oeste do meridiano 100 são semiáridas.
- Grande parte das montanhas ocidentais são alpinas.
- O clima é árido na Grande Bacia.
- Desértico no sudoeste.
- Mediterrânico na costa da Califórnia.
- Oceânicos nas costas do Oregon e de Washington e sul do Alasca.
- A maior parte do Alasca é subárctico ou polar.
Climas extremos não são invulgares: os países do Golfo do México são propensos a furacões e a maioria dos tornados do mundo ocorrem no interior do país, principalmente no Centro-Oeste dos E.U.A.
 
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Vida selvagem e Recursos Naturais

Os Estados Unidos são considerados um país com uma diversidade de fauna e flora:
- Cerca de 17.000 espécies de plantas ocorrem nos Estados Unidos e no Alasca, e mais de 1800 espécies de plantas são encontradas no Havaí, algumas das quais ocorrem no continente.
Os Estados Unidos são o lar de mais de:
- 400 espécies de mamíferos;
- 750 espécies de aves;
- 500 espécies de répteis e anfíbios.
Cerca de 91.000 espécies de insectos tem sido registados.
 
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Expansão da Nação

O país é uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do mundo, produto da forte imigração vinda de muitos países.
A economia dos E.U.A. é a maior economia do mundo, com um Produto Interno Bruto (PIB) que em 2008 foi de 14,2 triliões de dólares, o que foi equivalente ¼ do valor do PIB Nominal e 1/5 do PIB Mundial por paridade do poder de compra.


Os nativos americanos foram os primeiros habitantes da América, tendo chegado durante o Pleistoceno, numa série de migrações da Sibéria para o Alasca, através de uma ponte terrestre que se teria formado onde hoje se encontra o Estreito de Bering.

Povos nómadas, espalharam-se por todo o continente americano, ao longo de vários milhares de anos. Após o contacto com os europeus, sofreram uma drástica redução, devido a doenças e guerras.


Os Estados Unidos da América (E.U.A.) foram fundados por 13 colónias do Império Britânico, na costa leste do país, virado para o oceano Atlântico.


No dia 14 de Julho de 1776, foi emitida a Declaração da Independência, que proclamou o seu direito à autodeterminação e a criação de uma União Cooperativa.


Os Estados rebeldes derrotaram a Grã-Bretanha na Guerra da Independência Americana, a primeira guerra bem sucedida da Idade Contemporânea. A Convenção de Filadélfia aprovou a actual Constituição dos Estados Unidos da América em 17 de Setembro de 1787; a sua ratificação no ano seguinte, tornou os Estados parte de uma única república com um forte governo central. A Carta dos Direitos, composta por 10 emendas constitucionais que garantem vários direitos civis e liberdades fundamentais, foi ratificada em 1791.


No século XIX, os Estados Unidos deslocaram as tribos nativas, adquiriram o território da Louisiana à França. A compra da Louisiana, território francês a sul dos E.U.A., sob a presidência de Thomas Jefferson em 1803, quase duplicou o tamanho da nação. A Guerra de 1812, travada contra a Grã-Bretanha acabou num empate, reforçando o nacionalismo norte-americano. Uma série de incursões militares norte-americanas na Florida, levaram a Espanha a ceder esse e outros territórios na costa do Golfo do México em 1819. O Tratado de Oregon, assinado com a Grã-Bretanha em 1846, levou ao controle do governo actual do Noroeste dos Estados Unidos. A vitória norte-americana na Guerra Mexicano-Americana, resultou na posse dos E.U.A. do território da Califórnia e de grande parte do actual Sudoeste dos Estados Unidos. A corrida ao ouro na Califórnia de 1848-1849, estimulou a migração ocidental. As ferrovias entretanto construídas tornaram a deslocalização mais fácil para os colonos e provocaram o aumento dos conflitos com os nativos americanos. A compra do Alasca à Rússia em 1867 completou a expansão continental do país. Em 1893, a monarquia indígena do Reino do Havai do Pacífico foi derrubada no golpe liderado por residentes norte-americanos; os Estados Unidos anexaram o arquipélago do Havai em 1898. A vitória no mesmo ano da Guerra Hispano-Americana demonstrou que os Estados Unidos eram uma grande potência mundial e levou à anexação de Porto Rico, Guam e as Filipinas. As Filipinas conquistaram a independência meio século depois, Porto Rico e Guam permanecem como territórios livres associados aos E.U.A.

Os litígios entre o Sul Agrário e o Norte Industrializado do país sobre os direitos dos Estados e sobre a expansão da instituição da escravatura, provocaram a Guerra de Sucessão (1861-1865). A vitória do Norte impediu a separação do país e levou ao fim da escravidão legal nos Estados Unidos. Na década de 1870, a economia do país tornou-se a maior do mundo. A Guerra Hispano-Americana e a I Guerra Mundial confirmaram o estatuto do país como uma potência militar.

A nação emergiu da II Guerra Mundial como o primeiro país com armas nucleares e como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). Os Estados Unidos e a União Soviética disputaram a supremacia mundial após a Segunda Guerra Mundial, durante o período chamado de Guerra Fria, cujos principais actores a nível militar na Europa foram: Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e o Pacto de Varsóvia. Os Estados Unidos da América promoviam a Democracia Liberal e o Capitalismo, enquanto a União Soviética promovia o Comunismo e uma Economia Planificada.

O fim da Guerra Fria e a dissolução da U.R.S.S., deixaram os Estados Unidos como a única Superpotência do mundo. O país responde por 41% dos gastos militares do mundo, e é um forte líder económico, político e cultural no planeta.
 
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Composição Étnica dos E.U.A.

Os Estados Unidos têm uma população muito diversificada: 31 grupos étnicos tem mais de 1 milhão de membros.

Os americanos brancos são o maior grupo racial:
- Americanos-alemães, irlandeses-americanos, ingleses-americanos, constituem três dos quatro principais grupos étnicos do país;
- Os afro-americanos são a maior minoria racial da nação e o terceiro maior grupo étnico;
- Os asiáticos-americanos são a segunda maior minoria racial do país: os dois maiores grupos étnicos asiático-americanos são chineses americanos e filipinos americanos.

Em 2008, a população norte-americana incluía um número estimado de:

- 4,9 milhões de pessoas com alguma ascendência de nativos americanos ou nativos do Alasca (3,1 milhões exclusivamente de tal ascendência);
- 1,1 milhões com alguma ascendência de nativos do Havai ou das ilhas do Pacífico (0,6 milhões exclusivamente).
De acordo com o censo de 2010, os hispânicos já são mais de 50 milhões nos Estados Unidos.

Segundo os dados do censo dos E.U.A., os norte-americanos que alegaram possuir um antepassado inglês formam o terceiro maior grupo, sendo superado somente pelos americanos de ascendência alemã e irlandesa. Representam 28.290.369 anglo-americanos.

Como a maioria dos grupos de imigrantes, o inglês migrou para os Estados Unidos da América desde os primórdios da imigração, e mais tarde, procurou a prosperidade económica e começou a migrar em grande número, sem apoio estatal, especialmente no século XIX. Isso deixou marcas profundas no país, influenciado o uso da língua, os costumes, a música, a gastronomia, a arquitectura, entre outros.

Em meados do século XIX, os ingleses foram superados pelos imigrantes irlandeses e alemães. Os irlandeses já imigravam para os Estados Unidos desde o século XVIII, na sua maior parte, presbiterianos ou escoceses-irlandeses. A grande onda de fome que assolou a Irlanda na década de 1940 impulsionou um incrível contingente de imigrantes da Irlanda católica. Mais de 1 milhão de irlandeses morreram de fome nesse período. Actualmente, vivem 34.487.790 irlandeses americanos nos E.U.A.

Os alemães e seus descendentes formam hoje, o maior grupo étnico dos E.U.A., somando mais de 50 milhões de habitantes ou 17,1% da população norte-americana. São mais numerosos, inclusive, que os ingleses e irlandeses.

Os primeiros colonos alemães chegaram aos E.U.A. no ano de 1608. Grande número de colonos teutônicos chegaram entre 1680 e 1760. Esses colonos, protestantes na maioria dos casos, fugiram de perseguições religiosas, estabelecendo-se sobretudo no Estado da Pensilvânia e norte de Nova Iorque.

A Pensilvânia tornou-se o destino preferido da emigração alemã durante o século XVIII, recebendo grandes levas de emigrantes entre 1712 e 1775, compondo, neste último ano, já 30% da população do Estado. Outras colónias alemãs foram criadas na Virgínia, Massachusets e Carolina do Norte, incluindo protestantes, menonitas, amish e outras minorias religiosas. No censo de 1790, os alemães constituíam 9% da população branca dos Estados Unidos.

Uma grande massa de emigrantes alemães rumaram para os Estados Unidos entre 1848 e a I Guerra Mundial, período em que entraram aproximadamente 6 milhões de alemães no país, sendo as cidades como Chicago, Detroit e Nova Iorque, destinos bastante procurados, porém, a maior parte dos alemães preferiam se estabelecer na Região Centro-Oeste dos Estados Unidos.

Depois de duas ou três gerações, os germano-americanos se assimilaram ao restante da população norte-americana e aos seus costumes e adotaram rapidamente a língua inglesa como idioma materno. Actualmente, é quase inexistente uma cultura teuto-americana, devido a essa fácil assimilação dos emigrantes alemães dentro dos Estados Unidos.

Alguns Estados americanos possuem uma clara maioria de ascendência alemã:
- Dakota do Norte e Wisconsin possuem, respectivamente, 43,9% e 42,2% de sua população descendente de alemães.
Esses dois estados são considerados os mais alemães dos Estados Unidos, possuindo uma larga população luterana (incluindo também noruegueses e suecos).

É notório, todavia, que os alemães não se mantiveram isolados dentro de seu próprio grupo étnico, e actualmente, a maior parte dos norte-americanos com ascendência alemã também possuem alguma origem escocesa, inglesa e irlandesa, etc. Uma combinação comum é alemão-irlandês, porque estas duas etnias formaram os primeiros grupos grandes de católicos nos Estados Unidos.


Os italianos e seus descendentes formam o 6º maior grupo étnico dos E.U.A, somando 15,6 milhões de habitantes, ou 5,6% da população norte-americana.

Os Estados Unidos começaram a dominar a emigração italiana a partir da década de 1890. Antes disso, a maior parte dos italianos tinha como destino o Brasil ou a Argentina. O factor que contribuiu para a preferência em emigrar para a América do Norte foi a melhor condição de emprego: na América do Sul os imigrantes eram submetidos, na maioria das vezes, a condições péssimas de trabalho, beirando a semi-escravidão no campo. Já nos E.U.A., a grande maioria dos emigrados italianos foram viver nas cidades e nas zonas industrializadas. Apenas uma pequena proporção tornou-se fazendeiros.

Entre 1880 e 1978, emigraram para os Estados Unidos 5,3 milhões de italianos. Apenas os alemães e irlandeses chegaram em maior número. A maior parte dos imigrantes eram camponeses oriundos do Sul da Itália, especialmente da Sicília e da Campânia, e se instalaram, na sua maioria, no Nordeste do país, sendo a cidade de Nova Iorque, o destino preferido. Dominaram bairros específicos (chamados Little Italy) onde podiam se interagir e encontrar comida típica. Esses bairros eram tipicamente favelas construídas com habitações colectivas, com péssimo ou praticamente inexistência de saneamento básico. Os imigrantes italianos chegaram com muito pouco dinheiro e capital, todavia os E.U.A. procuravam a mão-de-obra italiana. Aproximadamente 78% dos imigrantes italianos eram do sexo masculino e cerca de 30% regressou à Itália.[

Os imigrantes italianos na América do Norte, por serem católicos, sofreram diversos preconceitos por parte da população norte-americana. Além disso, pesava a característica étnica dos italianos: sendo a maior parte dos imigrantes oriundos do Sul da Itália, onde predominam os olhos e cabelos escuros, e a pele morena. Os italianos eram considerados imigrantes de segundo escalão por parte da população de origem anglo-saxónica do País.

Devido ao fenómeno da Mafia ter-se espalhado por parte da população ítalo-americana e ter sido popular nos filmes do país, muitos americanos ligavam os imigrantes italianos a facções criminosas. Embora até hoje seja frequentemente estereotipada, a comunidade ítalo-americana conseguiu se integrar quase que completamente nos Estados Unidos e apenas 1 milhão falam o italiano. Além disso, muitos se casaram com não-italianos, principalmente com irlandeses e descendentes.

No censo de 2010, quase 40 milhões de americanos declararam ser negros, afro-americanos ou negros hispânicos.

A maioria dos afro-americanos são descendentes de escravos que foram trazidos da África para a América do Norte e Caraíbas, entre 1609 e 1807, durante o tráfico negreiro. A maioria dos quais chegou no século XVIII. A maior parte era oriunda da África Ocidental e da África Central. Uma minoria é de origem recente, sendo imigrantes da África, Caraíbas, América Central e do Sul.

O primeiro registo da presença de africanos na América Britânica remete ao ano de 1619, sob a condição de trabalhadores não remunerados em Jamestown (Virgínia). Como muitos colonos ingleses estavam morrendo devido às condições adversas a que eram submetidos, aumentou gradualmente a importação de trabalhadores africanos. Por muitos anos, os africanos ficaram numa posição legalmente similar a dos colonos ingleses pobres, pois muitos colonos ingleses tinham que trabalhar de graça em troca da passagem para a América. Os africanos criavam famílias, casavam-se com outros africanos e às vezes se mesclavam com índios e ingleses.

Uma conceção racial da escravidão só se desenvolveu completamente no século XVIII:
- Por volta de 1775, os africanos totalizavam 20% da população das 13 colónias, fazendo deles o segundo maior grupo étnico, depois dos ingleses.
- Por volta de 1860, havia 3,5 milhões de escravos nos Estados Unidos e 500.000 afro-americanos livres.
Em 1863, durante a Guerra Civil Americana (1861-1865) o então presidente dos E.U.A., Abraham Lincoln assinou a Proclamação da Emancipação, que declarava que todos os escravos seriam livres.

Os afro-americanos criaram congregações para eles, como escolas, comunidades e associações civis, para que tivessem um espaço próprio para escapar do controle e da fiscalização dos brancos.

A partir da década de 1940, os afro-americanos organizaram-se para lutar por seus direitos, surgindo aí figuras importantes como Martin Luther King. A discriminação racial por lei só foi abolida definitivamente em 1965, por meio do “Voting Rights Act” que proibiu a supressão do voto dos negros.

Com base numa pesquisa genética, a ancestralidade dos afro-americanos foi assim descrita:
- 58% dos afro-americanos têm ao menos 12,5% de ancestralidade europeia (equivalente a um bisavô);
- 19,6% dos afro-americanos têm ao menos 25% de ancestralidade europeia (equivalente a um avô);
- 1% dos afro-americanos têm ao menos 50% de ancestralidade europeia (equivalente a um pai);
O estudo apontou que na sua maioria, os negros americanos possuem 80% da sua ancestralidade africana subsaariana. Os outros 20% são na sua maioria, oriundos de mistura com europeus e um pouco com indígenas.

A pesquisa genética incluiu afro-americanos famosos: a apresentadora Oprah Winfrey foi submetida à análise e descobriu que sua ancestralidade é 89% africana; 8% índio americano, 3% asiática e 0% europeia. O estudo ainda apontou que Oprah é descendente de escravos trazidos da Libéria e Zâmbia.

Em 1790, os afro-americanos eram 700.000 habitantes - cerca de 19% da população norte-americana. Em 1860, já eram 4,4 milhões de habitantes - cerca de 14%. Em 1900, alcançou a cifra de 8,8 milhões de habitantes.

Em 1910, cerca de 90% dos afro-americanos viviam no Sul dos Estados Unidos, porém um grande número de pessoas passaram a migrar para o norte mais desenvolvido. A Grande Migração, como ficou chamada, durou da década de 1890 a década de 1870. Entre 1916 e 1960, 6 milhões de negros migraram para o Norte.

Por volta de 1990, a população afro-americana alcançou 30 milhões de habitantes, representando 12% da população norte-americana. Actualmente, segundo fontes de 2005, vivem 39,9 milhões de afro-americanos, representando cerca de 13,8% da população norte-americana.

No censo de 2000:
- 54,8% dos negros americanos viviam no Sul dos Estados Unidos;
- 17,6% no Nordeste;
- 18,7% no Centro-Oeste
- 8,9% no Oeste.
Cerca de 88% dos afro-americanos viviam nas regiões metropolitanas em 2000. A cidade de Nova Iorque tem a maior população negra do país; com 2 milhões de negros, o que representa cerca de 20% da sua população total. Os Estados Unidos, ao lado do Brasil, tem uma das maiores populações negras fora da África.

A população afro-americana designa-se da seguinte maneira:
- 39.151.870 afro-americanos (13% da população dos E.U.A.);
- 38.167.719 negros não hispânicos (12,7% da população dos E.U.A.);
- 984.151 negros hispânicos (0,33% da população dos E.U.A.)

Hispânicos e latinos constituem 15,4% da população norte-americana, ou 50 milhões de habitantes, formando o segundo maior grupo étnico americano, depois dos brancos de origem não hispânica. A maioria dos hispânicos tem origens mexicanas (65,5%). Também são numerosos os que tem origem em Porto Rico, El Salvador, Cuba, República Dominicana e Guatemala. A maioria da população hispânica está concentrada no Sul dos E.U.A.

O estereótipo do latino varia de região para região:
- Em Miami (Florida), latino é sinónimo de cubano, enquanto que em Nova Iorque é sinónimo de porto-riquenho, mas no sudoeste americano refere-se a mexicanos.

Para haver uma união dos latinos, tinha que haver um chamariz ou algo que ensejasse essa união. A própria sociedade americana, historicamente racista, passou a forçar os latinos a assumir uma identidade racial. Alguns tentaram se encaixar no lado "Branco" da sociedade americana, tanto que no censo de 2000:
- 80% dos porto-riquenhos declararam ser brancos.
Ser assimilado no lado Branco da sociedade parecia ser o mais vantajoso para muitos hispânicos, tanto que a Associação dos Hispânicos Brancos fez pressão antes do censo de 2000 para que fosse criada uma categoria para eles. Porém, eles perceberam que isso causaria uma divisão na comunidade hispânica, pois a maioria dos hispânicos não conseguiriam se passar por "brancos". Um outro grupo de hispânicos, na maioria porto-riquenhos também, preferiram criar uma identidade "brown" (castanha ou morena), uma identidade que significasse solidariedade e resistência dos latinos. Porém, nem a identidade "branca" nem a "morena" funcionariam para ensejar uma união de latinos. Para muitos, o que propicia a união dos hispânicos não é a raça ou o fenótipo, mas os elementos culturais: língua, religião e tradições familiares, valores culturais, estilos musicais e modo de agir. Essa conceção parte do pressuposto de que ser latino não é pertencer a certa raça, pois o latino seria um grupo étnico que englobaria diversas nacionalidades e raças dentro dele. O censo americano absorveu essa ideia, deixando claro que latino não é raça, mas um grupo étnico

A corrida ao ouro nos EUA, em meados do século XIX, fez com que cerca de 200.000 chineses ocupassem progressivamente postos de trabalho na extração dos minérios, na construção dos caminhos de ferro e na agricultura, contribuindo de forma decisiva para um desenvolvimento mais rápido da nação americana. Uma posterior crise económica fez com que estes trabalhadores fossem perseguidos por movimentos segregacionistas e leis de exclusão que, em 1882, detiveram a imigração de origem chinesa. O recrutamento de trabalhadores japoneses, em 1882, teve os mesmos resultados de perseguição e exclusão, acabando por verem a sua entrada nos EUA restringida em 1908 e apenas autorizada a mulheres, o que provocou o nascimento de uma nova geração de nipo-americanos.

Os imigrantes asiáticos que se seguiram, oriundos da Coreia e da Índia, tiveram o mesmo tipo de tratamento, e em 1924, todos os imigrantes asiáticos passaram a ser considerados "inelegíveis para a cidadania" e impedidos de entrar no país. Até 1934, os filipinos foram os únicos asiáticos a serem aceites no mercado de trabalho com um estatuto especial de cidadãos norte-americanos, até que o seu trabalho deixou de ser necessário, sofrendo depois a mesma sorte de exclusão.

Durante a Segunda Guerra Mundial, os americanos de ascendência japonesa foram detidos e confinados a campos de concentração. Depois da guerra, a imigração asiática esteve sujeita a quotas mínimas de cem pessoas por país e por ano, o que não incluía as "esposas de guerra" dos soldados americanos de origem asiática, que contribuíram para o aumento de famílias interétnicas. A partir de 1965, as quotas de imigração foram alargadas a 20 mil pessoas por país, o que fez com que na década de 80 cerca de 2 milhões de asiáticos imigrassem para os E.U.A. Os refugiados do Vietname, Camboja, Laos, Tailândia e Burma, uma consequência da guerra do Vietname, constituíram um fluxo de cerca de 1 milhão de pessoas, elevando o número total de ásio-americanos para cerca de 7 milhões em 1990, números oficiais.

Existem grandes diferenças também entre os indivíduos de cada nação, sendo que os fluxos mais recentes de imigração apresentam níveis de formação mais elevados do que a maior parte dos seus compatriotas anteriores. A imigração do Japão, em tempos dominante, deixou de ser significativa dado o desenvolvimento económico verificado naquele país.

O reflexo mais visível da cultura asiática na sociedade americana está na gastronomia e nos inúmeros restaurantes chineses, japoneses e indianos que povoam as ruas das grandes cidades. Uma das características das famílias asiáticas é a importância dada à educação e à formação dos seus filhos, mas a reduzida mobilidade social faz com que se dediquem maioritariamente aos negócios da restauração, lojas, hotéis e pequenas fábricas de confeção. Em conclusão, apesar de terem passado quase 200 anos sobre as primeiras levas de imigrantes asiáticos, as suas culturas nunca foram, verificando-se ciclicamente pontos críticos de exclusão e racismo sempre que ocorrem crises económicas.

Os nipo-americanos foram uma das três maiores comunidades americanas asiáticas, mas em décadas recentes tornaram-se a 6ª maior comunidade asiática.
- Aproximadamente vivem 1.204.205 nipo-americanos, incluindo os mestiços.
No censo de 2000, as maiores comunidades japonesas estavam estabelecidas nas seguintes áreas:
- Na Califórnia com 394.896 japoneses;
- No Havai com 296.674 japoneses;
- Em Washington com 56.210 japoneses;
- Em Nova Iorque com 45.237 japoneses;
- Em Illinois com 27.702 japoneses.
Todos os anos, aproximadamente 7000 imigrantes japoneses entram nos portos dos E.U.A., compreendendo aproximadamente 4% da imigração da Ásia; entretanto, a imigração é significativamente menor porque alguns nipo-americanos mais velhos emigram para o seu país ancestral, vivendo a sua reforma.

Os americanos nativos são os povos indígenas da Aérica do Norte que já integravam os Estados Unidos, incluindo partes do Alasca e do Estado-ilha do Havai. Eles compreendem um grande número de tribos distintas, estados e grupos étnicos, muitos dos quais sobrevivem intactos como comunidades políticas.

A colonização europeia levou séculos de conflito com os indígenas nativos da América. A maior parte do registo histórico escrito sobre os nativos americanos foi feita pelos europeus após o contacto inicial. Os nativos americanos viviam em sociedades de caçadores e agricultores de subsistência com os sistemas de valores significativamente diferentes dos colonos europeus. As diferenças culturais entre os nativos americanos e europeus e as alianças entre as diferentes nações, deslocamento de cada cultura levaram a mal-entendidos, grande e duradouros conflitos culturais.

Estimativas da população pré-colombiana do que hoje constitui os Estados Unidos da América, calculavam entre 1 a 18 milhões de índios que viviam nos E.U.A. antes dos europeus.

No início do século XIX, a maioria dos americanos nativos do sul dos E.U.A. foram removidas de suas terras para acomodar a expansão dos colonos europeus.

Actualmente, existem vários grupos de índios a viverem nos Estados do Alabama, Florida, Louisiana, Mississípi, Carolina do Norte e Tennessee. Pela Guerra Civil Americana, muitas nações indígenas americanas tinham sido transferidas a Oeste do rio Mississípi. A maior resistência dos índios americanos aconteceu em forma de Guerras Indígenas, que eram frequentes, até à década de 1890.

Hoje os nativos americanos tem uma relação única com os Estados Unidos da América, porque eles podem ser encontrados como membros de nações, tribos ou bandos de nativos americanos que têm a soberania ou independência do governo dos Estados Unidos. Suas sociedades e culturas ainda florescem no meio de uma maior população que emigrou do continente americano, do africano, asiático, Médio Oriente, e os povos europeus. Aos nativos americanos que não eram cidadãos dos E.U.A. foi concedida a cidadania em 1924 pelo Congresso dos E.U.A.

Actualmente, a composição étnica dos E.U.A. é a seguinte:
- 79,8% Brancos;
- 15,4% Hispânicos;
- 12,8% Afro-americanos;
- 4,5% Americanos Asiáticos;
- 1,0% Nativos Americanos e do Alasca;
- 0,2% Nativos do Havai e das ilhas do Pacífico;
- 1,7% Multirraciais.
 
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Idiomas Oficiais dos E.U.A.

O inglês é a língua nacional. Embora não haja nenhuma língua oficial a nível federal, algumas leis, como os requisitos para naturalização, padronizam o inglês:
- Em 2006, cerca de 224 milhões de habitantes, ou 80% da população com idades entre cinco anos ou mais, falava apenas inglês em casa.
- O espanhol, falado em casa por 12% da população, é o segundo idioma mais comum e a segunda língua estrangeira mais ensinada.
Alguns americanos defendem o inglês como a língua oficial do país, como é em pelo menos, 28 Estados do país. Tanto o havaiano como o inglês são as línguas oficiais no Havai por Lei Estadual.

Enquanto não tem uma língua oficial, o Estado do Novo México tem leis para a utilização dos idiomas inglês e espanhol. A Louisiana tem leis para o inglês e o Francês. Outros Estados, como a Califórnia, obrigam a publicação de versões em espanhol de alguns documentos do governo, incluindo de tribunais.

Vários territórios insulares concedem o reconhecimento oficial para suas línguas nativas, juntamente com o inglês:
- Samoano e chamorro são reconhecidas pela Samoa Americana e Guam, respectivamente.
- Caroliniano e chamorro são reconhecidas pelas ilhas Marianas do Norte.
- O espanhol é uma língua oficial de Porto Rico.
 
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Sociedade Norte-Americana

Cerca de 82% dos norte-americanos vivem em áreas urbanas: Cerca de metade são residentes de cidades com populações superiores a 50.000 habitantes.

Em 2008, 273 cidades tinham populações superiores a 100.000 habitantes; 9 cidades tinham mais de 1 milhão de habitantes; 4 cidades globais tinham mais de 2 milhões de habitantes:
- Nova Iorque (Est. New York): 8.175.133 habitantes;
- Los Angeles (Califórnia): 3.792.631 habitantes;
- Chicago (Illinois): 2.695.598 habitantes;
- Filadélfia (Pensilvânia): 1.526.006 habitantes;
- Phoenix (Arizona): 1.445.632 habitantes;
- San Antonio (Texas): 1.327.407 habitantes;
- San Diego (Califórnia): 1.307.442 habitantes;
- Dallas (Texas): 1.197.816 habitantes.

No terceiro bimestre de 2009, a força de trabalho do país era composta por 154,4 milhões de pessoas. Desses trabalhadores:
- 81% tinham emprego no sector de serviços. Com 22,4 milhões de pessoas, a trabalhar no Governo.
- Cerca de 12% dos trabalhadores são sindicalizados, contra 30% na Europa Ocidental.
O Banco Mundial classifica os Estados Unidos em primeiro lugar na facilidade de contratação e demissão de trabalhadores. As mulheres na sua maioria trabalham fora de casa e recebem a maioria dos diplomas de bacharel.

O Estado Civil dos americanos designa-se da seguinte forma:
-
Em 2007, 58%dos americanos com 18 anos ou mais eram casados;
- 6% viúvos;
- 10% divorciados;
- 25% nunca haviam sido casados.
O casamento homossexualé um tema controverso no país. Alguns Estados permitem uniões civis, em vez do casamento. Desde 2003,vários Estados têm permitido o casamento entre homossexuais, como resultado de acção judicial ou legislativa, enquanto os eleitores em mais de uma dezena de Estados proibiram a prática através de referendos.

De acordo com o United States Census Bureau, a renda familiar média bruta americana em 2010 foi de 49.445 dólares. A média variou de 64.308 dólares entre famílias asiáticas-americanas a 32.068 dólares entre os lares de afro-americanos.

Usando a paridade do poder de compra das taxas de câmbio, a média geral é semelhante ao grupo dos mais ricos países desenvolvidos.

Depois de uma diminuição acentuada durante a metade do século XX, a taxa de pobreza estabilizou-se desde os anos 1970, sendo que:
- Existem entre 11% e 15% de norte-americanos abaixo da linha da pobreza todos os anos e cerca de 58,5% deles passam pelo menos um ano em situação de pobreza entre as idades de 25 e 75 anos.
-
Em 2010, 46,2 milhões de americanos viviam na pobreza, número que subiu pelo quarto ano consecutivo.

O Estado de bem-estar social dos Estados Unidos é um dos menos extensos do mundo desenvolvido, o que diminui a sua capacidade de reduzir a pobreza relativa e absoluta e consideravelmente menos do que a média para os países ricos (embora os gastos sociais per capita públicos e privados combinados sejam relativamente altos).

Enquanto o Estado de bem-estar americano reduza eficazmente a pobreza entre os idosos,presta relativamente pouca assistência para os mais jovens.Um estudo de 2007 da UNICEF sobre o bem-estar infantil em 21 nações industrializadas classificou os Estados Unidos em penúltimo lugar.

Educação.

A educação pública norte-americana é operada por governos estaduais e municipais, sendo regulada pelo Departamento de Educação dos Estados Unidos através de restrições sobre as subvenções federais.
- As crianças são obrigadas na maioria dos Estados a frequentar a escola desde os 6 ou 7 anos (em geral, pré-escola ou primeira série) até aos 18 anos (geralmente até ao 12º grau do final do ensino médio);
- Alguns Estados permitem que os estudantes deixem a escola aos 16 ou 17 anos.
- Cerca de 12% das crianças estão matriculadas em escolas paroquiais ou escolas privadas não sectárias.
- Pouco mais de 2% das crianças fazem ensino doméstico.

Os Estados Unidos têm muitas instituições públicas e privadas de ensino superior competitivas, bem como faculdades de comunidades locais com políticas abertas de admissão. Dos norte-americanos com 25 anos ou mais:
- 84,6% concluíram o ensino superior;
- 52,6% frequentavam alguma faculdade;
- 27,2% recebiam um diploma de bacharel;
- 9,6% frequentavam uma pós-graduação;
A taxa de alfabetização é de cerca de 99% da população.

A Organização das Nações Unidas (ONU) atribui aos Estados Unidos um índice de educação de 0,97, classificando-o na 12ª posição no mundo.

De acordo com a UNESCO, os Estados Unidos são o segundo país com o maior número de instituições de educação superior no mundo, com um total de 5.768, com um ponto médio de 15 por cada Estado. O país conta com o maior número de estudantes universitários do mundo, ascendendo a 14.621.778, correspondente a 4,5% da população total.

Lá encontram-se algumas das universidades mais prestigiosas e de maior fama no mundo:
- Havard;
- Berkeley;
- Stanford;
- Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
São consideradas as melhores universidades do mundo.

Transportes.

Sendo um país desenvolvido, os Estados Unidos conta com uma avançada infraestrutura de transportes:
- 6.465.799 km de autoestradas;
- 226.427 km de vias férreas;
- 41.009 km de vias fluviais;

A maior parte dos seus habitantes utiliza o automóvel como o principal meio de transporte:
- Em 2003, havia 759 automóveis para cada 1000 americanos, em comparação com os 472 automóveis para cada 1000 habitantes da União Europeia no ano seguinte.
-
Cerca de 40% dos veículos pessoais são vans, utilitários desportivos ou camiões leves.

A indústria da aviação civil é totalmente privada, enquanto a maioria dos grandes aeroportos são de propriedade pública.

As quatro maiores companhias aéreas de transporte de passageiros do mundo são norte-americanas:
- Southwest Airlines é a maior companhia de aviação do mundo.
- Dos 30 aeroportos mais movimentados do mundo, 16 situam-se nos Estados Unidos, sendo o mais movimentado deles o Aeroporto Internacional de Atlanta Hartsfield-Jackson.

Enquanto o transporte ferroviário de mercadorias é extenso, relativamente poucas pessoas usam transporte ferroviário em viagens, dentro ou entre as cidades.
- O transporte de passageiros contabiliza 9% do total de viagens de trabalho dos Estados Unidos, comparado aos 38,8% na Europa.
- O uso de bicicleta é mínimo, bem abaixo dos níveis europeus.

Ciência e tecnologia.

Os Estados Unidos tem sido um líder em pesquisa científica e em inovação tecnológica desde o século XIX.
- Em 1876, Alexander Graham Bell conquistou a primeira patente norte-americana para o telefone;
- O laboratório de Thomas Edison desenvolveu o primeiro fonógrafo, a primeira lâmpada incandescente, a primeira câmara de vídeo.
- Nikola Tesla foi o pioneiro da corrente alternada, do motor AC e do rádio.
- No início do século XX, as empresas de automóvei de Ranson E. Olds e Henry Ford promoveram a linha de montagem.
- Os irmãos Wright lançaram o primeiro avião em 1903 - o primeiro objecto sustentado e controlado mais pesado que o ar.
A ascensão do nazismo na década de 1930, levou muitos cientistas europeus, a imigrar para os Estados Unidos. Durante a II Guerra Mundial, o Projecto Manhattan desenvolveu armas nucleares, dando início à Era Atómica. A Corrida Espacial produziu rápidos avanços no desenvolvimento de foguetões, ciência dos materiais e de computadores. Os Estados Unidos também tiveram grande contribuição no desenvolvimento da ARPANET e da sua sucessora, a Internet.
Hoje, a maior parte do financiamento para pesquisa e desenvolvimento, vem do sector privado (64%). Os Estados Unidos lideram no mundo em trabalhos de pesquisa científica.

Os norte-americanos possuem níveis de consumo tecnologicamente avançadosHYPERLINK \l "cite_note-2HYPERLINK \l "cite_noe quase metade dos lares têm acesso à banda larga.

O país é o principal produtor de alimentos geneticamente modificados. Mais da metade das terras cultivadas com culturas transgênicas do mundo está nos Estados Unidos

Os norte-americanos são os maiores espectadores de televisão do mundo:
- O tempo médio em frente à televisão continua a aumentar, chegando a cinco horas por dia em 2006.
- As quatro grandes redes de televisão do país são todas entidades comerciais.

Os norte-americanos ouvem programas de rádio, também largamente comercializado, em média, pouco mais de duas horas e meia por dia.

Além de portais e motores de busca, os sites mais populares no país são:
- Facebook;
- YouTube;
- Wikipédia;
- Blogger;
- eBay;
- Google;
- Craigslist.

Energia.

O consumo energético total do país é de 3,873 biliões anuais, equivalente a um consumo per capita de 7,8 toneladas de petróleo ao ano.
-
Em 2005, 40% da energia provinha do petróleo;
- 23% do carvão;
- 22% de gás natural.
O resto provinha de centrais nucleares e de energias renováveis.

Os Estados Unidos são o maior consumidor de petróleo e gás natural:
- Anualmente são utilizados 19,5 milhões de barris de petróleo e 627,2 milhões metros cúbicos de gás natural.
-
Por outro lado, no país são encontradas 27% das reservas mundiais de carvão.

Durante décadas, a energia nuclear foi mais criticada nos Estados Unidos do que na Europa, devido ao episódio lamentável na central nuclear de Three Mile Island. Em 2007, o governo recebeu múltiplas petições para a construção de novas centrais nucleares, o que poderia significar uma diminuição considerável no consumo de combustíveis fósseis e mudanças na política energética.

Saúde.

A esperança média de vida nos Estados Unidos é de 77,8 anos ao nascer, um ano menor do que o valor global da Europa Ocidental, e de três a quatro anos menor do que as taxas da Noruega, Suíça e Canadá.

Ao longo das últimas duas décadas, a classificação do país em esperança de vida caiu da 11ª posição para a 42ª posição no mundo:
-
A taxa de mortalidade infantil é de 6,37 por 1000, colocando o país também na 42ª posição, atrás de toda a Europa Ocidental.
-
Aproximadamente um terço da população adulta do país é obesa e um terço adicional tem excesso de peso.
- A taxa de obesidade, a mais alta do mundo industrializado, mais do que duplicou no último quarto de século.A obesidade relacionada com diabetes tipo 2 é considerada uma epidemia pelos profissionais de saúde.

A taxa de gravidez na adolescência no país é de 53 por 1000 mulheres, seis vezes superior à da França e quatro vezes superior à da Alemanha.

A legalização do aborto é altamente controversa. Muitos Estados proíbem o financiamento público do processo e restringem o aborto, exigem a notificação parental para os menores de idade e o mandato de um período de espera:
- Apesar de a taxa de aborto estar caindo, a taxa de aborto de 241 por 1000 nascidos vivos e taxa de abortamento de 15 por 1000 mulheres com idade entre 15-44 anos permanecem superiores aos das maiorias das nações ocidentais

O sistema de saúde dos E.U.A. gasta muito mais que qualquer sistema de saúde de outra nação, seja em gastos per capita ou em percentagem do PIB.

A Organização Mundial de Saúde (ONU) classificou o sistema de saúde norte-americano, em 2000, como o primeiro em capacidade de resposta, mas o 37º em desempenho global.

Os Estados Unidos são um líder em inovação médica. Em 2004 o sector não industrial gastou três vezes mais per capita do que a Europa em pesquisa biomédica.

Os Estados Unidos são sede dos melhores hospitais do mundo. Grande parte das instalações médicas são de propriedade privada que contam com alguns subsídios do governo local. Apesar de serem associações sem fins lucrativos, muitos dos hospitais mais importantes estão afiliados a grandes corporações ou faculdades de medicina, que têm feito o possível para albergarem 70% de todos os pacientes médicos do país.

Entre os melhores hospitais do mundo, alguns situam-se neste país:
- Hospital Johns Hopkins;
- Mayo CLinic;
- Massachusetts General Hospital;
- Clínica Cleveland.

Ao contrário de todos os outros países desenvolvidos, a cobertura de saúde nos Estados Unidos não é universal:
- Em 2004, os seguros privados pagaram por 36% dos gastos pessoais de saúde;
- Os pagamentos privados corriqueiros por 15%;
- Os pagamentos federais, estaduais e de governos locais por 44%.
Em 2005, 46,6 milhões de norte-americanos, ou 15,9% da população, eram não segurados, 5,4 milhões a mais que em 2001. A principal causa deste aumento é a queda no número de cidadãos norte-americanos com seguro de saúde patrocinado por empregadores.

A questão de muitos cidadãos norte-americanos não estarem segurados é uma importante questão política. Um estudo de 2009 estimou que a falta de seguro está associada com cerca de 45.000 mortes por ano. Em 2006, Massachusetts se tornou o primeiro Estado do país a ter um mandato de seguro de saúde universal. A legislação federal aprovada no início de 2010 irá criar um sistema de seguro de saúde quase universal em todo o país até 2014.
 
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