Luisao27
GF Ouro
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Durante os anos 70, 80 e 90, o Concorde fez parte do  imaginário das viagens de avião, já que era o único avião comercial de  passageiros capaz de atingir velocidades supersónicas, a uma velocidade  máxima com o dobro da velocidade do som. Mas não foi o único. A União  Soviética queria demonstrar um nível tecnológico comparável ao do  Ocidente, e também criou o seu próprio avião supersónico, o Tupolev  Tu-144, que nunca teve o sucesso do seu oposto franco-britânico.
	
	
	
		
		
		
			
		
		
	
	
		
	
                                                                                                                                
	
O Tu-144 foi pensado para poder partilhar tecnologica com a Força  Aérea, e isso colocou-lhe alguns entraves no desenvolvimento,  especialmente ao nível da refrigeração do motor. O modelo da Tupolev fez  o primeiro voo três meses antes do Concorde, mas só foi entrou em  atividade 22 meses depois deste, em novembro de 1977. Ainda assim, o  avião russo conseguiu atingir a velocidade de Mach 2 em 1970, durante a  fase de testes, antes do Concorde conseguir fazer o mesmo.
 
Duas quedas, uma durante o processo de desenvolvimento e outra quando  estava a caminho de um cliente, em 1978, levaram as autoridades  soviéticas de aviação a ordenar a interrupção de todos os voos  comerciais. O Tu-144 só tinha feito 55 viagens, e passou a ser usado  apenas para transporte de mercadorias, até 1983, quando foi retirado.  Apenas 16 unidades foram produzidas. Uma milionária americana comprou  uma das aeronaves sobreviventes e emprestou à NASA nos anos 90, para  desenvolvimento de nova tecnologia supersónica para aviões comerciais.  Duas estão expostas para serem visitadas pelo público, em Zhukovsky,  Rússia.
	
	
	
		
		
		
		
	
	
		
	
	
	
	
		
		
		
		
	
	
		
	
	
	
				
