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'Estripador' absolvido por falta de provas

florindo

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'Estripador' absolvido por falta de provas

O Tribunal de Júri de Aveiro acaba de anunciar a decisão de absolver José Guedes, do crime de homicídio de uma prostituta em Cacia, em 2000.
Os juízes e os jurados decidiram pela absolvição, por «falta de provas suficientes para condenar o arguido», segundo explicou o juiz-presidente do Tribunal.
A decisão foi unânime entre os sete julgadores – três juízes e quatro jurados. No acórdão, conclui-se que não se provou ter sido José Guedes o autor do homicídio de Cacia, mas também não se provou de forma concludente que não foi ele.
José Pedro Mendes Guedes, de 47 anos de idade, casado, respondia pela acusação de assassínio de uma prostituta na Póvoa de Paço, em Cacia, que foi encontrada morta faz hoje precisamente 13 anos. Segundo refere o acórdão, nas descrições do homicídio que José Guedes fez a Felícia Cabrita, jornalista do SOL, serão mais as contradições com os factos verdadeiros, do que as coincidências com a realidade.
Entre as alegadas contradições está o facto de José Guedes ter dito que a vítima tinha cerca de 30 anos, chamava-se Vanessa e residia em Cortegaça (Ovar). Segundo se assinala ainda no acórdão, na realidade a jovem tinha 18 anos, chamava-se Filipa (não usava o pseudónimo de Vanessa para a prostituição) e morava em Cacia (Aveiro). Além disso, constata-se que o arguido começou por dizer que o homicídio foi no Verão, só que na realidade o assassínio foi cometido em Janeiro de 2000. José Guedes admitiu depois a Felícia Cabrita que tivesse sido em Janeiro, e não no Verão, que teria assassinado Filipa de Melo Ferreira, por estrangulamento.
José Guedes foi também absolvido da acusação do crime de incêndio, por não se provar ter sido ele quem incendiou a casa do vizinho, em 5 de Julho de 2006. Segundo o acórdão, não ficou provado em julgamento que esse incêndio, ocorrido no Bairro da Biquinha, em Matosinhos, tivesse origem criminosa.

Libertação e recurso

José Guedes vai sair dentro de momentos em liberdade, do Palácio da Justiça de Aveiro. Estava preso preventivamente desde 24 de Novembro de 2011. Na sala de audiências, a assistir à leitura do acórdão, estão a mulher, Nazaré Guedes, e o filho mais novo, Pedro Joel Guedes. Foi este que disse à jornalista Felícia Cabrita ser filho do ‘estripador de Lisboa’, o que foi confirmado mais tarde pelo próprio José Pedro Guedes em três entrevistas gravadas pela jornalista do SOL, em Matosinhos, testemunhadas pela repórter de imagem Maria Lopes. Ambas testemunharam as confissões, no julgamento, em Aveiro.
Nas alegações finais, a procuradora da República, Marianela Miranda Figueiredo, tinha solicitado a condenação de José Guedes, mas sem quantificar qual a pena que pretendia, tendo considerado que se fez «prova indirecta» de ter sido o arguido o autor de crime de homicídio qualificado (cuja moldura penal oscila entre 12 e 25 anos de prisão). E pediu «ousadia sentencial» aos juízes e jurados, no sentido de condenarem José Pedro Guedes.
O Ministério Público vai recorrer para o Tribunal da Relação de Coimbra desta absolvição.

Não será o estripador de Lisboa

Os três assassínios de prostitutas em Lisboa, ocorridos na década de 90 encontram-se já todos prescritos, pelo que José Guedes não foi julgado por esses crimes, que assumiu perante as jornalistas, mas depois negou às autoridades. Durante o julgamento, o arguido remeteu-se sempre ao silêncio.
Na avaliação que fez, o Tribunal de Júri considerou ainda que não poderia ter sido José Guedes o ‘Estripador de Lisboa’, dado que os pormenores dos três crimes não coincidem com aqueles que o arguido contou à jornalista Felícia Cabrita.
Segundo os juízes e os jurados, não coincidem no essencial os pormenores revelados por José Guedes à jornalista, quanto aos assassínios de Maria Valentina Lopes, Maria Fernanda Matos e Maria João Santos (cometidos entre 31 de Julho de 1992 e 15 de Março de 1993, o primeiro e último na Póvoa de Santo Adrião, Odivelas, e o segundo na zona de Entrecampos, em Lisboa).

Fonte: SOL
 

Fonsec@

In Memoriam
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Set 22, 2006
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Esta Felicia Cabrita em busca de protagonismo saiu lhe o tiro pela culatra e meteu o homem dentro, quero ver agora se ele não lhe mete um processo.

Quis-se armar em "Sherlock Holmes" dos jornalistas e saiu-se mal, fez meia dúzia de reportagens e já pensava que era a maior, bastava vê-la toda emproada na televisão. Era como se estivesse a dizer nunca conseguiram descobrir o estripador e eu consegui.

Nunca acreditei que este fosse o estripador, creio que qualquer pessoa em estado normal via que aquela confissão era uma treta e influenciada pela própria jornalista na forma como conduzia a entrevista.

Claro que ele não foi julgado por esses crimes mas se tivesse cometido o outro pelo qual foi julgado não iria confessar, porque ao contrario dos outros este não tinha prescrito e seria condenado.
 

mjtc

GF Platina
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Fev 10, 2010
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A verdadeira identidade do estripador de Lisboa nunca virá a descobrir-se: seria um traseunte anónimo frequentador de prostitutas da noite ou um motorista de pesados de passagem???
 
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mjtc

GF Platina
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Fev 10, 2010
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Quem era o Estripador de Lisboa?

A polícia e a imprensa portuguesa baptizou de "Estripador de Lisboa", este seria killer, autor do assassínio de três mulheres portuguesas entre 1992 a 1993. Existe forte suspeita que ele também seja responsável por outros dois crimes semelhantes em 1990 na mesma região, o que aumenta em três anos (1990 a 1993) a actuação do criminoso.

No entanto em 2011 apareceu um suposto suspeito que alegou ter sido o autor dos crimes atribuídos ao "Estripador de Lisboa". Seu nome: José Pedro Guedes, de 46 anos, foi detido pela suspeita de ter assassinado e esventrado as três prostitutas na capital devido à vontade do filho em participar no reality show Secret Story - Casa dos Segredos 2.

José Guedes confessou detalhes dos assassinatos ao site Sol, antes ser detido. A história viria a provar-se fraudulenta tratando-se de uma brincadeira de mau-gosto de José Pedro Guedes. No entanto, apesar das provas que o ilibam dos crimes ocorridos em 1992, ficou por apurar o envolvimento ou não do senhor José Guedes no caso do homicídio da prostituta Filipa Ferreira.

As Vítimas do Estripador de Lisboa:

A primeira vítima foi Maria Valentina, de 22 anos, conhecida como "Tina", que foi encontrada na manhã do dia 31 de Julho de 1992, atrás do barracão, num pinhal perto da Póvoa de Santo Adrião. A investigação permitiu saber que ela sofreu golpes de faca entre o tórax e a barriga, sendo em seguida estrangulada, esventrada, cortada e removido os seus órgãos internos, entre os quais, o coração, partes do fígado, intestinos e a vagina, deitada num banho de sangue.

A segunda vítima foi Maria Fernanda, de 24 anos, encontrada perto da Estação Entre Campos, em Lisboa, de manhã cedo, em 2 de Janeiro de 1993, por trabalhadores das obras da ponte ferroviária, no barracão do estaleiro das obras da dita ponte (na época, a ponte ferroviária Entre Campos estava em construção). Foi também estrangulada, esventrada, cortada e teve os mesmos órgãos internos removidos da primeira vítima, que incluía o coração, partes do fígado, intestinos e a vagina, mas desta vez, teve os seios removidos.

A terceira e última vítima foi Maria João, de 27 anos, encontrada em 15 de Março de 1993, a 100 metros do local da primeira vítima, na Póvoa de Santo Adrião. Tal como as vítimas anteriores, ela foi estrangulada, esventrada, cortada, os mesmos órgãos internos removidos da segunda vítima e os seios, mas desta vez, quase todos os órgãos foram removidos, incluindo o pulmão inteiro da vítima.

Todas as vítimas eram jovens, baixas, morenas, prostitutas, toxicodependentes, seropositivas e curiosamente usavam o mesmo nome inicial de Maria, e que tinham em comum, o facto de terem sido vítimas do mesmo modo de operandi: foram rasgadas com um objecto afiado que não era faca, mas possivelmente bisturi.

Maria Valetina, mas conhecida como "Tina", era prostituta de 22 anos, frequentava a zona das Avenidas Novas em Lisboa – Técnico, as Avenidas Defensores de Chaves e 5 de Outubro.

Maria Fernanda era prostituta de 24 anos e frequentava habitualmente apenas em Entre Campos.

Maria João era prostituta de 27 anos, era residente em Santo António dos Cavaleiros e morava sozinha com dois gatos, sendo companheira de Tina, a primeira vítima.

Segundo o médico-legista José Sombreireiro, da época dos crimes, o perfil do Estripador encaixa num solitário, sem relações com as vítimas e acima de qualquer suspeita. Sem erros, o estripador nunca foi apanhado e os crimes deste criminoso podem ser considerados crimes perfeitos.

Segundo José Sombreireiro, as vítimas estavam vivas quando foram esventradas, apenas inconscientes devido a fortes pancadas na cabeça, praticadas pelo estripador, que arrancou o coração, fígado e pulmões e demorou-se junto delas, mas nem assim deixou vestígios. Mantinha os rostos das vítimas intactos e nunca limpou o sangue. Os três crimes foram cometidos de noite, provavelmente na madrugada, o que explica a ausência de testemunhas.

Apesar das investigações, apontando os três crimes semelhantes, não houve crimes contra prostitutas nos meses e anos que se seguiram. Apesar das evidências dos crimes, poucas ou nenhumas provas foram encontradas no local: nenhum sangue (excepto o das vítima), cabelos, pegadas ou pedaços de luvas do estripador. A polícia tinha alguns suspeitos, mas nenhuma prova contra eles.

Crimes semelhantes no estrangeiro!

As investigações da Policia Judiciaria (PJ) apontaram semelhanças com outros crimes em 1990, na mesma região, quando outras duas mulheres, também prostitutas, foram assassinadas e os corpos foram encontrados tendo sido usado métodos semelhantes ao do Estripador de Lisboa.

Em Março de 1993, dois agentes do Federal Bureau of Investigation (FBI) estiveram em Lisboa, após o terceiro homicídio. Traziam fotos e relatórios sobre crimes idênticos de New Bedford, no Estado do Massachusetts (E.U.A.) em 1988, onde existe a maior comunidade portuguesa dos Estados Unidos. O FBI relacionou os crimes do estripador com mortes semelhantes naquela cidade americana.

Para o FBI, a teoria é que ele seja membro da comunidade portuguesa de New Bedford, que tinha deixado a cidade e o país para vir a Portugal, tendo concretizado os crimes e regressado ao Estados Unidos onde trabalhava.

Alguns dias depois, a PJ prendeu um suspeito, mas foi logo solto por falta de provas. Mas em Portugal, os corpos das vítimas foram brutalmente mutilados e isso não aconteceu em New Bedford. Os dois agentes do FBI retornaram aos EUA, sem terem descoberto nenhuma ligação dos crimes do estripador português aos crimes de 1988.
A identidade do assassino nos Estados Unidos permanece desconhecida.

Entre 1993 a 1997, houve também quatro crimes semelhantes em quatro países europeus: Holanda, República Checa, Dinamarca e Bélgica. As autoridades europeias suspeitam que o serial killer de Lisboa pode ter sido um motorista de camião de longo curso. O facto é que estes crimes nos quatro países europeus nunca foram resolvidos.

Assassino da Rodovia New Bedford!

O assassino da Rodovia New Bedford nunca foi identificado, mas as autoridades acreditam ser responsável pelas mortes de nove mulheres e os desaparecimento de mais duas mulheres nas proximidades da cidade de New Bedford, no Estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, de Abril a Agosto de 1988, nas quais as vítimas foram encontradas entre Julho de 1988 e Abril de 1989.

O assassino agiu na região de New Bedford, onde vive a maior comunidade portuguesa nos Estados Unidos. Todas as vítimas eram americanas com ascendência portuguesa, sendo prostitutas ou toxicodependentes.

As Vítimas Norte-Americanas:

Debra Madeiros, de 30 anos, que foi vista pela última vez pelo namorado em 27 de Maio de 1988, só foi encontrada em 2 de Julho do mesmo ano, quando seu esqueleto parcialmente vestido foi descoberto por um motorista que parou para urinar perto de uma rampa de saída em Mass Route 140. Só foi identificada em Fevereiro de 1989.

Nancy Pavia, 36 anos, que desapareceu em 11 de Julho só foi encontrada em 30 de Julho quando o corpo em estado de decomposição foi descoberto por outro motorista que parou para urinar perto de uma rampa de saída da I-195. Foi a primeira a ser identificada em Dezembro de 1988.

Deborah DeMello, 34 anos, que desapareceu no mesmo dia da Nancy Pavia em 11 de Julho, só foi encontrada em 8 de Novembro, quando os seus restos mortais foram descobertos perto do local da Nancy Pavia em 30 de Julho, onde tinha sido encontrada.

Dawn Mendes, 25 anos, que desapareceu em 4 de Julho só foi encontrada em 11 de Novembro, três dias depois da Deborah DeMello, quando foi descoberta por uma equipa de trabalho ao longo da estrada I-195 que deparou com os restos mortais em decomposição.

Deborah McConnell, 25 anos, que desapareceu em Maio e a terceira a desaparecer, só foi encontrada em 1 de Dezembro, quando foi descoberta por uma equipa da polícia que realizava uma pesquisa extensa na pista, encontrando o esqueleto completamente vestido, despejado fora da Route I-140.

Rochelle Clifford Dopierla, 28 anos, desaparecida desde Abril e a primeira a desaparecer, só foi encontrada em 10 de Dezembro, quando o esqueleto dela foi descoberto por caçadores na pedreira perto da I-195. Os restos mortais dela foram encontrados perto dos sítios onde Deborah DeMello e a Nancy Pavia, tinham desaparecidas no mesmo dia 11 de Julho, e onde foram encontradas.

Robin Rhodes, desaparecida desde Abril e a segunda a desaparecer, só foi encontrada em 28 de Março de 1989, quando o esqueleto dela foi encontrado fora do sul Mass Rote 140. Os restos mortais dela foram encontrados em frente à mesma estrada de onde a Debra Madeiros, desaparecida em 27 de Maio, foi encontrada em 2 de Julho de 1988.

Mary Rose Santos, 26 anos, desaparecida desde 16 de Julho, só foi encontrada em 31 de Março de 1989, quando seus restos mortais foram encontrados fora da Route 88. É a única vítima não encontrada ao lado ou perto de uma interestadual (foi encontrada ao longo da Rota 88 a quilómetros de New Bedford), mas a semelhança entre o crime e os outros assassinatos tornou óbvio que era o trabalho do mesmo assassino.

Sandy Botelho, 24 anos, desaparecida desde Agosto, só foi encontrada em 24 de Abril de 1989, quando os ossos da vítima foram encontrados ao longo da I-195. Ela era mãe de dois meninos na época do desaparecimento.

Conclusão da Investigação:

A polícia de Massachusetts começou a investigar os crimes em série, interrogou testemunhas e suspeitos, mas nunca conseguiu chegar ao assassino.

O namorado de Nancy Pavia foi dado como suspeito de assassinar Clifford Dopierla, pois foi o último a ver Pavia e ter relação de amizade com Dopierla, mas depois foi absolvido de suspeita dos dois crimes. Mesmo assim, a polícia americana chegou a dois suspeitos por envolvimento directo ou indirectamente antes das mulheres serem mortas.

A conclusão da policia americana seria que provavelmente o seria killer morava na região de New Bedford e era descendente de portugueses nos Estados Unidos, antes de cometer os crimes. Mas até agora permanece um mistério para resolver.
 
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Convidado

GF Ouro
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Jun 2, 2010
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Só de olhar para a tromba dele ,dá vontade de lhe partir o focinho todo ,se eu fosse da familia dessa gente ,este doutor dos violamentos nunca íria dormir descansado e á armas tâo precisas a enorme distancia ,pimba já éras .
 
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